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quinta-feira, 26 de setembro de 2019



Originalidades da política madeirense


Até o eleitorado perdeu as eleições






 Os eleitores da Madeira votaram maioritariamente a favor da alteração de cores na governança da Madeira. Mas votaram mal. Se o objectivo era esse, então haveriam que dar maioria absoluta a um só partido da oposição, de modo a evitar os arranjos agora em curso que permitem (em princípio) deixar no arco do poder o agrupamento que pretendiam expulsar.



PSD - sem dar cavaco aos órgãos nem aos militantes





A queda de absoluto para relativo não é novidade. Resultado mais do que expectável. Se Jardim já estava em queda livre em 2013, a maioria absoluta de Albuquerque em 2015 foi por uma unha negra, as autárquicas de 2017 o que se viu e agora só podia ser o que aconteceu. Mas a maioria relativa não é derrota, é vitória - só que vitória relativa.

O que me apraz registar aqui é a ligeireza deste processo eleitoral nas bandas do PSD. Há umas eleições, ainda por cima com um resultado inédito a obrigar a soluções de governo igualmente diferentes. E não se convoca uma comissão política ou um conselho regional extra para uma análise de resultados e da situação nova. 
E até para legitimar o líder face às negociações que se seguem com outra força partidária. Por mais que o líder esteja automaticamente mandatado, nunca vi o PSD-M não reunir a CPR logo a seguir a eleições (e o mesmo com o PS, que também se borrifou para os seus quadros e militantes depois da derrota).
Se houve convocação de órgãos, ainda não houve divulgação suficiente.
Miguel Albuquerque não repete a tradicional maioria absoluta. Um dia teria de ser. Mas mesmo nesse dia que teria de ser é preciso colocar as orelhas à mercê dos militantes.
Ah temos eleições a 6 de Outubro? Mais uma razão para se mexer. Antes que 'apanhem' também nesse dia.
Uma nota para o Porto Santo. O PSD-Funchal não soube que logo no domingo à noite já estavam a pedir a cabeça do Idalino e do Bernardo Caldeira? Pois na segunda-feira ainda foi pior. Aliás, o conflito não pára de crescer. Às tantas, Miguel Albuquerque finalmente decide deslocar-se pela primeira vez à ilha para resolver um problema. Era para ser pelouro das Angústias. Não foi nos 4 anos.


PS - O que vem à rede é peixe 





O PS recebeu os votos do seu eleitorado, correspondentes a uns 10-12 deputados, porque não mostrou ainda valer mais do que isso. Os outros 7-9 deputados resultam comprovadamente do voto útil 'roubado' aos pequenos partidos, mais os habituais abstencionistas que saltaram a terreiro com a missão, não propriamente de apoio ao 'projecto' socialista, mas de mostrar um 'cartão vermelho vivo' ao fossilizado partido laranja.

