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sábado, 28 de setembro de 2019

Campanha do CDS


SARA MADALENA EXORTA COSTA
A ACABAR COM A 'PUNIÇÃO' DOS JUROS
COBRADOS À MADEIRA


A candidata do CDS-PP à Assembleia da República disse este sábado que os juros que o Governo Central cobra à Madeira pelo empréstimo que o Estado concedeu à Região, em 2012, tem foros de "punição" de Lisboa contra o povo da Madeira e Porto Santo. "Serão esses juros punitivos?", interpelou a candidata, que deu a resposta: "Cremos que sim, e se eu for eleita para a Assembleia da República, tudo farei para sanar essa injustiça que, do nosso ponto de vista, é uma punição, tendo em conta a relação da autonomia com o Estado."
A Madeira tem insistido junto do Governo nacional para que reduza a taxa de juro (3, 375%) do empréstimo de 1.500 milhões de euros que a região contraiu em 2012 junto da República para fazer face a uma dívida pública na ordem dos 6.000 milhões de euros, entretanto, o Estado tem conseguido se financiar a menos de 1% nos mercados internacionais mas continua a apresentar à região uma taxa de 2,78%. 
No segundo semestre deste ano, foi anunciada "uma redução ténue", muito longe dos valores pretendidos pela região. "Parece-nos que foi uma redução muito oportuna, eleitoralista, tendo em consideração que foi feita em cima do período eleitora", destacou a jovem advogada. "Felizmente a população é cada vez mais informada, mais inteligente, e sabe discernir."
"Os juros da dívida da Madeira estão muito acima daqueles pelos quais o Estado se está a financiar nos mercados exteriores", referiu Sara Madalena, lembrando que em 2012 a taxa aplicada à região "era idêntica à da República", mas depois de a "Troika" deixar o país "esses juros têm sido renegociados, com a República a conseguir taxas inferiores a 1%, mas para a Madeira o Estado mantém taxas muito acima daquelas a que se financia."
O objectivo da candidata é recuperar o lugar que o CDS já teve no Parlamento nacional, e por isso tem privilegiado o contacto directos com as populações e comerciantes. Este sábado realizou um périplo por várias zonas do Funchal, passando pelo Mercado da Penteada, Avenida das Madalenas, em Santo António, centro da freguesia e entroncamento das Courelas. 
Depois de São Vicente, Porto Moniz, Ribeira Brava, Câmara de Lobos e Funchal, Sara Madalena, que também é vereadora na Câmara da Ponta do Sol, desloca-se este domingo a Santa Cruz para contactos com as populações das várias freguesias. Acompanharam-na, os também candidatos Luís Miguel Rosa, Lídia Albornoz e Amílcar Figueira.


CDS

33 comentários:

Anónimo disse...

Os juros foram acordados no tempo do Paef, entre Alberto João Jardim e Pedro Passos Coelho.A Sara Madalena que não se esqueça disso e já agora, era de perguntar a quem fez esse acordo, se era para punir ou se era por conta de dívidas loucas, algumas escondidas e que a coligação de então - PSD E CDS - do continente não perdoou.Não caia em demagogia barata, pois se desta vez o CDS perdeu 4 deputados, da próxima perde os 3 que ainda restam.Não menospreze a inteligência dos madeirenses. Com o governo atual,o do António Costa, os juros já desceram duas vezes...

Anónimo disse...

16.51,
Se vais por essa lógica, então para haver honestidade intelectual, terás que dizer que esses juros foram acordados como consequência dos juros que a Troika cobrava à República, acordados com o Governo do PS liderado por Sócrates.
Passos Coelho herdou a situação, e com esses juros teve que trabalhar, até a Troika sair de Portugal. E o PAEF teve por base esses juros.
Finalizou o acordo com a Troika, a República passou a financiar-se nos mercados, mas quando finalizou o PAEF, a República continuou a cobrar os mesmos juros.
E agora que a República se financia a 1%, cobra juros à Madeira de 2,87%. Isto é. Ganha um spread de 1,87%.
Ora, entre um Governo da República e um Governo Regional, este diferencial chama-se agiotagem. E se os juros desceram duas vezes, não foram nos quantitativos necessários. Bastava ter descido uma vez, mas para o valor correcto.
Portanto, demagogia barata é quem tem memória curta, e pouco conhecimento de história.
Não menosprezes a inteligência dos madeirenses, que sabem perfeitamente que estão a ser roubados por quem cobra à Madeira juros de mais do dobro do que se financia.
Convém ter memória.

Anónimo disse...

Cristo devia vir processor o CDS pelo uso indevido do nome "cristao".

