Valorizar o trabalho e os trabalhadores
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·A Candidatura da CDU à Assembleia da República pelo Círculo Eleitoral da Madeira, realizou hoje uma reunião com dirigentes e activistas sindicais, para abordar a alteração da legislação laboral que uniu uma vez mais PS, PSD e CDS para penalizar quem vive da sua força de trabalho.
·A cabeça de lista, Herlanda Amado, proferiu a seguinte declaração:
·“A precariedade laboral, juntamente com as baixas remunerações, é hoje um dos factores que mais promove instabilidade laboral e potenciam a pobreza e a exclusão social.
·Recentemente PS, PSD e CDS na Assembleia da República viabilizaram as alterações à legislação laboral apresentadas pelo Governo da República que, entre outras medidas penalizadoras para os trabalhadores, vem abrir portas ao aumento da precariedade laboral, assim como o alargamento a todos os sectores dos contractos de muito curta duração e o aumento de 90 para 180 dias do período experimental.
·Os vínculos precários afectam principalmente os jovens. Em média um trabalhador com vínculo laboral precário recebe menos 30% a 40% de salário que um trabalhador com vínculo efectivo, assim como um trabalhador com contracto a prazo está mais vulnerável a ser confrontado com o desemprego. Os dados que referimos não incluem os trabalhadores que estão a recibos verdes, que na nossa Região ascendem aos 19 mil trabalhadores, pois, somando esses trabalhadores o cenário é bem mais negativo.
·As alterações à lei do trabalho que o PS, juntamente com o PSD e CDS em coluio com os grandes grupos económicos potenciam o aumento da precariedade laboral.
·Os trabalhadores e o povo não estão condenados à política de exploração e empobrecimento que PS e PSD querem impor.
·A CDU já solicitou a fiscalização sucessiva da constitucionalidade das alterações a lei do trabalho, pois põem em causa o artigo 53º da Constituição que defende o direito à segurança no emprego.
·A CDU defende que a cada posto de trabalho permanente corresponda um vínculo laboral efectivo.”
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Pelo Gabinete de Imprensa da CDU·
·Funchal, 30 de Setembro de 2019
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