Mesmo que a votação anti-PSD se repita de domingo a oito, não teremos a certeza se o reforço de votos veio mesmo para ficar no PS. Será preciso esperar por novas legislativas regionais - daqui a 4 anos ou mais cedo, quem sabe.
Aí é que se verá se os trânsfugas do Bloco, da CDU, do PTP, do JPP e do CDS-M se converteram mesmo ao "socialismo" da Tabanca ou se voltam às respectivas casas. 
De recordar que em 2004 o PS de Jacinto Serrão conquistou também 19 assentos. Mas o plenário contava então nada menos de 68 deputados (hoje até parece mentira). Nessas regionais de Serrão, o PS recebeu 37.751 votos, contra os 51.207 de domingo passado. Mas na altura não se falou em voto útil. Além de que a marca de 19 naquela altura do jardinismo foi realmente uma lança em África.
Na prática, o PS actual ainda não está completamente fora do governo resultante das regionais de 22. Nem o PSD consolidou a sua coligação com o CDS nem os socialistas fecharam as contas. Mas este PS-M sai aos seus. O saco de gatos é tramado.
Domingo passado, o candidato independente (depois de 40 anos o PS não arranjou candidato próprio) denunciou-se na "devoção ao PS" pedindo apoio a toda a oposição para formar governo, fosse a extrema-direita, fosse a extrema esquerda. Grandes causas ideológicas povoam aquela cabeça. O que não é diferente de Sócrates e Costa - exemplares que de Soares, Guterres e Sampaio nada têm.
Se as apostas vão para a economia do mar, é natural respeitar o ditado "tudo o que vem à rede é peixe", desde que eu seja o sr. presidente.
Pois é.
O líder do partido (de direito), Emanuel Câmara, bailou em palco, como se tivesse ganho as eleições, abstendo-se porém, o que é espantoso, da habitual intervenção dirigida aos seus militantes e votantes a explicar o falhanço do projecto a que faltavam só uns diazinhos para correr com o PSD. Palavras dele, nas poucas vezes em que falou durante a campanha. Emanuel escapou à intervenção e até à imprensa, dizendo que já não falava das regionais, que no dia seguinte é que falaria e apenas das nacionais de 6 de Outubro! 
E pronto... ponto final. 
Toca a regressar tranquilamente à presidência da Câmara do Porto Moniz, onde aliás perdeu as eleições "pessoais" em toda a linha, excepção feita à freguesia das Achadas, que, sem ofensa, tem uma população inferior à de um beco da minha rua.     
A presidente da Ponta do Sol também cantou e dançou na noite (tão escura) da Praça Amarela, como se não tivesse perdido as três freguesias do concelho. 
Afinal, ganhara apenas uma mesa na freguesia da Ponta do Sol, a dos dissidentes laranja que votam PS para arreliar Rui Marques.
Célia Pessegueiro justificou-se: o povo vota conforme cada tipo de eleição. Pois, mas nestas eleições era preciso que o eleitorado votasse PS, também na Ponta do Sol, porque Ricardo Franco não pode fazer tudo em Machico (idem no Porto Santo).
Mas ora, é mais chique ser secretária regional do que edil no campo. 
Já agora: isto de votar vai-se tornando moderno demais. Agora até se prometem votos a adversários (ou adversárias) no próprio concelho, para as nacionais, prejudicando assim a lista do próprio partido, a troco de os adversários (ou adversárias) ajudarem a fazer pender as negociações de governo para o lado de Cafofo-PS.
Muito bem, eu depois troco por miúdos.


É muito difícil transformar as vitórias morais em poder. Como no futebol. Neste caso, o PS jogou com botas novas, equipamentos vistosos e caros, com a imprensa promovendo o projecto "ganhador" para quatro épocas, treinadores muitíssimo bem pagos, uma federação lisboeta a privilegiar a equipa em prejuízo dos adversários. Mas faltaram os jogadores. É que, também na política, o estilo não marca golos.



A campanha PS, apesar de caríssima, falhou. Passou-se da 'cafofonia' à cafofomania e aos Cafofiascos em série: cada comício cada melro. Agora convém pensar muito, muito. Do estado actual até à cafofobia é uma linha ténue. 
É assim o destino dos epifenómenos que, impelidos pela bacoca idolatria/culto da personalidade, vão por aí fora obcecados pela glória e acabam num estrondoso trambolhão do 'Princípio de Peter' abaixo.
O projecto assente em Cafofo terá mais alguma oportunidade?
Perguntem-lhe a ele. Não foi o novo "inigualável" a dizer que era "agora ou nunca" para depois, tergiversando mais uma vez, apregoar que "isto não acaba aqui"?
Em que ficamos - pergunto eu.



CDS - mais sorte do que juízo





A Rua da Mouraria devia estar estes dias em rebuliço na discussão sobre um congresso extraordinário logo a seguir às nacionais de Outubro, para varrer a liderança que caiu domingo de 7 para 3 deputados. Em vez disso, a Rua da Mouraria vive a euforia da entrada num governo.

Fantástico!

