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segunda-feira, 12 de março de 2018



Saúde em Portugal 
a rebentar pelas costuras

NOS AÇORES É ASSIM





Miguel Costa


Quando se trata de picos de gripe parece que os problemas nos hospitais portugueses são todos iguais. Agora, com o pico de gripe nos Açores faltam as camas, faltam as macas. Tal como faltou na Madeira e no Continente
Mas aquilo que falta essencialmente é um plano de contingência que deveria ser elaborado a nível nacional em parceria com as Regiões Autónomas.

Ao que parece a Saúde não é uma prioridade para a António Costa. A Geringonça tem feito da Saúde uma questão secundária em todo o país, gozando com os portugueses de Norte a Sul, do Interior ao Litoral, do Continente às Ilhas. Ao Estado, através dos hospitais públicos, cabe assegurar a Saúde de todos os cidadãos sem exceção, porque todos contribuímos para tal com os nossos impostos.
Mas parece que este mal, transversal a todos os hospitais, não sensibiliza o nosso primeiro-ministro que, só depois do caldo derramado, em que o seu capital político pode ficar risco, corre atrás do prejuízo. (Foi o caso dos incêndios em Pedrogão.)
Entretanto a Saúde corre assim: Na Madeira faltam os tubinhos para o sangue, faltam os recipientes das análises, faltam vacinas, faltam camas, há listas de espera;
Nos Açores as coisas não andam melhor. As cirurgias ficaram todas suspensas, as camas e as macas estão todas ocupadas devido ao pico de gripe.
No que à Madeira diz respeito, penso que sofremos duplamente. Depois de ter admitido que o novo hospital era prioritário, António Costa prometeu, durante uma visita à ilha, o apoio de 50% para a construção do mesmo.
Prometeu, mas até agora ‘bola’. Primeiro desviou os apoios do novo hospital da Madeira para construir três novos hospitais no Continente. Também não incluiu verba alguma no Orçamento de Estado deste ano para o novo hospital na RAM. António Costa teima, ainda, em não devolver à Região os 16 milhões de euros que deve, referente aos subsistemas de saúde, que se calhar resolviam muita coisa na Saúde madeirense.
Custa-me a aceitar que, por questões de cores partidárias, António Costa não apoie a Madeira porque a cor política que governa a Região Autónoma da Madeira é laranja e a cor política que governa o País é vermelha.

Isto é preocupante e os madeirenses e porto-santenses deveriam unir-se para fazer ouvir as suas vozes na capital no reino.

17 comentários:

Anónimo disse...

Parece me que a saúde nâo é prioridade nem do Governo da República nem de ninguém. Ninguém é responsável por coisa nenhuma. É ver as urgências do Hospital Dr. Nélio Mendonça, um autêntico caos. Para näo falar do tratamento aos doentes e acompanhantes dos residentes no Porto Santo, então aí é uma novela mexicana. E mais não digo.

Anónimo disse...

Só mesmo quem percebe bola de saúde é que pode insistir na tecla de um hospital novo como solução do problema. Políticos, what else.

Anónimo disse...

Cafôfo, Iglesias e Gouveia teem uma solução milagrosa para saude da Madeira, porque não propõem esse milagre aos seu companheiros xoxialistas do continente e dos Açores????

Anónimo disse...

O mais estranho é o Cafofo não vir aqui comentar que a situação da saúde nos Açores é preocupante e que vai mandar o Glesias mais o Goiveia para resolver o assunto

Anónimo disse...

Só para lembrar que os Açores, devido à sua dispersão territorial, tem 3 hospitais, o mais recente de 2012. num plano de contingência, as cirurgias podem ser transferidas para outra unidade (e lá os transportes aéreos inter ilhas funcionam e bem). Não conheço os cuidados de saúde prestados para fazer comparações e nem esse é o objectivo, mas existem opções.
Por cá, é o que temos, um hospital subdimensionado e outro que ainda não passou do papel, por teimosia e falta de financiamento de lá e de cá.

