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domingo, 15 de março de 2020


PLANO DO DIA SEGUINTE

Miguel Albuquerque quer ser o herói do Coronavirus. Já aparecem uns perfis "que nunca tinha visto mais gordos" a apoiar quem o elogia.
Em situações de crise ou de mudança (devido à falta de conhecimento da situação real e falta de segurança quanto à situação futura), não existem decisões certas: só erradas, menos erradas e desastrosas. As decisões de Albuquerque claramente não são desastrosas para o momento da Região. Para o futuro da Região poderão o ser.

Resumo da sequência de eventos
Quinta feira de manhã, Albuquerque decide manter as escolas abertas.

Depois fecha as escolas sem se conhecerem novos dados que justifiquem essa alteração. Albuquerque provavelmente concorda com as massas: não se deve confiar em informação institucional (basta lembrar que quinta-feira Calado declarou que o ordenado ia ser pago integralmente e no sábado declarou que só ia ser pago 66%)
No dia seguinte, sem se conhecerem novos dados, Albuquerque tenta impedir que o vírus entre na Região impondo quarentena aos que aterram no aeroporto. 
Caso o vírus ainda não esteja na Região, o controlo de chegadas bastava, e com a confirmação de um caso positivo, então sim, aplicava-se a primeira (o fecho das escolas) e eventualmente outras.

O Plano do Dia Seguinte do CoronaVirus
A RAM é uma região pequena com fracos recursos, pelo que se fizer igual aos outros, no máximo, obterá os mesmos resultados sendo que a longo prazo o resultado mais provável é a perda total de competividade. 
Por outro lado, o tecido empresarial regional tem diminuta liquidez pelo que tem muita dificuldade em absorver contratempos.
A pequenez regional traz consigo maior manobrabilidade e com isso uma maior capacidade de se adaptar às Mudanças, Evoluções e Revoluções. E é nisto que o Plano do Dia Seguinte se baseia.

Primeira Fase – “Safe Heaven”
Não olhando a despesas, a ideia é manter tudo em funcionamento normal enquanto o tecido empresarial prepara-se para uma nova realidade, e tentando dar a imagem de “Safe Heaven” a nível internacional: “local que aconteça o que acontecer a civilização perdurará”. Com isso pretende-se criar a confiança nos investidores que é na Madeira que poderão ter resguardo em caso de cataclismo mundial, pelo que deverão comprar propriedades. Com isso também serão obrigados a pagar a sua manutenção e impostos.
O plano em termos de medidas significa: 
1) manter tudo em funcionamento. A Administração Pública testaria o trabalho via web, faria conferências via web (para testar o teletrabalho), e teria que criar um plano de autossuficiência da região (comida, medicamentos – penicilina e anestésicos-, energia, etc…) permitindo que a Sociedade Civil participasse na sua elaboração; 
2) informar as empresas das possíveis alterações económicas; 
3) controlar os visitantes, vendendo-lhes a ideia que o GR está a zelar pela sua saúde e interesses, e forçando-os a escolher entre: a) receber um voucher de passagens e hotel desde que regressem aos seus países de origem; b) encaminhando-os durante duas semanas para locais isolados controlados (i.e., casas ou aglomerados de casas turísticas com polícia à porta) com o benefício de receber em seguida o hotel contratado pela duração contratada.
A primeira fase – “Safe Heaven” terminaria com o fim da pandemia ou com a aparição do primeiro caso descontrolado (i.e., de um residente não-sujeito a quarentena).
O custo seria de 40-50 milhões de euros/mês, metade dos quais serão recuperados por via da manutenção da atividade económica (IVA).

Segunda fase- “Total Lockdown”
Nesta fase, todas as instituições de ensino fechariam assim como todas as entidades públicas e privadas fazem um “lay-off” de 2/3 da sua força de trabalho (à exceção das instituições de saúde). Esse lay-off seria pago só pelo Orçamento Regional, uma vez que muitas empresas morreriam (e vão morrer) por falta de liquidez associada a uma diminuição generalizada do consumo. (O tecido empresarial regional baseia-se em venda de serviços e bens de consumo final.)
A venda de imagem da Região como “Safe Heaven” continuaria mas com a nuance que a Madeira tem uma organização superior capaz de manter a sua integridade perante contratempos globais. 
Algumas das medidas identificadas na fase 1 seriam implementadas, especialmente aquelas que permitem o trabalho solitário (como por exemplo, agricultura).
O custo que estimo para esta segunda fase é de 200 milhões de euros/mês, e teria a duração de um mês. De uma maneira ou outra, os custos pela instigação do clima de medo (perda de confiança dos empresários, mudanças de hábitos, custos sociais, depressões, Segurança Social, …) serão superiores a 200 milhões de euros 

Terceira fase- “Business as usual”
Nesta terceira fase, não haveria nenhum caso confirmado de Corona Virus na Região nas últimas duas semanas.
Basicamente, seria deixar os negócios voltarem ao normal, continuar a vender a Madeira como destino “Safe Heaven” e manter algumas das medidas implementadas na fase 2, e promover as restantes medidas descobertas na fase 1.
O investimento feito nas duas primeiras fases seria recuperado a médio prazo com a continuidade do tecido empresarial, e com a implementação de produtos de substituição descobertos na fase 1.
Se o produto “Safe Heaven” funcionar, poderemos ter uma injeção de todos os custos do CoronaVirus na Região equivalente aos custos.