Isto apesar do 'tabu Rodrigues'. Dor de cabeça que tem atormentado tanto o PSD como o próprio CDS, nestes dias. Diz-se que o presidente do Partido pode deixar-se escorregar no parlamento para o lado do PS, estragando a coligação em marcha. Teófilo Cunha diz que tudo o que se diz na rua é especulação. Mas ninguém desmente o berbicacho. E eu posso dizer ao afável Presidente de Santana e secretário-geral do CDS: olhe que não senhor, não é especulação. 

O problema subsiste. 
O que não quer dizer que não acabe em bem para os senhores. Mas continua tremido.
E é curioso: o presidente, figura que estatutariamente deve ser o garante da unidade do partido, o agente dos consensos internos, é precisamente quem está a desestabilizar a Rua da Mouraria justo no momento mais importante da história dos centristas madeirenses.
Se Zé Manel pretende, como se diz, ser Presidente do Parlamento, convém recordar-lhe que esse é um cargo que emana do voto de todos os madeirenses. E não é o partido que tem 3 deputados a representar tal universo.
Perdão. Não é preciso recordar isso ao Zé, que ele sabe.
Enfim. Não fora o PSD dar o trambolhão que deu, o CDS, apesar da boa campanha, estaria agora em estado de sítio. Mais sorte que juízo.


JPP - Um falso lento





O partido dos meus conterrâneos gauleses é como aqueles jogadores considerados 'falsos lentos'. Parecem parados mas andam e fazem andar. Devagar e certo. Têm espaço de manobra. Trata-se de um partido jovem, sem tempo ainda para constituição de uma 5.ª coluna lá dentro que chame os manos - os simpáticos Sousinhas - à atenção. 

Por isso, reúnem o Secretariado Nacional (que é regional), dizem que foi o voto útil a baixar o número de deputados verdes e o que Filipe/Élvio disserem está dito.
Até se podem dar ao luxo de fechar os ouvidos ao canto da sereia socialista - e até da preocupada sereia social-democrata. Não têm pressa para onde vão. Nem sequer para governos.
Alguém, a propósito da curta história dos nossos Verdinhos, já lembrou a fugaz aventura do PRD eanista. Rapazes novos, Filipe e Élvio precisam de ir ler os arquivos da época. Não custa nada conhecer.



CDU - derrota e poder





Edgar Silva beneficiou de não se colar a nenhum dos dois candidatos ao governo regional durante a campanha. Não dava cotovelada no PSD sem dar uma joelhada no PS. E lá aguentou um dos dois deputados que tinha. 
É verdade.
Agora chegar à noite eleitoral com um escorreganço de 50% e cantar vitória, a vitória de retirar a maioria absoluta ao PSD, só pode ter sido bom humor do sagaz líder comunista. Mesmo que o deputado CDU caísse para o PSD na recontagem (chegou a ser hipótese), não haveria maioria absoluta na Rua dos Netos.
Mas veja-se a perversidade da política. 
Se Rodrigues votar com o PS e com os Verdinhos, temos 23 deputados à "esquerda". Ficando 21 do PSD com 2 do CDS, 23 à direita. 
Quem é que fica com a faca e o queijo na mão para decidir?
Mesmo assim, para a CDU serão mais quatro anos a palmilhar a Viana, os Três Paus, o Jamboto, o 1.º de Maio, o 25 de Abril. E não se sai disto. 
Mas também não é fácil, reconheça-se.



Bloco - Um bordado mandado para trás





Antigamente, um dos terrores das bordadeiras era o intermediário chegar à freguesia e, em vez do dinheirinho do "trabalho" entregue no prazo combinado, devolvê-lo para emendar. Pois o eleitorado acaba de mandar para trás o bordado de Guida Vieira, trabalhado à sombra das benesses do poder municipal com produção zero, além dos elogios ao patrão.

A golpada de inscrever militantes na tasca para derrubar Roberto Almada da liderança não resultou na hora da verdade. Ascenção afastou o histórico dirigente, mas agora fica na última linha das acções de rua, envergonhado, como já se viu esta semana. 
Zero deputados é a medalha de um líder que, como outros, devia ter-se demitido no domingo à noite.