Anónimo disse...

Lembre-se 16.51, na altura do PAEF, também o país foi intervencionado devido ao desgovernado PS e os juros eram mais altos. Foram baixando para o País e não para a Madeira. A roubalheira tá aí e já vem desse tempo. Daqui a anos o Costa apoia os 30% do hospital com os ganhos dos juros da dívida...

Anónimo disse...

brincadeira , tem de pagar , foi o acordo com o parceiro do futuro governo , porque não quere respeitar o acoedo

Amsf disse...

Com os juros a cair artificialmente devido às política do BCE não me admiraria que está a gente, e outros, venham reivindicar que o Estado pague juros à RAM!

Anónimo disse...

O PSD levou a Madeira à falência e foram pedir dinheiro ao Passos e ao Portas do CDS. Estabeleceram um contrato com juros altos, António Costa já baixou os juros. Se o PSD ainda governasse o país, os Madeirenses estavam tramados.

Anónimo disse...

Se o CDS não muda o discurso, do partido dos 2 táxis que já não é, vai passar do partido do táxi que agora é - perdeu 4 deputados e só ficou com 3 -para o partido da lambreta, depois do skate e por fim...já foi. Vê-se muito descontentamento.

Anónimo disse...

PS, partido da camioneta, vá para onde vá não interessa nem manda nada. Lol

Anónimo disse...

A Madeira foi à falência, com milhões e milhões de dívidas, pelo partido que governava a Madeira, isto é o PSD e teve de assinar uma troika regional,muito dura para os madeirenses, em janeiro de 2012, no governo do PSD/CDS de má memória.Passos Coelho e Paulo Portas não foram nada bons para a Madeira. A Lei de Meios foi do Sócrates e canalizou muitos milhões para a Madeira.A honestidade intelectual tem de ser abrangente e séria. Sara Madalena se não quer que o CDS desapareça, veja o que diz, não vá em discursos gastos nem em ataques descabelados ( a Cristas está pelas ruas da amargura), não se esqueça do tombo que o CDS acabou de ter na Madeira.O povo está a olhar de lado para o seu partido.Veja o número de votos que o CDS teve a 22 de setembro!

Anónimo disse...

Sara Madalena o meu voto é para si! Passei a votar CDS à pensar que um dia ganhará. FORÇA! Sei que irá defender a Madeira com garra e honestidade

Anónimo disse...

E se os juros da República aumentarem? O PSD vai dizer o quê?

Anónimo disse...

Está a correr muito
Num partido com apenas 3 deputados e a pedir guarida ao PSD, esta ainda se vai espalhar em todo o comprimento
O mentiras também prometeu ser presidente do palacete 4 anos e um mês depois já
estava a trair o seu eleitorado
Esta era PSD, saltou para o CDS e agora marimba-se para ir apanhar o ar fresco do Tejo.
O que dirá quem a elegeu?

Anónimo disse...

Então o CDS-PP vai arriscar a sua existência com uma coligação com o PSD-M. E a menina Sara em vez de declarar algo diferente do PSD-M pega nas bandeiras desse partido.
Ainda para mais, boa parte da população vai interpretar estas declarações assim: "A Sara está a pedir a diminuição do juro para haver mais para roubar no GR".
E que tal a menina Sara perguntar-se sobre os verdadeiros interesses e paixões de seus conselheiros.

Amsf disse...

O tonto do Costa que vá fazendo promessas ao PSD que o vão colocar num altar como fizeram ao Guterres depois dele ter colocado a dívida da Madeira. Claro que em poucos anos levaram a dívida quase aos 7 mil milhões, ocultaram impunemente mais de mil milhões, receberam um empréstimo nesse valor por parte da República e naturalmente que não fazem outra coisa que não seja insultar. Não aprendem...

Anónimo disse...

Esta nova leva protagonistas que se chegam à frente só desilude. Há sempre a esperança que mostrem uma diferença na maneira de ser e agir, mas não, não passam de mais do mesmo.

Anónimo disse...

19.17,
Se a República se financiasse a juros negativos, deveria reflecti-lo nos juros que cobra à Madeira.
O que não acontece porque a República se financia à média de 1%, e cobra juros de 2,87%. Agiotagem pura. Não tem outro nome, por muitas voltas que queiram dar.

20.36,
Essa é uma afirmação pateta. Se o PSD governasse o país, os juros poderiam estar ao nível dos juros da República.
Como não é o PSD a governar, não o saberemos. O que sabemos, é que os madeirenses são ROUBADOS pelo governo do PS, que cobra juros a 2,87%, quando os consegue a 1%.

