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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Bagunça Rumo a 2019







TRINTA


Rui Rebelo, acompanhado por Pedro Calado, proporciona-nos hoje mais uma divulgação de ensinamentos e esclarecimentos que não devem ser desprezados, pela população inteira e principalmente por quem se interessa por estas coisas da electricidade em pó. São 16 páginas a desbobinar GWh e MW numa gambiarra de 5 eixos a iluminar um caderno de publicidade, agrafado e tudo. 
Ora, sendo o objectivo de Rui, digno presidente da Electricidade da Madeira, trocar por miúdos o projecto de 'ampliação do aproveitamento hidroeléctrico da Calheta', já que os rios de dinheiro em publicidade se destinam exactamente a fazer luz na cabeça de Zé Pagante, permita-me o meu amigo que lhe peça alguns esclarecimentos suplementares.

Não estou a pôr em causa nem política nem capacidades técnicas dos quadros da EM, mas também não quero ficar para aqui a queimar os fusíveis quando os entendidos podem explicar tudo num ápice. Já que estão em maré de levar sabedoria ao povo...
São duas questões práticas que ressaltam do caderno eléctrico de ensinança:
1. No segmento da energia não fornecida, e dado o salto dos 0,29 para os notáveis 29,76 no curto espaço de tempo de 2015 para 2016, não haverá o risco de a futura barragem atingir o meio milhão de toneladas de CO2, contas feitas pelo ar e segundo o critério velocidade da luz?
2. Podem especificar quais são os objectivos da Ilha da Madeira cuja consecução, segundo as escrituras do suplemento agrafado, conta com o papel fundamental da AAHC? E, last but no least, até que ponto o aumento de 76,0 GWh da produção renovável do sistema poderá sensibilizar a companhia de seguros que, mais tarde ou mais cedo, vai descobrir que a montagem daquela engrenagem que explodiu há dias na Vitória, fazendo além dos estragos um ferido grave, foi feita à revelia dos esquemas entregues pela empresa fornecedora dos equipamentos, prevendo-se que alguém vá apanhar um violento choque assim que se chegar ao termo das averiguações?

No resto do caderno, fiquei perfeitamente elucidado.
Uma só questão mais: será grande asneira perguntar para quando é que a EM se abalança a um projecto de fornecimento de luz natural pela internet?


Em jeito de despedida, Fénix deseja um bom ano à Administração da EM, com muitas reduções de CO2, muitos cadernos para o povo andar informado sobre as magnas questões da electricidade, muitas barragens como a do Paúl e muito crescimento de KWh por minuto ao quadrado.

16 comentários:

Anónimo disse...

Ainda não vi esse caderno, pois pela net não se consegue ver ?111
Mas falam na redução do preço da energia?
Ou andamos a pagar caros investimentos como o do Porto Santo-caldo verde, pra nada?
E os funcionários da EM vão continuar a não pagar a energia como o resto do povo?
Ou os funcionários públicos pagam menos impostos por trabalharem no governo?
Essas mordomias do tempo do salazar já lá foram...

Anónimo disse...

A empresa de eletricidade da madeira é um poço de ilegalidades a começar pelas laborais.

Anónimo disse...

Se o MP e a PJ entrassem dentro daquela empresa, a ver as negociatas dos seus administradores seria uma cabo das tormentas, como várias vezes a CDU denunciou e não foi feito nada!

Miguel Silva disse...

Em 2012 ou 2013 perguntei diretamente à UE se apoiava sistemas de aramazenamento de energia do tipo 'ampliação do aproveitamento hidroeléctrico da Calheta'. A resposta foi negativa... e pelo que percebi iria continuar a ser negativa no novo Quadro de Apoios, por isso acho estranho este investimento.

Anónimo disse...

Além disso ainda pagamos energia de borla para os funcionários da empresa, e pagamos um sem número de indivíduos que não fazem rigorosamente nada. Zero de nada.
Avançou a tecnologia, e de que maneira, mas não diminui o número de funcionários. Aquilo tem gente para fazer sombra uns aos outros.
É uma santa casa para muitos.
Se fosse privatizada, era patins para metade.

Anónimo disse...

Se há coisa que me irrita é mete nojo, é a indecência dos cadernos no DN. Porra, todo o Mundo já percebeu que essa porcaria é para comprar as boas graças desse Diário, já ninguém liga ao DN, estamos todos fartos.

Anónimo disse...

E o financiamento ao Administrador para a Fajã dos Padres?
Disse a RTP que aquilo vai voltar para trás (não elevador) mas o dinheirinho.
Também que eu queria ser financiado a quase a 100% e cobrar bilhetes escandalosos...

SIA disse...

O DN não é independente, mas vendido a quem dá mais. vai dando uma no ferro outra na ferradura e comendo do lado do Governo e das autarquias. MAS SEMPRE DINHEIRO PUBLICO.
Depois esse diario dito independente para conseguir essa mama tem "jornalistas" cujos escritos são a CHANTAGEM PERFEITA para esse fim.
Ainda tem quem leia essa folha

Anónimo disse...

Se fosse privatizada, daqui a um ano ou dois estavam a dizer que a privatização tinha sido uma asneira e era preciso reverter o processo!
Era um CTT 2.

Anónimo disse...

O DN é um diário que suga tudo o que pode do erário público.

Anónimo disse...

Estou de boca aberta 😮😮😮😮😮😮😮😮😮😮:
É mesmo verdade que os funcionários da EEM não pagam luz?

Quer dizer que os meus pais pagam a energia de cá de casa e a de lá - lá de casa dos empregados.

Parecem mesmo privilégios do tempo do Estado Novo.



Anónimo disse...

Os funcionários da EEM pagam 50% e estão isentos das taxas.

Anónimo disse...

Não só os funcionários não pagam, como não pagam os funcionários com licença sem vencimento para exercer cargos públicos, como acontece com o presidente da câmara de S. Cruz.
Bem prega frei Tomás. Faz o que ele diz, não faças o que ele faz.

Anónimo disse...

Também houve umas sedes políticas e uma fundação sem pagar elctricidade....
Ninguém fala?

Anónimo disse...

É impressionante a quantidade de barbaridades que aqui são comentadas...Em primeiro lugar, os preços "aplicados" pela EEM aos consumidores é imposta pela ERSE e não pela empresa, bem como a maioria das regras. Em segundo, o que alguns chamam de privilegiados trabalhadores, deviam informar-se melhor relativamente às condições laborais acordadas com a empresa, que não é o mar de rosas como muitos falam por aqui. Relativamente ao não pagar electricidade, é um absoluto absurdo, pois a "única" coisa que não pagam é a taxa de contador. Deveriam pesquisar quais os privilégios oferecidos por outras empresas públicas que andam por aí, e perceber que o que recebem esses funcionários são peanuts. Não se esqueçam depois de lamber as botas desses funcionários quando precisarem de energia e de fazê-los correr para as vossas casas para a repor, mesmo em situações complicadas como foram as do 20 de Fevereiro, em que vi-os a trabalhar em condições muito árduas para que não faltasse energia a ninguém.

Anónimo disse...

Alguém terá de por cobro a esta administração, composta por um bando de incompetentes esfomeados,mas parece que de "costas" largas. pois nem o Ministério Publico os investiga, apesar de várias denuncias!!!?????