PTP - Uma voz que vai para intervalo





Depois de uma evolução pessoal que a lançou para o lote dos deputados mais interessantes do Parlamento, a par de Jaime Filipe, Carlos Rodrigues, João Paulo Marques e algumas social-democratas da nova vaga, e ainda Roberto Almada, Lume, Sílvia Vasconcelos e Gil Canha, o povo castigou Raquel Coelho. 

Deixou-a sem assento parlamentar. 
Preconceitos anacrónicos que já não vale a pena combater. 
A dirigente trabalhista não é de 'atirar a toalha ao chão' e inclusivamente acolheu com desportivismo a 'sacanice' deste eleitorado interesseiro e perverso, lembrando que "não é por morrer uma andorinha que a primavera acaba". 
Aliás, a andorinha não morreu. É só uma pequena migração.



E as Ginjas?


Bem sei que agora o que está a dar é fazer coligações e inviabilizar coligações. Mas os partidos têm gente para tratar de tudo. 

Estamos a chegar ao fim-de-semana posterior ao das eleições e nestes dias todos ninguém ouviu falar dos 'gravíssimos problemas da Saúde'.
Cafofo até bradava, lancinante, que "a Madeira não pode esperar mais". 
Então e as listas de espera? As cirurgias atrasadas? O novo hospital? 
Então e a estrada das Ginjas, que mais dia menos dia faz retirar o título mundial à laurissilva? Já não interessa? 
E o ferry, cujas carreiras se finaram ontem, salvo seja?
E o emprego? E a emigração forçada? E os 80 mil em risco de pobreza? De repente se desagrava tudo?



Costa - nem com a 'dança da chuva'



O nosso simpático Sargentão disse que na Madeira este ano seriam três vitórias em um. 

Pelas minhas contas, já lá vão duas derrotas em três. 
O homem falou na noite eleitoral (ao contrário do líder regional), disse coisas de circunstância, mas não explicou a que psiquiatra recorrerá para se tratar da sua doentia obsessão.
O homem veio cá umas quantas vezes, discursou, prometeu, ameaçou, bailou o baile da chuva em em Machico, riu, abraçou... E averbou a segunda tapona em três. 
Que tenha mais sorte no 6 de Outubro.




Grupo Sousa/EDN - derrotados sempre-em-pé


Sem dúvida que o grande projecto de poder engendrado pelo consórcio Grupo Sousa/Empresa Diário de Notícias apanhou derrota que não esperava. Os concorrentes Avelino Farinha e Pestana têm mais um tempo para respirar. 

Mas já se percebeu que a luta, de resto às escâncaras, para colocar Paulo Cafofo na montra do grande projecto, a dar a necessária e falsa ideia de política à grande golpada, que inclui a RTP-M, não vai parar. Viu-se logo nas horas seguintes aos resultados eleitorais. A luta aberta continua.

Trata-se de um projecto ilegal?
Não. Os empresários envolvidos, mesmo aqueles da EDN, tratam de negócios, por definição. Não é função deles preocuparem-se com códigos deontológicos e tratados éticos em vigor na comunicação social. Este papel cabe aos jornalistas. Daí o conflito natural entre as administrações dos media e as direcções e conselhos de Redacção. Uma guerra salutar que serve para equilibrar a necessidade de informar bem com a urgência na obtenção de receitas para viabilizar os projectos editoriais. 
É claro que desses projectos muitos são de fachada, uma protecção (mal) camuflada de grandes interesses.
De momento, a força está do lado dos patrões. E não apenas neste ou naquele jornal ou televisão. Não apenas nesta terra, naquela ou na outra. 
São imposições dos novos tempos que pedem novo paradigma jornalístico.
No caso, está visto que a luta do consórcio continua. Aposto que a estratégia é vencer os resistentes pelo cansaço. O desgaste já recomeçou. 
Aposto também que será uma questão de tempo. O que é bem feito para este povo.



