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sábado, 12 de maio de 2018



MUDAR COMPORTAMENTOS 
PREMIAR O DESEMPENHO 

A forma como trabalhamos tem vindo a alterar-se ao longo dos anos e isso tem criado  impacto directo nas pessoas e nas organizações. O trabalho está clara e constantemente em evolução, o que significa que estamos a modificar os nossos comportamentos,  com impacto directo nas nossas organizações.
 Não obstante toda esta evolução, lamentavelmente tem sido uma prática mais ou menos habitual e transversal às diferentes estruturas organizativas, seja Governo, Autarquias, Empresas Públicas ou Associações, da mais variada índole, premiar uns tais que, não fazendo coisa nenhuma, fazem e muito pela vidinha deles. Não importa se têm ou não competência, se têm ou não habilitações, se sabem alguma coisa do assunto, o que importa, isso sim, é ocupar o lugarzinho da ordem. E, se este não existe, então cria-se o fato à medida e lá vai disto, ou seja, coloca-se o menino ou a menina no respectivo sítio, ultrapassando tudo e todos, contribuindo, como é óbvio, para um “salutar” ambiente de trabalho nos diversos departamentos onde foram colocados para “desempenharem” funções.

Ressalve-se, no entanto, aqueles que por competência e mérito (e são muitos) desempenham as suas funções de forma exemplar.
Mas, analisando algumas situações caricatas, podemos encontrar diversos tipos de personagens para as quais será interessante prestar alguma atenção ao seu aparecimento e verificarmos a sua evolução:
a) A classe mais antiga, não sendo a mais numerosa, é a dos adjuntos. Bem sei que no meio deste grupo existem pessoas devotadas e competentes, mas a maioria não sabe ao que vai nem o que fazer. Pairam nos gabinetes e sobrevoam os corredores do poder. Levam e trazem informações preciosas para o lançamento da confusão;
b) A classe dos Conselheiros Técnicos foi extinta, ou seja, ninguém quer conselhos seja de que natureza for;
c)   As “Vacas Sagradas”, correspondem aqueles que, aconteça o que acontecer, permanecem eternamente nos lugares de comando. Os Governantes passam e eles continuam. Muitas vezes nem se dá por eles (ou elas),a muitos não se lhes reconhece grande trabalho, e alguns nem sabemos que existem nem o que fazem nem tão pouco a que departamentos pertencem. Mas existem;
d)  Os “Opinadores”, classe que se insinua, veste roupa de marca, que passeia pelos corredores e pelos cafés, que opinam sobre tudo sem saberem coisa nenhuma do que falam. Mas são ouvidos atentamente. Por vezes são confundidos com os “Bufos”;
e)  Os “Bufos”, aqueles que vivem nos cafés e que rapidamente se introduzem num qualquer gabinete, fazendo valer o seu poder de audição, de intriga e de destruição maciça. É uma classe extremamente perigosa. Estão em toda a parte, mas não sabemos exactamente onde;
f)   Os “ Lambe Botas”, elementos que vivem no seio das chefias e que concordam sempre com aquilo que o chefe diz. Muitas vezes são confundidos com os “Sempre em Pé”. De espinha dorsal duvidosa, passam entre os pingos da chuva e não se molham;
g)   Os “Protegidos”, gente que não fazendo parte da estrutura é como se o fizessem e são protegidos em toda a linha. Eles são empresários, trabalhadores do sector privado ou publico com algum relevo, agricultores, comerciantes, etc…  e são considerados gente importante na respectiva localidade. Num passado não muito longínquo alguns eram considerados “Caciques”, classe já extinta. Muitos têm assento em inúmeras associações, sejam de cariz político, desportivo, social ou outro e têm livre acesso aos gabinetes;
h)  Os “Emprateleirados” correspondem a um grupo que tendo desempenhado algum cargo com mais ou menos relevo, por uma razão ou outra foram marginalizados, ostracizados ou crucificados, sendo remetidos para o degredo. Podem ser repescados (ou não) a qualquer momento, dependendo da manutenção ou não de quem governa. É uma classe que tem na sua posse alguns conhecimentos, conhecem os meandros e está permanentemente insatisfeita causando perturbação na estrutura, pelo que convém dar-lhes alguma atenção;
i)   E, por último, a classe mais recente é a classe dos ESPORN, ou seja os Especialistas de Porra Nenhuma. Têm sido nomeados alguns destes Especialistas, para diversos departamentos, passando por cima de tudo e todos, contribuindo com a sua inegável sabedoria para um significativo acréscimo de conhecimentos e competências, a todos os níveis, com efeitos extraordinários numa melhoria significativa do desempenho da Governação, como é fácil constatar.
 Isto assim, sim, é um brinquinho.

K-ESPECIALISTA

4 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns K-Especialista.
Uma notável descrição dos grupos existentes na administração pública e afins, neste nosso país à beira-mar plantado.
É assim de norte a sul, de este a oeste, e nas regiões.

Anónimo disse...

E os assessores encaixam aonde? Parece aquele assessor da Susana Prada que acabou o mestrado em Eng. Eletrotécnica e foi logo para assessor, nada como premiar a inteligência.
A questão é saber para que é a que a Susana quer um especialista em Eletrotecnia... tem medo dos choques?

Anónimo disse...

E o tal Francisquinho do basquete que era assessor num sítio depois surgiraram umas dúvidas mas lá entrou agora para assessor do turismo, mais concretamente para a DRAC.
Ele dá para tudo, do ambiente, para a arte e música, veja-se até que na nomeação em Joram pode ler-se: licenciado e mestre. Lol
Mas pasme-se, só o careca da CMF ê que promete, promove e é visado.
É só rir.

Anónimo disse...

Tal como a engenheira biológica que foi para assessora da Rita dos assuntos sociais. O que se pretende? Fazer o controlo da qualidade da sopa do Cardoso ?
Deixem-se de merdas
O sr Calisto que vá ver o currículo desta avalanche de alminhas que vieram nesta renovação
Garanto-lhe que nunca mais vai abrir a boca.
Cartào laranja ou favores de diferentes nuances ê meio caminho andado