21.57,
Tens uma memória muito selectiva, e sem qualquer rigor histórico.
Esqueces-te quem levou o país à bancarrota, e que assinou o acordo com a Troika, em que a taxa de juro estava incluída.
O governo a que chamas de má memória, foi o governo que salvou Portugal, com todos os sacrifícios a que fomos obrigados.
E esqueces-te que vários ministros actuais, e o próprio primeiro - ministro, fizeram parte desse governo que desgraçou Portugal, e que serão necessárias décadas para o recuperar.
Porque não te iludas com tangas de Ronaldos das finanças. Centeno aproveitou uma conjuntura altamente favorável e cativou tudo o que lhe foi possível para descer o défice.
Se as taxas de juro sobem, lá se acabam os craques da bola.
Não sejas infantil nem ingénuo.

Manuela_a_Lusa disse...

Nunca vi promessas eleitoreiras serem de fato executadas.Vou sentar para não me cansar.

Anónimo disse...

OH das 28/set … 17:25

não nos tome por parolos … se a dívida da RAM NÃO FOSSE DA ORDEM DOS MILHARES DE MILHÕES DE EUROS … COM AGRAVANTE DE DÍVIDA OCULTA … então não existiria a dita AGIOTAGEM (juros cobrados pela Troika ao GR ser inferior ao que GR cobra ao GRAM). A dita "AGIOTAGEM" foi um expediente para tentar resolver a monstruosa dívida OCULTA da RAM num prazo razoável!!

Anónimo disse...

14.59
Nem mais. Pediram foi porque excederam e gastaram em muito os cerca de 500 milhões que o Governo Central manda para cá anualmente.
Por acaso não queriam que o Governo Central emprestasse a mesma taxa e nunca mais recebesse ou recebesse tardiamente da parte da Madeira pois a mesma não dá garantias financeiras e tem fama de má pagadora.
Mas como o povo gosta e ficou demonstrado nas ultimas eleições pois continua a querer aqueles que nos desgraçaram então carrega Governo Central em cima deles porque eles merecem e nada de dar coisas para além do mínimo estipulado.
Madeira quis sofrer durante os próximos 4 anos e quem sofre por gosto regala a vida.

Os Açores construíram com dinheiro próprio (DINHEIRO DELES) 3 Hospitais incluindo o principal de Ponta Delgada e não andaram a XULAR a Mãe Pátria.
Portanto o Governo Central não pode atribuir semelhante verba a Madeira desprezando os Açores.

Anónimo disse...

14.59,
Não é preciso que ninguém te tome como tal. O teu comentário confirma-o.
Não interessa qual o valor da dívida, e se a mesma estava oculta ou explícita. Interessa que o empréstimo do PAEF foi negociado quando os juros da Troika à República estavam a 3.75% e como tal foram reflectidos no empréstimo à Madeira.
Portugal saiu do acordo de assistência financeira, a Troika saiu, Portugal passou a financiar-se nos mercados, e com a descida das taxas de juro, este está em 1%. Felizmente.
E, se o Governo da República fosse de pessoas de bem, os juros do empréstimo à Madeira deveriam ter descido para um valor idêntico.
Não o fazendo, o Governo da República ROUBA os madeirenses. Isso é agiotagem.
E, na tua verborreia patética, até te esqueces de quem é que levou Portugal para a bancarrota, e foi obrigado a chamar a Troika.
É a tua fraca e selectiva memória.

Anónimo disse...

era a divida a muitos anos e negociada com o PPD nacional , E AINDA NAO SABEM A QUE VEM AI , SÓ NOS ULTIMOS DIAS FIZERAM 300 MILHOES DE ADJUDICAÇOES QUE ESTAVAM EM GESTÃO , mais divida para o GOVERNO CENTRAL , o culpado do que se passa ai , os desvaneios .
cuidado com as parcerias e as dividas e as exigências aos outros , se o governo central socialista não presta para que que querem que pague a divida feitas por outros

EXEMPLO MARINHA DO LUGAR DE BAIXO

Anónimo disse...

17.33
Pelo aparvalhado comentário que escreves, vê-se que Deus não te atribuiu grandes dotes à nascença.
Depois na escola não tiveste cabeça suficiente para aprenderes a escrever. Então as conjugações fogem de ti como o Diabo foge da Cruz.
E entre Marlinha e Marina, baralhas e voltas a dar.
Contigo, o Governo do Costa devia cobrar juros altos por ignorância. E que tal experimentares novamente a 4a classe de adultos?

Amsf disse...