De papão ao trunfo Autonomia





Os novos cartazes, focados nas nacionais, já estão na rua. O PSD finalmente expõe um out-door que se lê no pouco tempo do semáforo. O anterior, das regionais, tinha lá o programa de governo, a moção do Albuquerque e as páginas amarelas em grego. Não dava tempo a ler a introdução sequer.

Mas o que quero sublinhar é o slogan do novo cartaz laranja: "Autonomia sempre".
E eles a darem-lhe.
Mas eles, todos. Todos, hoje em dia, só querem a autonomia, só querem a autonomia, só querem...
Recorde-se o Leitor do que era a Autonomia em tempos que já lá vão. 
Ergueu-se logo no 25 de Abril, e logo diabolizada pela esquerda. 
Falar em Autonomia era "estar feito" com o PSD e com o Jardim. E era se o atrevido não levasse mesmo com um rótulo de flamista.
Eles lembram-se, eles lembram-se. Mas fazem-se de novas.
Entretanto, por ser uma causa transversal aos Madeirenses, os senhores do PSD apossaram-se de facto da Autonomia e utilizaram-na em proveito próprio. Até incentivavam a oposição a rasgar a Autonomia. A Autonomia rendia tanto que inspirou esta expressão dos laranjas: "os autonomistas social-democratas". 
Não havia outros autonomistas se não os da Rua dos Netos. 
E os da oposição alimentavam a táctica, para parecerem a esquerda que nunca foram. Até hoje, só houve "esquerda".
Chega-se a 2019 e a Autonomia é como que resgatada. Os comícios passam a ter mais bandeiras regionais do que dos partidos. Se antigamente ostentar o azul-amarelo era frete ao jardinismo ou simpatia flamista, agora ai de quem não pegar na bandeira!
E são mares coloridos de Autonomia.
Ide pentear macacos. 



Representante - Que tal meter baixa?





Que se pode esperar de Ireneu Barreto perante a louca situação política regional? O homem recebeu hoje os partidos "com assento" e deve estar de cabeça em água.

Pelo que...
Se não quiser acabar num hospício para deprimidos, aconselho-o a meter férias - nos antípodas, sem tlm e sem computador.
Porque isto vai descambar não tarda nada.

33 comentários:

Anónimo disse...

Excelente análise. É incrível que o único jornalista com capacidade e isenção de análise política escreva para um blogue...o que por um lado explica porque não pago para ler jornais regionais. O DN é chapa gasta, vai continuar a apoiar Cafôfo nos próximos 4 anos e o JM quando faz análise escreve textos insonsos. Com os políticos que temos, o papel deste blogue na vida política da Madeira é cada vez mais importante e já não passo um dia sem vir aqui. Bem haja!

Anónimo disse...

Tenho achado muito curioso o facto de em todas as análises feitas aos resultado das recentes eleições regionais, inclusive a nível nacional, ninguém referir, no que respeita ao enorme salto no número de mandatos dos PS'oas, os 11%, obtidos em 2015, creio, pelo génio da política socialista regional, que continua como uma das grandes promessas deste partido.

Anónimo disse...

Em relação ao Porto santo idalino e Bernardo nada tiveram a ver com a pesada derrota do PSD à culpa foi de meterem o Castro a fazer campanha pelo psd se isso não acontesesse o PSD ganhava as eleições em Porto santo

Anónimo disse...

Talvez 8.000 estranhos tenham condicionado os desejos de cerca de 150.000

Anónimo disse...

Melhor análise não podia ser feito. Uma visão, que outros cegamente não querem ver, ou ainda não se deram de conta... Obrigado ao Jornalista que é e que merece a carteira.Sempre oportuno e corajoso.P.S. Gostava de ver a futura composição do Governo Regional,e da Assembleia, como vai ser a distribuição/do bolo entre os namorados:PSD e PP. Além da cerimónia, temos a lua de mel. Depois falamos...

Anónimo disse...

Boa tarde. Sem dúvida uma excelente análise....incomoda principalmente pela qualidade do texto......os responsáveis dos partidos deviam ler e aproveitar os ensinamentos. Um dia vão descer à Terra.

