Mobilidade: “Madeirenses não são bancos
para adiantar dinheiro ao Estado”
“Os cidadãos madeirenses não são bancos para adiantar dinheiro ao Estado”, disse Paulo Neves, deputado do PSD/Madeira na Assembleia da República, referindo-se ao adiantamento do valor total das passagens aéreas pago pelos passageiros da Região. As declarações do parlamentar foram proferidas hoje à margem de uma conferência de imprensa que decorreu na sede da Rua dos Netos.
Notando que os últimos indicadores dão conta de um aumento “extraordinário” de madeirenses a viajar para o Continente, significando que a mobilidade das pessoas está a funcionar bem, por outro lado aponta que há que rever o subsídio de mobilidade.
“Não há dúvida que há um problema que é o adiamento do dinheiro e isso é uma injustiça. O madeirense deve pagar aquilo a que tem obrigação mas não é um banco para estar a adiantar dinheiro ao Estado.”
Sublinhando que seis meses após a implementação do subsídio de mobilidade, o PSD apresentou novos processos de melhoria para as situações que funcionam menos bem para os passageiros madeirenses, Paulo Neves apontou baterias ao Governo da República e ao PS/Madeira.
“Por nós, PSD, este processo já teria mudado. Mas aqui tem que haver vontade do Governo da República e também dos socialistas da Madeira para que se mude aquilo que está mal”, referiu, elogiando os esforços do Governo Regional da Madeira em encontrar uma solução junto das companhias aéreas.
Paulo Neves lembrou ainda o princípio constitucional da continuidade territorial, no qual os madeirenses não podem aceitar plafonds. “É como a liberdade e democracia: não há o máximo ou o mínimo. Existe. Tem que ser sempre respeitada. Nunca poderemos aceitar plafonds sobre o princípio da continuidade territorial, nem nunca o Governo da República pode dizer que só apoia até determinado valor.”
No entender do deputado do PSD a burocracia e o adiamento do dinheiro ao Estado são os aspetos a corrigir, já que em termos de mobilidade os números demonstram que nunca houve tantos madeirenses a viajar para o Continente como agora. “Não se mexe no que funciona bem, vamos corrigir aquilo que funciona mal.”
Texto: PSD
13 comentários:
É preciso ter lata não foi o seu governo renovadinho junto c o governo de má memória de passos coelho que criou este esquema estapafúrdio???
Foi o governo PSD da Madeira que negociou e aprovou a legislação. Estamos fartos de hipócritas, sobretudo dos hipócritas barbudos
Engrado é que este processo foi negociado pelo PSD Madeira com a coligaçao PSD/CDS do anterior governo da República.
A quanto obrigas (fazer de parvo) para receber o Bom Ordenado no final do Mês.
Este deve julgar que os Madeirenses são todos parvos, vamos lhe enviar uma remessa de espelhos.
Então não foi o SEU GOVERNO E O SEU PEIPIDI TANTO CÁ COMO LÁ que negociaram este acordo?
Se a falta de vergonha pagasse imposto haveria gente que já não tinha espaço para levar o carimbo e este deputadinho que esta a receber um ordenado milionário saído do erário público era um deles.
Por aqui e pelos comentários se verifica que um Politico é um Homem Honesto, não??
Ó senhor deputado, menos.Sofre de amnésia selectiva? Foi o governo da República, de Passos Coelho e o Governo Regional, de Miguel Albuquerque que conceberam essa beleza no que respeita à mobilidade.Se calhar não se lembra que essa desgraça, entrou em vigor a 1 de Setembro de 2015.Para quem teve filhos a ir estudar para fora, logo em Setembro, é o início de uma saga inesquecível.Madeirenses não são bancos para adiantar dinheiro ao Estado, lógico. Porque é que Passos Coelho e Miguel Albuquerque teriam achado que sim?Teriam achado que quem teve uma troika a dobrar, podia levar com mais esta?E colocaram um teto de 400 euros, que em certas alturas é mais uma dor de cabeça.Quem, no seu juízo normal faz uma destas ao povo? O PSD!
É muita falta de vergonha, passar uma mensagem destas.Ao menos assume que é o Estado que paga e não a Região. Resumindo, as viagens dos madeirenses são pagas pelos próprios e pelo Estado, isto é, o governo da República e os contribuintes de lá.Resta agora encontrar uma maneira melhor, para o povo só pagar o que tem de pagar.Porque é que isto tem demorado? Sabe-se lá o que ficou escrito na altura do acordo, entre os Governos e a TAP e mais outras. Desmanchar acordos é complicado.Penso que o sr deputado sabe disso.
Ainda bem que esta Avezinha de deputado do PSD confirma que é os Cubanos que estão a pagar as viagens dos Madeirenses ao Contenente.
se queres mesmo falar de Bancos concentra-te no BANIF! É uma panóplia de explicações infinita que tardam em chegar... Vá... estuda esse dossiê!
Esse Paulo Neves não tem vergonha, foi o governo do partido dele que colocou os madeirenses nesta situação. O Eduardo Jesus lixou os madeirenses com esta treta de subsidio que não nos trouxe mobilidade nenhuma, só nos trouxe dores de cabeça. Portanto foi o governo do Albuquerque que decidiu condenar os madeirenses a vários anos deste sistema ridículo de subsidio, já lá vão quase 3 anos e continuamos na mesma. Esse deputadozinho tem mesmo muita lata.
21,08h
Realmente será que o Politico PAULO NEVES é um Honesto Honesto?
Comentem SFF!
Oh anónimo das 22:24 você tem a lata de dizer que os cubanos pagam as viagens aos madeirenses? Caríssimo, em primeiro lugar aprenda a conjugar o predicado com o verbo e estude. Estude para saber o que significa o princípio da continuidade territorial. Os madeirenses são portugueses com muito orgulho. E como tal têm todos os deveres e direitos que os continentais têm. Fica-lhe mal expor dessa maneira a sua ignorância. Estude português e outras matérias básicas antes de opinar de forma tão baixa.
Então não é o próprio que admite que seis meses depois pediram para alterar a fórmula do subsídio de mobilidade? Pessoas inteligentes alteram fórmulas até atingirem os resultados pretendidos. Os burros insistem na mesma fórmula à espera de obterem resultados diferentes.
Admitir que há coisas que funcionam bem e outras não é sinal de inteligência, flexibilidade e humildade.
Uma coisa é certa: nunca se viajou tanto como agora.
Senhor anónimo das 15:26, alterar fórmulas pode ser fácil, mas não é fácil mexer em concessões. Não se confunda as coisas para branquear.
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