10:34 Que tal se a RAM pagasse à República como esta já pagou ao FMI. A minha opinião ė simples, o Estado não ė banco pelo que não deve emprestar dinheiro. E depois dizem que acreditam no capitalismo!

Amsf disse...

10:34 Que tal se a RAM pagasse à República como esta já pagou ao FMI. A minha opinião ė simples, o Estado não ė banco pelo que não deve emprestar dinheiro. E depois dizem que acreditam no capitalismo!

Amsf disse...

17:28 E que tal recorrer à banca e pagar à República? É o que o atual governo, que apesar de ser das esquerdas, tem feito para pagar ao FMI e BCE. A RAM também o tem feito mas para pagar aos empresários amigos. A dívida à República tem sido apenas como arma de arremesso...como sempre pois aquela gente não aprende, chame-se Guterres ou Passos Coelho...

Anónimo disse...

10.34, e 17.28,
Isso foi o que aconteceu. Os juros do PAEF foram calculados com base no que a República, à época, pagava à Troika.
O que está em causa é quando a República se passa a financiar nos mercados com juros mais baixos, porque é que não faz reflectir essa realidade nos juros cobrados à Madeira.
Pela dimensão da Madeira e respectiva realidade, um empréstimo de elevado montante não teria a mesma taxa que tem a República, que tem uma dimensão completamente diferente. E os empréstimos que têm sido feitos, são para montantes inferiores, substituindo dívida comercial por dívida financeira, tal como tem feito a CMFunchal (com certeza na tua opinião para também pagar a empresários amigos) e substituindo empréstimos à banca, por outros com taxas de juro mais favoráveis.
O que não se compreende, é que, estando no mesmo país, a República ganhe um spread de 1,87% com uma região desse país. Isso é que é incompreensível.

Anónimo disse...

Caro 11:08
E se o movimento dos juros fosse ascendente qual seria a reação da "Madeira"?! Certamente que fariam um manguito à República. Já agora que estou a falar com um perito recomendo que dá próxima vez usem warrants como cobertura. Aparentemente o Calado fê-lo na câmara do Funchal sem estar associado a um empréstimo concreto. Se o Warrant na maturidade dê-se lucro reverteria a favor de quem?! É que não percebo como é que uma entidade pública pode investir em warrants sem ser para fazer um cobertura de um empréstimo concreto!

Anónimo disse...

13.58,
Se por juros ascendentes queres dizer juros de taxa variável, não é instrumento utilizado nas relações entre o Estado e as Regiões, como não o é entre o Estado e as Empresas Públicas. Isso são práticas da banca comercial, com um risco compartilhado, apostando quem empresta no aumento das taxas, e que as mesmas diminuam ou desçam por quem recorre ao crédito. Mas comporta riscos que devem ser bem avaliados. Por exemplo não aconselho esse tipo de contrato para quem agora faça créditos superiores a 24 meses. Porque os juros vão subir.
Sobre manguitos, não me pronuncio. Não é a minha especialidade. Será mais coisa tua.
Fazer warrants num contrato com o Estado, para além de desnecessário é apenas uma imbecilidade. Os warrants não são um investimento. São uma garantia.
Quanto ao facto de o Estado não diminuir a taxa cobrada à Madeira, conforme baixa a sua própria taxa, não tens opinião, parece.
.

Anónimo disse...

O sr. perito das 17:45 reagiu como previ pois acaba de fazer o tal manguito! Como a taxa desceu quer isso reflectido na actual taxa mas se tivesse subido diria que as taxas variáveis não são usadas nas relações entre Estado e Regiões Autónomas! Quanto à sua previsão sobre taxas deixe que lhe diga que o BCE não aumentará a euribor nos próximos 4 anos. Os Warrantas são uma cobertura mas também um instrumento de investimento.
O Estado tem baixado as suas taxas médias porque tem contraído novos empréstimos a taxas inferiores para pagar os empréstimos a taxas superiores. A Madeira só tem que fazer o mesmo e pagar ao Estado em vez de fazer mais uma guerrinha entre as muitas que faz constantemente na tentativa de criar um inimigo externo.

Anónimo disse...