Anónimo disse...

O PS ATÉ PARECE QUE NÃO QUADRIPLICOU O NUMERO DE DEPUTADOS
E TAMBÉM O BOLO DOS MILHOES

Anónimo disse...

Já começou a campanha para as legislativas nacionais?
Já? A serio?
Desculpem,estou cansada da anterior.

Raghnar disse...

O Anónimo das 16:59 disse tudo, nada a acrescentar...

Anónimo disse...

Miguel Albuquerque se voltar a levar nas trombas dia 6 tem condições para continuar?
Não quererá dizer mais uma vez que as pessoas não gostam dele?
Miguel, estas ganhaste a rasca, sai antes que as próximas te façam pedir demissão.
Arriscas a estragar uma possível coligação se se vier a concretizar.

Anónimo disse...

17:33 Isso é um mito. Para já muitos dos que entraram na Madeira já saíram, principalmente para Espanha. Depois desses que permaneceram, uma parte não tem idade para votar. Outra parte não se interessa, pelo que tudo somado devemos ter a falar de no máximo 3 mil votos, distribuídos entre o PSD e o CDS principalmente. O PS, com o rei na barriga, apenas depois de alertado pelas sondagens desfavoráveis, se lembrou de cobiçar o voto dos venezuelanos. Em vez de culpar os venezuelanos, porque não culpar o presidente do partido, derrotado no Porto Moniz e a menina Célia na Ponta do Sol?

Anónimo disse...

18:28 Quadriplicou e vai receber milhões...Acontece é que jogou para ganhar e perdeu...E a um ano e meio das eleições tudo indica que estava à frente...É tudo uma questão de expetativas.

Anónimo disse...

Deve ser o 3em1 do Costa.
O Miguel Machado demite-se em outubro.

Anónimo disse...

Há aqui um que parece insistir na ideia que o PSD perdeu. Curiosa teoria para o partido que foi o mais votado.
Quanto aos luso-descendentes, muitos desses 8.000 já sairam da Madeira. E dos votantes, uns abstiveram-se, e dos que votaram, ninguém pode dizer qual o sentido do voto, porque este é secreto. O resto é especulação de qu não sabe perder.
Normal.

Anónimo disse...

Caros dirigentes, militantes e simpatizantes do meu CDS.
Não sou contra a coligação CDS/PSD. Não concordo que, a haver coligação, Miguel Albuquerque continue a ser o presidente do Governo. Segundo diz dr Barreto, fica tudo igual menos duas secretarias e um lugar de relevo na assembleia.
Porquê?
Há eleições dia seis,uma possível derrota do PSD não só põe bem causa a coligação (se houver) como mancha a imagem do nosso partido. Ficamos logo ligados a um líder governo perdedor.
Está mais que provado que as pessoas estão contra,não gostam do líder do actual governo, acho que seria um risco tremendo. Porquê não pensar numa solução que faça as pessoas pensarem que efectivamente há uma mudança. Obrigada e boa tarde

Anónimo disse...

Estrada das Ginjas... A Norte da Vertente, mandam os de São Vicente.
Poderão dar as boas vindas a uns meninos, atravessando uns troncos de pinheiros a exemplo da Ribeira da Janela, como fizeram na estrada do Fanal.
E só perguntar ao ex deputado Gil de Canha que deve estar agora a conduzir o seu jeep 4x4 e os vilhões que andem a pata se quiserem andar pelas estradas em terra batida como já faziam os avós.

Anónimo disse...

19.59
Partilho o seu raciocínio. Se for como dr Barreto diz arriscamo-nos a ir de arrasto.

Anónimo disse...

Aqui está a análise mais esperada no pós eleições. Coerência, conhecimento e perspicácia, o que se quer do jornalismo e dos jornalista.
Um bem haja ao blogue e ao Luís Calisto!

Anónimo disse...

Doutor - quem tem um doutoramento.

Anónimo disse...

