Noticiada queda no turismo

alarma líder do CDS

"A queda de 4% no setor do turismo em quase todos os indicadores, com particular destaque para a descida no número de dormidas e redução dos proveitos, volta a fazer soar as campainhas. A estes dados negativos e em contra-ciclo com o que se passa a nível nacional, onde há a registar uma subida no número de entradas de turistas, junta-se uma outra notícia negativa: a provável falência da Thomas Cook, o gigante operador britânico. 

A possível falência da Thomas lança novamente a incerteza nos agentes turísticos da Madeira. Aquilo que é responsabilidade do Governo Regional é trabalhar afincadamente para atrair novas companhias e novos operadores, não se limitando a reagir - quando o faz e hoje, nem isso fez -, devendo antes de tudo, agir. Por isso é que reafirmo: urge uma política de promoção mais activa, mais ágil, com maior investimento público e com maior envolvimento dos privados. Quem coloca a cabeça na areia são as avestruzes e normalmente, sem bons resultados. A Sra. secretária deveria saber isso. Há que prevenir, Sra. secretária, não apenas (tentar) remediar."

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Campanha na Ribeira Brava

O candidato centrista à presidência do Governo Regional afirmou esta terça-feira, na Ribeira Brava, que a rua lhe diz que "todos os dias o CDS está a crescer" e que há "cada vez mais pessoas a pensar como nós".  

Rui Barreto dedicou o dia de ontem à Ribeira Brava e mobilizou para aquele concelho os principais candidatos à Assembleia Legislativa Regional, casos de Ana Cristina Monteiro, Margarida Pocinho, Mário Pereira e Gonçalo Pimenta, mas também a cabeça-de-lista à Assembleia da República, Sara Madalena, e o cabeça-de-lista pelo círculo de Fora da Europa, Gonçalo Nuno dos Santos, juntando-se à comitiva o presidente da concelhia local do partido e vice-presidente da Câmara da Ribeira Brava, Rafael Sousa. 

"Todos os dias tenho pessoas que me dizem: eu gosto muito de si, acredito em si e no CDS, mas para isso é preciso ir votar no CDS para que nada fique igual", repete o candidato sempre que alguém o aborda e lhe fala das suas intervenções na televisão. "Estamos há 42 anos com maiorias absolutas, acho que os madeirenses já perceberam que as maiorias absolutas cristalizam-se, solidificam-se e mantêm os mesmos interesses, os mesmos vícios e não interessam à generalidade da população."

Rui Barreto não passa um dia que não alerte para aquilo a que chama de "mudança segura" que "é o voto no CDS", e apela: "O voto no CDS não cai em vão, é um voto útil, é um voto numa equipa competente e responsável, é o voto num programa para transformar positivamente a Madeira. É preciso gerar equilíbrios para que as pessoas se sintam representadas por uma nova geração, com novas ideias e mudar tanta coisa."

Nessa "mudança positiva", o líder do CDS inclui a reestruturação do Serviço Regional de Saúde, notando que o PSD revelou-se "incapaz" de travar a degradação dos serviços porque "a saúde está hoje pior do que estava há quatro anos", mas também para investir na valorização dos produtos regionais e na água, evitando o desperdício "numa terra com abundância de água" mas que deixa os agricultores sem água para regar as suas terras.

Quanto a acordos pós eleições, Rui Barreto não desarma: "Sei onde estou, sei para onde vou e sei aquilo que represento, mas considero injusto que todos os dias queiram transformar estas eleições num joguinho entre o PSD e o PSD. O CDS é uma alternativa segura e útil à Madeira. Se todos os dias falam se o CDS vai aqui ou vai acolá, é porque o CDS é bom, tem valor e tem um programa, e é mesmo isso que eu quero que os madeirenses percebam até sexta-feira. O CDS é uma força necessária para transformar a Madeira."

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