Powered By Blogger

quarta-feira, 7 de março de 2018



FRETES


O CHARTER DE ALBUQUERQUE
E A REVISÃO DO SUBSÍDIO 
DE MOBILIDADE DE COSTA






Miguel Costa

A revisão do subsídio de mobilidade já deveria ter sido feita há muito tempo pelo governo de António Costa. No entanto, o primeiro-ministro de PORTUGAL atirou com a mobilidade de uma parte do país para o fundo da gaveta e continua a tratar os madeirenses e porto-santenses como cidadãos de segunda. Não respeita o princípio da continuidade territorial, que está plasmado na Constituição, só porque somos governados por um partido que não é o seu.

Face aos impasses da geringonça, o governo de Albuquerque decidiu arrancar com um voo charter. O primeiro no Natal: que não teve a adesão esperada porque não foi anunciado atempadamente e a maioria dos estudantes já havia comprado as passagens. O segundo na Páscoa: anunciado atempadamente e esgotado antes mesmo do dia em que era suposto começar a venda dos bilhetes.
Até uma boa iniciativa deste governo regional, que tinha como objetivo minimizar os constrangimentos a que Costa nos submete TODOS OS DIAS, esta gente consegue estragar.
Os chicos-espertos apartidários, do PSD, do PS, do JPP… todos… resolveram usar dos seus conhecimentos nas agências de viagens para assegurar que os seus filhos iriam ter lugar no tal do charter. E as agências acabaram por beneficiar os seus clientes habituais, que no fundo são aqueles que mais viajam e menos precisam de charter.
Quem ganha com esta guerra aberta que António Costa declarou à Madeira? As agências de viagens e a TAP.
Quem perde com esta guerra aberta que António Costa declarou à Madeira? A população, principalmente aquela que realmente precisa.

Fica a minha opinião:
1.       A República tem a obrigação de cumprir a Constituição e respeitar o Princípio da Continuidade Territorial;
2.       O subsídio de mobilidade tem que ser revisto pelo Governo da República com urgência;
3.       O charter assumido pelo Governo Regional não pode ser uma regra, mas sim a exceção.
4.       A continuar com os chater’s excecionais há que impor regras às agências de viagens que queiram vender os bilhetes para esses voos;
5.       A continuar com os charter’s excecionais há que dar prioridade aos estudantes bolseiros, aos mais carenciados.

14 comentários:

Anónimo disse...

Tudo isto está correto, mas tem de haver também um voo do Porto, pois muitos estudantes são do Porto, Braga e Coimbra, tantos ou mais que em Lisboa. Neste caso se os voos só partem de Lisboa, não podem ser os horários anunciados, pois quem vive fora de Lisboa pelas 23h, tem de ficar a dormir em Lisboa, para poder apanhar o comboio no dia seguinte para ir para os respectivos locais de residência, tudo isto implica mais 50 euros adicionais para Lisboa/Porto. Isto é uma sugestão, fica a minha opinião.
Abraço Calisto.

Anónimo disse...

Falem com o cafôfo que ele resolve o problema das viagens, como (não)resolveu as propinas dos estudantes universitários, que tanto prometeu em campanha eleitoral! Estamos entregues a um bando de incompetentes e mentirosos! Mas a viloada merece isto e muito mais!

Anónimo disse...

Estão a haver muitos problemas para os madeirenses terem acesso aos subsídios, a interpretação da lei muda constantemente, os ctt estão sempre a inventar exigências novas e a incutir um rigor militar nos funcionários que processam os pagamentos, os funcionários responsáveis pelo serviço de facturação da tap estão fartos das confusões e estão a tornar-se desleixados e desimportados.

Muitos madeirenses têm estado envolvidos em embrulhadas burocráticas e vários dias de incursões aos ctt, telefonemas e emails com a tap, para conseguirem fazer cumprir com os seus direitos.

