"GOVERNO REGIONAL FOGE À PROMESSA"
No
seguimento da publicação, esta segunda-feira, 7 de maio, da lista de
concorrentes, para a “CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE TRANSPORTE MARÍTIMO
DE PASSAGEIROS E VEÍCULOS ATRAVÉS DE NAVIO FERRY
ENTRE A MADEIRA E O CONTINENTE PORTUGUÊS”, na plataforma eletrónica,
onde é possível ver que concorreu apenas a EMPRESA DE NAVEGAÇÃO MADEIRENSE,
LDA, que integra o Grupo Sousa, o Juntos pelo Povo (JPP), emite os seguintes
considerandos:
1. Em dezembro de 2015, foi publicado pela
Autoridade da Concorrência o relatório “Decisão de Não Oposição com
Condições e Obrigações da Autoridade da Concorrência” (AdC), relativo a uma
operação de concentração de empresas, que consiste na aquisição da totalidade
do capital social da Portline Containers Internacional, S.A. (“PCI”) pela
sociedade Via Marítima, Lda. (“Via Marítima”), empresa que integra o Grupo
Sousa.
2. Na sequência da análise efetuada, a AdC
considerou que a operação de concentração é suscetível de redundar em efeitos
coordenados e, nessa medida, é passível de resultar em entraves significativos
à concorrência efetiva na rota Continente – RAM. Nesse dossier, a empresa em causa apresentou um documento de
compromissos, com base no qual se obriga, perante a AdC, a abster-se de
apresentação de proposta para a operação tipo ferry na rota Continente – RAM, no quadro da consulta ao mercado
atualmente em curso para o transporte misto de passageiros e mercadorias entre
o Continente e a RAM em operação ferry.
3. No entendimento do JPP, a confirmar-se
que a empresa do Grupo Sousa tenha vencido o atual concurso do ferry, vem densificar a sua posição, já maioritária,
quer no transporte marítimo, quer na operação portuária (na RAM e em Portugal
Continental).
4. Além disso, o Governo Regional da
Madeira está a fugir deliberadamente à sua promessa de uma linha regular de ferry todo o ano, e a defraudar as
expetativas e os interesses da população madeirense. Promete uma operação para
3 anos, ou seja de 12 meses por ano, mas rapidamente a reduz para 3 meses, com
um valor de 1 milhão por mês. Uma verdadeira benesse para uma operação sazonal.
O secretário-geral do JPP
Élvio Sousa
7 comentários:
Se não há é porque não há.
Se há é porque há.
Decidam-se, ora porra !
Desta vez, estes JPPS perderam o "Tine", Já não dão conta de nada, nem em santa Cruz e Caniço onde ganharam conseguem fazer as coisas, Só rebentam com o que está feito, temos como exemplo a Estrada do Garajau.
É verdade, estão sempre a envenenar as coisas.
Afinal urge perguntar-lhes: querem ou não querem o Ferry?
Vão responder: queremos mas não queremos que fosse os, Sousa.
Resposta: o concurso esteve aberto a todos os interessados. Porque é que não concorreram?
Vão-se catar.
Se não fossem os Sousas em aliança com o Armas não havia ferry para ninguém.
O negócio é tão bom, que mais ninguém concorreu.
E lá se vão gastar 3 milhões do Zé Povinho, que na sua grande maioria nunca porá os pés no navio, para alimentar o ego de governantes e opositores, que durante a campanha eleitoral fizeram desta quimera um cavalo de batalha absurdo.
E agora não se esqueçam de mais tarde fazer novo concurso para além desta demagogia estival, e a estenderem para o ano inteiro.
Se para três meses são 3 milhões, para o ano inteiro serão uns 12 milhões.
A viloada paga.
Estes verdes espalham cartazes por aí a dizer que o Ferry não anda. Agora anda, mas não e o que queriam! Ora porra! Decidam-se! São mais esquizofrénicos que o Presidente dos outros verdinhos...
O grupo Sousa manda e desmanda no nosso governo.
Os membros do governo regional são paus mandados dos sousas.
Veremos os preços que serão praticados nesse ferry canariano que os sousas irão impor. É só comparar com a Naviera Armas quando operou aqui na Madeira.
Preparem-se que os sousas vão roubar-nos.
Ó das 10.59, porque não arranjaste um consórcio para concorrer à linha ferry, para destronar os endiabrados Sousas ?
Falavas com o Farinha e era limpinho, limpinho.
Assim resta-te uma solução. Não viajes no ferry para não seres roubado.
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