Conclusão
A ideia do “Plano do Dia Seguinte” é sistematicamente preparar a fase seguinte, embora o enquadramento seja sempre impedir a transmissão do CoronaVirus.
A aplicação deste Plano visa criar um sentimento de confiança nos cidadãos e nos investidores que “dê por onde der a Região prevalecerá”, e utiliza a tática “Mutatis Mutandis”: mudar para tudo ficar igual.
É óbvio que este Plano não consegue neste momento ser executado pois:
1- Ninguém confia em Albuquerque, especialmente na sua palavra de “defesa do bem comum” ou “igualdade de oportunidades” – mesmo empresariais. (o diretor que permitiu o furto de pedra continua com o seu tacho).
2- Mostrar mérito é assinalar-se como alvo de destruição para os tachistas, e marcar-se ao destino de nunca passar de “pata –rapada”.
3- As escolas já estão fechadas.
4- As empresas já estão a fechar e a diminuir a sua atividade (i.e., a despedir, e a não pagar fornecedores).

Eu, O Santo

22 comentários:

Anónimo disse...

A pequenez do seu pensamento é a mesma do seu Primeiro-ministro cubana, a de tomat decisões consoante o número de casos...
Miguel Albuquerque vai ficar lembrando, não como um homem sem coragem a agir consoante a propagação, mas sim como um verdadeiro líder em altura de crise que antecipou qualquer propagação tomando estas medidas duras mas muito NECESSÁRIAS.

Esperemos que o seu primeiro-Ministro, senhor Iglesias, tenha o discernimento de fechar o aeoroporto como Miguel Albuquerque e todos o madeirenses (que o senhor não é) querem pelo bem da nossa ilha!

Anónimo disse...

Ó Câncio, se fosses tu a mandar morríamos todos.
Resigna-te à tua inutilidade, já fedes.

Anónimo disse...

A citação xenófoba era desnecessária, revela a sua pequenez moral. nous sommes tout madeirenses. Shame on you

Anónimo disse...

Câncio,
Infelizmente para ti, foste desde há muito infectado por um vírus que não tem cura.
Resume-te à tua insignificância social, e deixa trabalhar quem tem de trabalhar, e os governos tomarem as medidas necessárias.
Incomoda-te o presidente do governo estar a ser assertivo e a tomar decisões difíceis mas necessárias, e que têm a larga aprovação da população.
Problema teu. És um insignificante.
Vai-te tratar.

Anónimo disse...

Calisto, ainda damos tempo de antena a um gajo como este?
Um gajo que percebe de engenharia (civil, hidraúlica, aeroesoacial), jurista expert em todas a matérias, desde o direito do trabalho à constituição, médico/biólogo/virologista, e político. Nem no renascimento tivémos figuras deste calibre. Nem o Einstein.
Santo, a mais perigosa das ignorâncias é a ignorância atrevida. Se calhar o Trump e o Boris é que têm razão. Deixa-se morrer as pessoas, mas a economia não. Repara, achas que mesmo estando a Madeira de portas abertas, o turismo ia ser o mesmo? Achas que a economia ia continuar? A economia parada em toda a Europa, países emissores de turismo com fronteiras fechadas, e a vida ia continuar alegremente até termos muitos casos, e isto estar descontrolado?
Repara, nos casos identificados em Portugal, já se perdeu o rasto às cadeias de infecção. Se podemos aprender com os outros, que seja agora.
A Alemanha, com as medidas por antecipação, já está a baixar a curva do número de infectados.

Anónimo disse...

Já enjoa este Santo com tanta baboseirada. Não sou PSD e mt menos pro-Albuquerque mas graças a Deus que as autoridades cá têm mais juízo que os anormais de Lisboa que vão matar meio país, não tenham dúvidas.

Anónimo disse...

Porreiro! Este cromo, além de jurista, engenheiro e não sei mais o quê também é epidemiologista e economista. Porra, e ninguém no LREC toma uma atitude contra este gajo que mama o seu bom ordenado para passar o dia a dizer asneiras por aqui? E depois ainda reclama a dizer que é perseguido quando mesmo sem fazer nenhum continua a receber o ordenadinho no fim do mês. Viesses para o privado ver como é a vida. Já cansa o constante choradinho. Palhaçada

Anónimo disse...