Claro que os regressados da Venezuela ainda a grande maioria anda por cá e basta dar uma volta pelos lados da R Brava onde se fala tanto Castelhano como Portugues. Não é por acaso que onde o PSD tanto como o CDS obtiveram maior pontuação foi na Zona Oeste e Zona Norte.
Era bom que se fizesse um estudo mas julgo que muitos deles que vieram recentemente para cá e foram bem recebidos influenciaram o desejo da maioria residente fixa. Por vezes minorias estranhas vencem as maiorias instaladas.

Anónimo disse...

Cá nada... espere mais 2 anos e já ve

Anónimo disse...

Estranhos democratas que por aqui andam, que acham que o partido que teve mais votos perdeu as eleições e que quem teve menos votos que esse partido as ganhou! A verdadeira democracia à venezuelana. E depois não querem que os chamemos socialistas e reclamam pelos venezuelanos não votarem neles, fazendo comentários que roçam a xenofobia. Estranhos democratas.

Unknown disse...

O problema da laurissilva agora é a estrada das Ginjas... E os espetos de louro para as espetadas?

Anónimo disse...

Tome juízo com essas ameaças imbecis.

Anónimo disse...

22.01,
Ao contrário do que dizes, grande parte da comunidade já não está na Madeira.
Por outro lado, aliar o voto dessa comunidade aos resultados do PSD e CDS nas Zonas Norte e Oeste, é apenas ignorância, não só porque são zonas onde estes partidos sempre tiveram os melhores resultados durante décadas, como pelo facto da maioria da comunidade estar no Funchal.

Anónimo disse...

19.28
Convém verificar a quantidade de Recauchutados que entraram na Ponta do Sol nos últimos 2 anos e qual a sua tendência politica.

Anónimo disse...

Ahaha, os lambe-botas do PSD agora até deixaram de falar no bicho papão das esquerdas, porque entre os partidos da esquerda e os da direita, ficou bem claro quem ganhou as eleições.

Anónimo disse...

Gostei da análise mas para explicar melhor:

O Rol das Batotas do PSD-Madeira

1. Ofertas de cheques a pescadores, agricultores, viticultores e bordadeitas, descontando ao subsídio anual (pago pela UE) a estas actividades.
2. 119 iniciativas eleitoralistas do GR durante a campanha com anúncios, inaugurações e promessas.
3. Utilização dos meios dos HF para transporte de pessoas para inaugurações (ex. Cota 500).
4. Pagamento antecipado dos salários das empresas públicas (EEM, ARM e HF) para a sexta-feira antes das eleições.
5. GR a pagar viagens a estudantes da JSD para virem à Madeira votar
6. Oferta de almoços na Quinta Vigia a pedir o voto no PSD
7. Instrumentalização dos venezuelanos regressados
8. Manipulação da opinião pública com mentiras e boatos, espalhando o medo e anunciando um caos se o PSD perder
9. Transferência de dinheiro do GR para as casas do povo para estas ofererem viagens e almoços aos eleitores.
10. Perseguição aos funcionários públicos que fizeram campanha por outros partidos que não o PSD
11. Empresas de construção civil como a AFA, Tecnovia e Socicorreia a pagar a campanha do PSD depois do GR aceitar pagar-lhes milhões sem qualquer decisão do tribunal
12. Distribuição de raticida a todos os agricultores na última semana de campanha numa cerimónia onde pedem o voto no PSD
13. Pagamento a empresas de comunicação de Lisboa para comprar reportagens tendenciosas contra os partidos da oposição
14. Criação de perfis falsos e páginas patrocinadas (Insular de Notícias) para fazer campanha suja contra os adversários
15. Fazer dezenas de nomeações e concursos de admissão no Governo para garantir emprego aos boys e girls do PSD
16. Meter processos em tribunal e até despedir trabalhadores, contra todos os que denunciam as falcatruas do PSD no Governo
17. Compra de pessoas de outros partidos com empregos, nomeações e contratos
18. Utilização da ASA para distribuir electrodomésticos e mobília para comprar o voto
19. Compra de sondagens para o PSD com dinheiro da vice-presidência do governo regional
20. Incumprimento da lei eleitoral ao deixar cartazes na via pública depois do final da campanha.
21. Comissões de serviços que só concluíam em 2020 renovaram agora

Anónimo disse...

