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sexta-feira, 20 de março de 2020



COVID 19
Call Center da Altice na Madeira
- Agressões aos direitos dos trabalhadores na saúde, higiene e direito à proteção

Na Madeira, o Call Center da Altice continua a laborar. São mais de 180 trabalhadores que, diariamente, em diferentes turnos, (60 trabalhadores por turno) asseguram o normal funcionamento daquele call center.
Na atual conjuntura provocada pelos problemas e formas de contágio do COVID-19, estando em causa a salvaguarda da saúde pública e os direitos fundamentais dos trabalhadores à proteção nos seus locais de trabalho, o PCP chama a atenção para as graves situações de agressão aos direitos dos trabalhadores no call center em questão. Em particular, quanto ao completo descuidado em relação às condições de saúde, higiene e segurança no trabalho.

Atendendo a que aqueles trabalhadores passam grande parte do dia confinados a um espaço fechado; atendendo a que naquele call center são utilizados materiais manuseados pelos colegas do turno anterior, nomeadamente, com  computadores, teclados e ratos comuns e, em algum casos, até são partilhados auriculares; atendendo a que se tratam de materiais  que, segundo a Direção  Geral de Saúde, são considerados - em caso de serem utilizados por uma pessoa infetada pelo vírus  COVID 19 - altamente potenciadores da transmissão da referida doença infecto contagiosa; atendendo a que este é um sector  onde, se houvesse vontade da entidade empregadora, seria possível implementar o teletrabalho; e, sobretudo, porque está em causa uma situação concreta em que tantos trabalhadores são desrespeitados nos seus direitos às necessárias condições de higiene, saúde e segurança no trabalho.
Para o PCP, trata-se de uma empresa face à qual, dada a gravidade da situação, não pode o Governo Regional continuar indiferente.
O PCP decidiu questionar o Governo Regional da Madeira sobre a salvaguarda dos direitos dos trabalhadores no Call Center da Altice na Madeira. Importa saber que medidas as autoridades regionais, com responsabilidades na área do trabalho, irão desencadear no sentido de garantir medidas de segurança e condições sanitárias capazes de salvaguardar a saúde dos trabalhadores?
Tendo em conta esta situação, através do Deputado do PCP na Assembleia Legislativa da Madeira, o Governo Regional será questionado para que se fique a saber se estão, e com que resultados concretos, a ser fiscalizadas as condições de trabalho nos call centres na Região. Serão formalizadas ainda as seguintes perguntas ao Governo Regional: 
1-        Que medidas estão a ser tomadas para garantir o teletrabalho neste sector?
2-    Quais as medidas que estão a ser executadas para garantir que as empresas deste sector cumprirão com as regras estipuladas pela Direção Geral de Saúde?
3- Que orientações estão concretizadas quanto às normas de higiene, saúde e segurança para laborar naquele sector, tendo em conta que os call centers têm um número elevado de trabalhadores confinados a um curto espaço fechado? E que medidas estão a ser tomadas para garantir que a cada trabalhador será assegurado equipamento próprio, pessoal e intransmissível, para desenvolver o seu trabalho?

Pela Comissão Executiva da DORAM do PCP

Funchal, 20 de março de 2020

10 comentários:

Anónimo disse...

o Sr Miguel Sousa, e os amigos dele a que causaram o sentimento de MEDO , agora o Sr Chico Esperto , diz que as pessoas não se manifestam , SABE BEM PORQUÊ!!!!1
agora quer levar para adiante os seus pensamentos???????

e, quando for os interesses de determinados grupos, que são diferentes das ideias do dito cujo?
como é?
podemos nos manifestar?
quando for a favor de uma determinada coisa?
podemos ser ou ter ideias diferentes das dos GOVERNANTES?
ou vamos ser penalizados ? vamos ser PRESEGUIDOS?
como é Sr Miguel ,...
outra coisa , se fosse sua excelência que tivesse fora , ido por exemplo ver um joguinho de bola , pago pelo dinheiro da EMPRESA DE CERVEJAS , por exemplo,
gostaria de ficar abandonado no estrangeiro e/ou acantonado em santa cruz????
viva os que nos calcaram ao longo dos anos , pensa que estamos de mãos e braços abertos para o aplaudir???????
C.J.

Anónimo disse...

boa C.J.

Manuela_a_Lusa disse...

Estão nos proibindo de tudo. É fácil proibir , e como ficam todos os que têm que ficar confinados?

Anónimo disse...

19.44,
Ficam confinados. Como está a acontecer na Europa.

Anónimo disse...

Por aqui estão exigindo que as pessoas saiam dos hotéis e não permitem que os turista viajem de volta aos seus países. Devem ficar confinados exatamente onde?
Em 1976 eu ouvi em Angola a seguinte frase : Os brancos voltam para seus países, os negros ficam na África e os mulatos deitam -se ao mar.

Anónimo disse...

22.33,
Onde é que não estão permitindo que os turistas não regressem aos seus países?
Aqui na Madeira, o Governo tem solicitado às embaixadas que façam o repatriamento dos seus nacionais o mais depressa possível.

Anónimo disse...

ò das 22:33, ou não sabes o que estás a falar (pelo que podes estar a mentir) ou estás a divulgar informação priveligiada (logo, és o regedor do faial).

Se essa informação é verdadeira, o que é que as autoridades desses países vão dizer sobre a Madeira aos seus cidadãos, e às agências de viagens? HÁ VIDA PARA ALÈM DO COVID. IGNORA O HISTÈRICO!
Sim, deve ser fdd fazer parte do grupo de risco.

Anónimo disse...

Então esqueceram dos turistas que estão em cabo verde. Que estão implorando que os tirem de lá e ninguém dá atenção.

Anónimo disse...

Este barrilinho cubano é um oportunista e um zero à esquerda.
Diz 2 batatas em cubanos e a malta já pensa que é um iluminado e letrado.
No serviço e entre associados diz-nos que fez parte da equipa do Braga que há 50 anos ganhou a Taça de Portugal...
Será que o Adão e Perrichon viram-no a juntar bolas no 1º. de Maio?
Calculem a lata do jogador.
Mostre essa foto dessa equipa.
Pensa que todos Madeirenses engolem sapos vivos
Ele que se cuide do Coronavirus e que se resigne á sua essência

Anónimo disse...

17.56
Bem feito, levanta a voz e é logo enxovalhado. Por cá se abate todas aquelas baratas que se levantam do chão. Força que serás compensado.