Powered By Blogger

domingo, 11 de março de 2018

Bagunça Rumo a 2019






61


Em casa de ferreiro, espeto de pau
Ou: quando é que deixam de chatear os dirigentes partidários com porcarias da política?




Enviaram-nos fotos a mostrar um certo desmazelo no Porto Moniz, com este reparo: se o Emanuel Câmara percorre os recantos da Região a tratar de covas nos caminhos e leitos de ribeiras maltratados, em vez de desempenhar o papel de chefe dos PSoas como deve ser, já agora que comece lá na terra, tratando também de pequenos-nadas que dão má imagem ao concelho. Veja-se os postais à vista nos reservatórios municipais da porta da vila do Porto Moniz e da Levada Grande.

Vou discordar do Leitor que com estas fotos vem de mansinho levantar a lebre (do sul). Deve ser algum laranjinha ressabiado por estar a ver o seu tacho sob mira dos PSoas, que vão fazer pela vida em 2019. A meu ver, Emanuel está a desempenhar o seu papel mais ou menos, sem grandes rasgos mas também sem ficar muito mal na fotografia. O homem anda calado e quando aparece deixa-nos conhecer as suas impressões sobre os temporais no calhau e nas bananeiras, como fez com as suas análises nos domínios de Célia. Por essas dissertações à TV percebemos que ele até distingue os prós dos contras nas construções amovíveis e inamovíveis em cima do calhau. Ele gasta gasolina, mas vai ao Porto da Cruz ver como é que o pessoal da terra do 'americano' anda de cemitérios, embora para explicar o que viu debaixo dos ciprestes precise de cábula, para não meter os pés pelas mãos. Mas, como ele mesmo disse, o tema dos cemitérios é uma coisa de que todos infelizmente precisamos. Nos intervalos, vai tratando dos pormenores do contrato com o Quim Barreiros para as festas do mar lá na terreola. É esse o dia-a-dia de um homem que tem à sua responsabilidade a governação de um partido, e o tempo não daria para muito mais.
Ou alguém julgava que o cargo de líder do PSoas-Madeira era para tratar de programas eleitorais e definição de estratégias eleitorais para 2019, na luta que se antevê com Albuquerque, Barreto e outros que tais? Ora, nesses assuntos Emanuel não tem que se imiscuir. Trabalhinho não lhe falta, deixem estar. Vai ser preciso muito empenho e estoicismo para defender a patente marca 'porto moniz' do arroz de lapas, porque já andam aí outros investigadores a dizer que esse prato era uma pratada de recurso na Calheta da última década de século XIX. E depois há outras grandes causas nortenhas a não perder de vista. Pelas esquinas começamos a escutar uns zunzuns sobre imitações baratas do panelo - e compete à câmara do Porto Moniz deitar a mão ao Chão da Ribeira, onde por acaso também não escasseiam trutas das boas.
Nem Emanuel tem que pensar em estratégias eleitorais ou programáticas nem tal tarefa deve ser impingida ao Cafôfo, que por sua vez tem a sua missão bem delineada para não haver atropelos de funções com outros operacionais: cabe-lhe fazer selfies com a populaça e apresentar a cremalheira em bom estado nos cartazes a dizer que é tudo pelas PSoas. Quanto aos assuntos de alta política, no projecto que visa montar o mapa cor-de-rosa Rectângulo-Açores-Madeira, tratará o Primeiro Costa, que é perito em dar chuto no rabo em quem atrapalha e depois chegar ao poder sem ganhar eleições.
No caso da Madeira, o Primeiro Sargento que descobriu o caminho marítimo para Portugal já tem pessoal no terreno, incluindo os boys que foram a Lisboa treinar no mundo súcia para virem agora chular a sua terra vendendo-a ao Terreiro do Paço. Está tudo na calha e cada vez há menos cabos soltos. Quando se chegar a altura, Primeiro Costa, feito general de aviário, dirigirá os combates a partir do alto da montanha, transmitindo as ordens não por pombos-correio ou por sinais de fumo, como outrora, mas por sms via tropa fandanga às ordens das Catarinas Mendes e seus lacaios do aparelho.
Em suma, acho que os chefes e futuros candidatos da Esperança para 2019 não estão a  fazer nem mais nem menos do que lhes compete. Alguém acha que Paulo Cafôfo e Emanuel Câmara, bons rapazes e folgazões, são cá pessoas de se meter em política? 
Bem, isto se a Política ainda é o que era nos calhamaços do ensino. Ou por outra, que seja tudo Pelas Psoas.


7 comentários:

Anónimo disse...

E ninguém faz nada? É completamente ilegal canos de água potável estarem à superfície . Ia lá e metia coca se quisesse...
E este tipo de pessoas que não conseguem gerir o concelho mais pequeno da ilha querem tomar de assalto a região ?

SIA disse...

Emanuel camara devia ler o artigo de hoje no DN de Miguel Gouveia para que na sua Camara as pessoas vivessem tão bem como as do Funchal.Se não o fizer vai ficar sem PSoas no seu concelho. Os funchalenses têm tudo, quae nem precsam trabalhar nem os filhos nem preocupaçao com idosos.
Ele Miguel Gouveia é dinheiro para remedios, livros de borla, trabalho para os jovens, Camara á porta, sei lá tanta coisa á borla.
Funchalenses digam o que aquerem que ele dá. Mas de quem é esse dinheiro?
Quem paga isso?
Para quem lê 2 livros por semana, e gosta de citar frases celebres, atrevo-me a citar uma "quando a esmola é grande o pobre desconfia"

Anónimo disse...

Interessante assistir à forma como o Sr.Calisto trata este atentado à saúde pública ? Acha que merece tanta leveza este assunto? Acha que não merece ser tratado como um assunto sério que pode por em causa a saúde da população do Porto Moniz? Fico muito desiludido pela sua escrita neste assunto.

Sou habitante do Porto Moniz e há muito que tentei denunciar esta falta de rigor da câmara...

Anónimo disse...

Coitados destes PS da Madeira, são uns paus mandados sem personalidade nenhuma. Limitam-se a obedecer aos chefes de Lisboa e ao agente Miguel Iglesias que veio lá da Metrópole para mandar na Madeira.

Anónimo disse...

Como as lebres não bebem lá muita água, não é um assunto que interesse o presidente de Câmara do Porto Moniz

Anónimo disse...

Isto comparado com o que se passa em São Vicente não é nada. Ninguém fala em São Vicente porque São Vicente não interessa para nada ou porque não se querem dar ao trabalho? É ver os licenciamentos de obras. A compra da casa do Francisco Clode, as obras da frente mar, os ajustes directos, a camara cheia de funcionários contratados através na empresa Naturnorte que gere as grutas. depois é só seguir o dinheiro. folow the money

Anónimo disse...

Catanho ainda não engoliste a derrota monumental que tiveste