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domingo, 28 de janeiro de 2018



Junta de São Roque disponibiliza novo serviço 
gratuito de Mediação de Conflitos


É mais um passo em benefício da população de São Roque. A Junta de Freguesia passa a disponibilizar o serviço gratuito de mediação de conflitos destinado a pessoas que apresentem fracos recursos financeiros. O protocolo de colaboração pro bono foi assinado esta semana pelo presidente da Junta de Freguesia de São Roque, Pedro Gomes, e pelo Mediador de Conflitos, Rui Mendes.

O objetivo, explica Pedro Gomes, é promover a aproximação entre as pessoas em litígio, através de um profissional que irá prestar esse serviço nas instalações da Junta todas as sextas-feiras.
“A resolução de litígios através da Mediação permite a manutenção das relações entre as partes, mostrando-se adequada em casos de conflitos familiares, como uma separação ou um divórcio, em conflitos entre vizinhos e em diferendos entre particulares e empresas”, disse Pedro Gomes, exemplificando com questões comerciais relacionadas com compra e venda de bens ou prestações de serviços.
A mediação de conflitos é uma atividade recente em Portugal, funcionando como alternativa à via judicial, sendo menos onerosa e mais célere, defende Rui Mendes. “A Mediação é um processo de resolução alternativa de conflitos à via judicial, no qual um terceiro interveniente, o mediador, assiste as partes a chegarem a um acordo sobre a disputa. É um processo informal e flexível com grande envolvimento das partes na procura de uma solução para a disputa”, explicou o mediador.
Rui Mendes refere que está provado que pequenos litígios não devem seguir pela via judicial. “Devem ser as próprias partes a resolver os conflitos.” Isto porque para além de entupirem os tribunais, os litígios muitas vezes estão relacionados com falhas de comunicação, que podem demorar anos a serem solucionados, provocando um grande desgaste nas relações interpessoais.
“O mediador não toma partido, não julga, nem opina. Limita-se a ajudar na comunicação entre as partes, com o objetivo de obter um acordo entre elas”, referiu Rui Mendes, salientando que as sessões têm de ser conjuntas, isto é, ambas as partes devem estar presentes.
A presença de advogados, não sendo obrigatório é aconselhável. Para aqueles que não têm capacidade financeira para tal, podem requerer Apoio Judiciário na Segurança Social.
De salientar que o acordo celebrado através do processo de mediação tem força executória nos termos do Art.º nº 703º/1 al.d) do CPC e do Art.º 9º da Lei da Mediação.
As sessões vão decorrer semanalmente na sede da Junta de Freguesia de São Roque, sempre às sextas-feiras, entre as 09h00 e as 12h30. 
Texto JF de S. Roque

6 comentários:

Anónimo disse...

Pro bono fora a publicidade né? Loll

Anónimo disse...

Já existem no Funchal, a cargo do governo regional e do Ministério da Justiça centros para este fim, com decisões obrigatórias. Esta "coisa" é apenas uma brincadeira, que não vai ter consequências nenhumas.

Anónimo disse...

Há gente que nunca vê nada de bom em nada. Santa paciência. Mas que terrinha. Parabéns à Junta de Freguesia pela iniciativa.

Anónimo disse...

Vê- se mesmo que você conhece as populações das zonas altas. Passam a vida a apanhar o autocarro para vir aos serviços do Governo e ao tribunal de arbitragem. Estes serviços de proximidade são vitais para servir a população.

Anónimo disse...

Parabéns ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia de São Roque, que muito faz pela população. É muito acarinhado por todos e merece esse carinho, porque ao contrário de outros: NÃO PROMETE. FAZ!

Anónimo disse...

30/01 13,10h
Sendo assim há que dar formação e urgente ao nosso Presidente do Governo porque caso contrário em 2019 já fomos.