Este regime de atribuiçãoestá, a cada dia que passa, a piorar através de pequenas medidas de correcção que os ctt e a tap fazem, a interpretarem aquele documento produzido para regular isto.

Anónimo disse...

Estes charters são meras tentativas de maquilhar um problema bem maior, não exclusivo dos estudantes mas de todos os madeirenses. E se a revisão do modelo de mobilidade depende da república, a criação do modelo atual foi da autoria do nosso governo regional que mesmo debaixo de um coro de criticas insistiu em o implementar esse modelo incompetente castigando os madeirenses.

Anónimo disse...

E lá continua a mentalidade da subsídio-dependência.
Assim não há terra que se desenvolva.
Não vamos lá.

Anónimo disse...

A continuidade territorial deveria ser respeitado pelo retângulo.enquanto o monhé lá tiver somos considerados de 2

Anónimo disse...

O Governo Regional teve uma oportunidade única de fazer um bom modelo de subsidio para os madeirenses finalmente terem mobilidade, mas desperdiçou essa oportunidade. Em vez disso fez uma porcaria de um subsidio que acabou por nos condenar a mais vários anos sem mobilidade. E agora à semelhança do que o Governo Regional faz com quase tudo, mandam as culpas para Lisboa. Porque é que o Eduardo Jesus fez aquela porcaria de subsidio de mobilidade? Ele até se achou no direito de se meter na nossa vida penalizando com 60 dias de espera quem usasse um cartão de crédito.

Esses voos extras não fazem sentido nenhum porque vão sempre haver muitos mais estudantes que não conseguem lugar nesses aviões e portanto serão sempre geradores de mais injustiças.

Anónimo disse...

Pois mas com monhé ou não temos de resolver a situação, votem no Cafofo e verão, nuca mais vai faltar avião. hahaha

Anónimo disse...

O Cafôfo não tem nada que ver com isto. Nada, zero.O anónimo das 16:57 está muito baralhado. Deixe o homem da Câmara em paz. Este modelo de mobilidade foi um lindo trabalho de Passos Coelho com o GR da altura.O governo de cá e o de lá, era tudo do PSD que acharam bem castigar os madeirenses.O Costa herdou esta prenda envenenada, que prejudica os madeirenses e faz a República pagar um dinheirão.Os reembolsos são pagos pelo Governo de lá.
Está-se à espera que isto mude depressa, incluindo as idas e vindas aos CTT que é um calvário.

Anónimo disse...

Como diz o comentador das 16.36, deviam haver 2 voos, Lisboa e Porto, para ser mais ou menos justo.

Anónimo disse...

Bom e quanto aos estudantes do Porto santo ninguem fala,aqueles que eventualmente tiveram a sorte de ter um lugar neste charter, se vier
para casa de barco tem de pagar noite na pensão se não tem que deixar
70 euros na aerovip.
Porreiro pá

SIA disse...

O principio da continuidade territorial não existe. Estamos dependentes das companhias aereas que se quisserem fazem da madeira uma prisao para os Madeirenses. Têm duvidas?

Quando vamos á internet e entramos no site da TAP vemos que os avioes tem lugares o problema é que os preços estão para alem dos 600 euros. Mas lugares existem.A questão entao é, preços caros sempre.

Anónimo disse...

Também deve ter sido o artista do Costa o culpado da barraca das reservas.
Ò homem, deixe-me de histórias, alguém na Secretaria deu com a língua nos dentes e os papás foram com os conhecidos das agências de viagem.
Quanto ao subsídio de mobilidade, foi uma bela m**** negociada com pompa e circunstância por este desgoverno

Anónimo disse...

O Subsidio de Mobilidade deveria ser atribuído apenas a METADE do valor da passagem adquirida e somente com direito a DUAS viagens anuais por Numero de Contribuinte com excessão dos casos dos doentes e estudantes. Assim acabaria esta mamã em que o Governo de Lisboa contribuiu com 34 Milhões o que é muito dinheiro e isso ninguém fala porque é o Costa a pagar.