Anónimo disse...

Quer que os madeirenses e porto-santenses façam ouvir a sua voz?
Então enviem o do Quebra Costas, o principal responsável pelo estado da saúde na região e um dos maiores entraves a não termos uma unidade a funcionar

Luís Calisto disse...

22.58

Desculpem a interferência, mas é pouca coisa.
Este comentador da LPM, com a sessão de sapiência que dá no seu comentário, devia ser contratado pelo Diário dos Açores, a ver se ensina aquela gente sobre a realidade da Saúde na Região socialista.
Quais problemas?! Então e as 9 ilhas, o anticiclone, o Santa Clara com o campeonato em risco...

Anónimo disse...

O Diário de Notícias que é especialista em saúde deveria decruando em vez trazer qualquer coisa sobre o que se passa no continente e nos Açores.

E os senhores Cafofo, Iglesias, Camara e até agora um Vieirinha que peroram, quais doutos, enchidos de sapiência, sobre a saúde da Madeira, não querem dizer nada sobre o que se passo no outro arquipélago e no rectângulo?

Anónimo disse...

Agora até o Tolo do Norte é entendido em saúde. E saem-lhe bacoradas como uma diarreia mental.
O problema da saúde é igual em todo o país. O sistema existente faliu, não tem qualquer sustentabilidade, e é preciso criar um novo.
E o que se pede aos nossos políticos, todos, é que apresentem ideias e propostas para um novo sistema de saúde, e não dizer banalidades que todos conhecemos, das macas nos corredores, da falta disto e daquilo, e a falar do novo hospital, que em vez de resolver problemas ainda os aumentará.
Vejam se trabalham.

Anónimo disse...

Não tem nada a ver com o tema, mas para demonstrar que os cafofianos e o seu líder Prof. Mentiras são uma cáfila de mentirosos, vejam o que se passou com os museus municipais.
O Prof. Mentiras anunciou que aqueles museus passavam a ter entrada gratuita, que a cultura estava ao serviço de todos, e patatipatata e todas aquelas frases feitas de demagogia corrente. Tudo com grandes parangonas no independente DN.
O que realmente aconteceu. Não só as entradas não passaram a ser gratuitas, como o preço dos bilhetes foi aumentado. E claro, agora sem uma única linha no DN.
Agora aguardo o des(mentido) da LPM.

Joelo disse...

Não é preciso ser especialista em Saúde para perceber que o modelo é que está errado. A Saúde falha no país todo. É só ver os noticiários. O que é preciso é parar de dar de mamar a meia dúzia, e isto serve também para o país todo, e virar baterias para o que é importante para a sociedade.

Anónimo disse...

Cá nada! E eu a pensar que nem havia gripe em território socialista!

Anónimo disse...

O hospital da Ilha Terceira está há 3 meses à espera de paracetamol. Pode ser pouco para quem está bem de saúde, mas para quem entra nas urgências com 41º de febre e espera 4 horas para ser atendido, é uma eternidade.
Sei que na Madeira as coisas não estão melhores, estão até bem piores! Enfim... Portugal, Portugalinho, o que será de nós?

Anónimo disse...

Como, nos Açores ? Nesse Eden socialista também há doenças ? E cancelam cirurgias ?
Aguardemos as explicações dos especialistas Tolo do Norte, Primeiro Damo ou Cobrador da Água. Primeiro têm que pedir instruções ao Glesias para ver o que podem dizer, não vá por azar sair-lhes a boca para a verdade.

Anónimo disse...

Terra santa essa dos Açores

lá é tudo melhor que aqui

Calisto mostro que a Saúde não tem problemas

Ferrys , sem falar os que encalham a ligação para o Continente é uma miragem que nem falam

Anónimo disse...

Lá, nos Açores, aquilo é tão bom que até as vacas dão leite. Tudo obra do PS.

Anónimo disse...

essa dos museus não sabia , mais que atitude de mentiroso