23.45,
Não sei se do adiantado da hora, ou se de curta capacidade de interpretação, ou do tema não lhe ser caro, por difícil defender este diferencial das taxas de juro.
O que escrevi, e cito, "juros de taxa variável não são utilizados entre o Estado e as Regiões ". Não vejo, e penso que só você o verá, como é que desta afirmação se conclui que sou de opinião de que subindo a taxa de juro da República, não deve subir a taxa cobrada à Região. Ficarei com a opinião de que só poderá ser do adiantado da hora a que escreveu.
Parece-me que os seus conhecimentos na matéria são fracos, não percebendo o que são contratos de taxa variável e contratos de taxa fixa.
E, como os primeiros não são utilizados entre os agentes do Estado, poderia até a República manter a taxa inicial contratada no PAEF, enquanto durasse o contrato. Porque este é de taxa fixa.
O que está em causa é se isso é moral e correcto, entre Estado central e uma sua região.
Quanto à sua previsão da Euribor nos próximos quatro anos, apenas lhe digo que não o deve dizer muito alto. Felizmente, já percebi que não tem responsabilidades na área financeira, públicas ou privadas, porque a acreditar em si próprio, numa afirmação temerária como essa, traria grandes problemas à instituição onde trabalhasse.
Dizer que as taxas de juro não vão subir nos próximos quatro anos, é de uma imprevisibilidade total. Se o BCE, já com a senhora Lagarde, manteve o mesmo caminho de Draghi, isso deve-se à queda da economia alemã, e a uma possível recessão da mesma. Mas, a Alemanha pode entrar em recessão, como no espaço de um ano pode entrar em crescimento. Tem ferramentas para isso. E, quando a inflação subir na Zona Euro e atingir os 2%, a Euribor começa a subir. É fatal como o destino.
Finalmente, a sua alma anti-Madeira e madeirenses, leva-o a querer que a região faça empréstimos para pagar à República. A minha alma de português, pró Portugal e as suas regiões, leva-me a querer que o Estado se comporte como pessoa de bem, praticando às regiões os juros a que se financia. Se estes descem, devem ser reflectidos. Se subirem, também devem ser reflectidos.
A diferença das nossas posições é que para mim o Estado deve ter comportamentos de pessoa de bem.
Para si, o Estado pode ter práticas de agiota.
Tão simples quanto isso.
Não há guerrinhas, nem inimigo externo. Há comportamentos. De pessoas de bem...ou não!

Anónimo disse...

O "Estado" na Madeira tem a forma de "autonomia", de Governo Regional. Para mim quem cobra e administra impostos é o Estado e quem tem na Madeira essa função é a "Autonomia". Querem autonomia só como forma de criar uma nova camada política-burocrática entre o cidadão e o Estado para distribuir tachos, poder e sinecuras e depois apelam ao Estado que os financie quando alegam que a Autonomia, a descentralização, é mais produtiva. Se assim é porque hão-de outros pagar essa máquina que afinal não se sustenta a si própria?!

Anónimo disse...

14.52,
O Estado, constitucionalmente, tem forma jurídica una, com três territórios geograficamente separados, Continente, Madeira e Açores, que constituem Portugal. Não existe Estado para a Madeira, ou Açores, e outro Estado para o Minho ou o Alentejo. Existe um Estado único e uno, e soberano que é Portugal.
A autonomia é uma forma de administrativamente, determinadas competências serem exercidas regionalmente, dada a descontinuidade geográfica das ilhas. Não é uma forma.
A função da cobrança de impostos não é como diz, porque alguns deles, como o IVA são cobrados centralmente, e distribuídos pela capitação.
Mas vejo que a sua capacidade de entendimento do que é a autonomia, é muito limitada, já que a cola a tachos e sinecuras, nunca a referindo com as enormes vantagens que dela, autonomia, advêm.
E quando refere apelo ao Estado para financiamento, confunde autonomia com independência. Porque aquilo que é reivindicado é o que constitucionalmente são funções do Estado. E querer igualdade de juros, ao mesmo nível que o Estado se financia, é, no mínimo, justiça. Porque a justiça social também se faz por esta via.
E, questionar porque é que não se financia a si própria, é patético. Porque se não houvesse autonomia, o Estado teria que financiar e pagar todas as funções do mesmo, quando actualmente algumas dessas funções são responsabilidade das regiões, e não do Estado. Logo, mesmo seguindo a sua reduzida e redutora compreensão do que é a autonomia, sai mais barato ao dito Estado a existência das mesmas.
Só por curiosidade, onde António Costa acha absurdo o SSM, a Espanha não só não o acha absurdo, como comparticipa com 75% do seu custo.
E mesmo só num país atrasado e centralista, com a maior ZEE de toda a Europa, não existe ligação marítima para passageiros entre Continente e ilhas, com vantagens para todos. É o único país da UE com área marítima em que isso acontece. Mas é o país que temos, atrasado, constantemente a olhar para o umbigo, preocupado em ganhar uns dinheirinhos com juros agiotas a uma sua própria região.
Por isso não me surpreende a sua mentalidade. É o povo que temos, no país que somos.
Infelizmente.