NOTÍCIAS do PARAÍSO AÇOREANO

Estado do património.

Conselho Executivo da Escola Antero de Quental decidiu encerrar biblioteca, sala Aristides Moreira da Mota e três salas de aula por falta de segurança
O Conselho Executivo da Escola Secundária Antero de Quental decidiu encerrar uma ala do Palácio da Fonte Bela, onde se encontram a biblioteca, a sala Aristides Moreira da Mota e todas as outras salas contíguas por razões de seguranças para alunos e professores e para o próprio património, confirmou o Correio dos Açores.
Toda aquela ala da Escola Secundária Antero Quental tem a madeira corroída por térmitas e a estrutura está em perigo. Alguns técnicos do Laboratório de Engenharia Civil já terão alertado a Secretaria Regional da Educação para a situação caótica em que as térmicas colocaram um património histórico e arquitectónico tão valioso?
Uma situação considerada grave
Todo este cenário de risco já é do conhecimento da Direcção Regional da Educação há muito tempo mas, até ao momento, nada tem sido feito. E é factual que não existe qualquer verba inscrita no Orçamento da Região para 2019 nem para elaborar o projecto de recuperação da ala corroída pelas térmitas.
Esta situação, considerada “grave” por alguns professores contactados pelo Correio dos Açores, é vista com grande preocupação também pelos encarregados de educação que estão mais bem informados sobre o que está a acontecer.
Uma professora da Escola Antero Quental que é, em simultâneo, encarregada de educação, fez o seguinte resumo a este jornal: “A situação é preocupante por duas razões. Temos um edifício património com um valor imensurável que está fechado e, portanto, parado e não haja alguém que resolva intervir, enquanto a situação se vai degradando com o tempo. E, por outro lado, vive-se esta impossibilidade que os nossos filhos têm de aceder a estes espaços de grande valor histórico porque ninguém intervém neles”.
A mesma professora e encarregada de educação, conhecedora de todo o processo, pormenoriza com a biblioteca “que tem os tectos pintados numa estrutura de madeira. Está fechada e na eminência de os tectos poderem cair”.
A situação é considerada “tão grave” que, no início das aulas, os pais e encarregados de educação foram recebidos no ginásio da escola e não, como era habitual, na biblioteca. Rouba-se aos alunos a possibilidade de terem acesso a um espaço tão relevante do ponto de vista histórico e patrimonial”, completou
O Correio dos Açores procurou todo o dia de ontem contactar o Conselho Executivo da Escola Secundária Antero Quental que tem como Presidente Ulisses Barata, como Vice-presidente, o professor Jorge Cabral e é ainda constituído pelo professor Miguel Sousa. A equipa directiva, de manhã, esteve numa reunião e, durante a tarde, esteve a participar numa prova. Foi esta a explicação dada ao jornalista.

Anónimo disse...

O MIGUEL TAMBÉM VAI PARA A ASSEMBLEIA DA REPUBLICA,
VAI GANHAR UM LUGARZINHO O CABEÇA DE LISTA

Anónimo disse...

Experimente, parece o idiota do dono do jeep que sentiu o toque imbecil.

Anónimo disse...

Não são ameaças imbecis, é um aviso para alguns idiotas armados em intelectuais de pacotilha que andam a viver á custa dos ordenados que todos pagámos com os nossos impostos, para certos exdirectores e seus acessores e demais pucha sacos de parasitas que gravitam ao redor das suas insignificancias que para se fazerem notar, pensam vir dar lições aos vilhões.
Mas estes têm resposta e sabem dar as boas vindas.
Pesquise sobre os anos de 1868 e 1929 o sentir das gentes de São Vicente.
Vozes e coices de burros não chegam aos céus.
Estrada das Ginjas, asfalto com ela.

Anónimo disse...

o das 21.11 tem razão parece que é enganar o zé povinho