16.4% da população da Madeira é idosa, 41646 pessoas, certo? Sabem o que significa o covid 19 para esta faixa etária?Os mais jovens e saudáveis estão em risco também (vejam Itália e China) , porque não há meios técnicos para acudir a todos em caso de surto.Fechem aeroporto(apenas aberto para abastecimento e saída e entrada de doentes e casos de exceção). Artigos 21,22,e 27 n1 Constituicao.

Anónimo disse...

Artigo estúpido e viciado, só mesmo um idiota, mesquinho e retorcido para elaborar tão estúpidamente sobre um assunto sério.Em segundo lugar, como todos os idiotas arrogantes, usa termos em língua estrangeira sem a mínima das ideias de como soletrá-los, em resumo:- acorde para o seu protagonismo foleiro, com manias de esperto, dedique-se à pesca ou a lavar o cão!!!!

Anónimo disse...

O Santo só pode ser cubano.

Anónimo disse...

Calisto porque não as vezes,censurar?

Anónimo disse...

As vezes é bom ter um Santo "louco" para abrir os olhos a esta gente "encarneirada" pelo medo e pânico! E onde há medo e pânico não há lugar ao racional: É o efeito de manada!

Anónimo disse...

46 anos após a abolição da censura em Portugal, e a conquista da liberdade de imprensa e de expressão, com o 25 de Abril, é ridículo falar em censura, a menos que haja saudosistas do fascismo e de salazar, como o nosso ditadorzinho Bokassa, que foi educado e instruído nesse regime, e com o 25 de Abril fez a cambalhota como o maior democrata do mundo desde pequenino!

Anónimo disse...

O político com mais sentido de estado neste momento é o Albuquerque, o otimista irritante neste momento é mesmo irritante

Anónimo disse...

Sou contra censura. Mas evitar aquilo que atenta contra a sanidade mental da comunidade, tem o meu acordo de não publicação.
Porque há coisas que são sérias de mais, e em tempo de guerra há que são suspensos.

Anónimo disse...

Xenófoba é esse senhor desrespeitar a Madeira e não fechar os aeroportos. Não merece respeito quem quer que a madeira seja infectada pelo covid-19. Deixe o teclado e só sai porcaria daí

Anónimo disse...

Obrigado, Senhor Presidente Miguel Albuquerque por todas as medidas que tomou, muita força para esta situação que estamos a atravessar e vamos vencer.....





Anónimo disse...

Apesar das boas medidas há no meio de tudo isto muita injustiça. Concordamos com jornada continua,concordamos que, quem tenha filhos vá para casa mesmo com 66%, quem esteja de quarentena receba por inteiro mas,mandar funcionários se revezarem um semana em casa a receber por inteiro é absurdo. Tenho um filho, fico em casa por obrigação recebo 66%,os colegas sem filhos,sem estarem em quarentena ficam cada uma semana a receber por inteiro por capricho. Ridiculo.

Anónimo disse...

Será que ouvi bem.
Funcionarios em casa teletrabalho recebem a 100%
Funcionarios que fiquem a tomar conta dos filhos recebem 66%
Depois criam equipas em que numa semana trabalha uma equipa noutra a outra,recebem a 100% na semana que ficam em casa tenham ou não filhos,estejam ou não de quarentena. Faz sentido?

Anónimo disse...

22.20,
Sim. Faz todo o sentido.

Anónimo disse...

Faz muito sentido, porque uns estão a trabalhar e outros não.
Quem em simultâneo toma conta de filhos e faz teletrabalho, também recebe a 100%.
E os que não podem fazer teletrabalho porque as suas funções não o permitem, mesmo que em casa na medida de redução a 50% nos serviços públicos, também recebem a 100%.
No privado será pior, porque para as empresas cumprirem as regras para acederem ao lay-off, são necessários 3 meses seguidos de redução de 40% da facturação. Até lá, se não houver outros apoios ou a alteração com um regime de lay-off de excepção, aí haverá muitas empresas a estoirar, e o desemprego será inevitável.
Como sempre, os privados não têm a protecção dos que trabalham na função pública.

Anónimo disse...

O escrevinhador deste texto que levante o rabo da cadeira e vá mais os seus trabalhar com os turistas de peito feito.

Isto de dar palpites à frente dum pc é muito fácil, pior é ter de colocar em risco a nossa saúde e a dos nossos familiares a todo o momento só porque uns iluminados acham que deve ser assim. E isto sem direito a seguro de trabalho no caso de ficarmos infectados, pois só temos direito a baixa.

Já hoje li por aí alguns iluminados a defenderem a ideia de que as pessoas de quarentena deviam ir para os hotéis e os trabalhadores da hotelaria tratarem delas.
Muito bom, nós a troco de 600 euros mensais íamos ficar enclausurados a fazer o papel de técnicos de saúde, arriscando a nossa saúde.

É muito fácil mandar palpites com o risco dos outros, em vez de darem palpites cheguem-se à frente. Arrisquem.