JPP pede esclarecimentos à Secretaria da Educação
O documento “As Orientações Educativas e Transições” salienta que é fundamental, na entrada de novas crianças no pré-escolar, creche e infantário, um planeamento pormenorizado do acolhimento ao nível do estabelecimento e da equipa educativa de sala, ou seja, “é importante que as decisões sobre as melhores formas de estabelecer a relação com as famílias e de receber as crianças sejam refletidas e pensadas ao nível do estabelecimento e da equipa de cada sala, de forma a encontrar estratégias comuns e facilitadoras desse acolhimento”.
Acontece que a Secretaria Regional da Educação (SRE), através da Direção Regional da Educação (DRE), comunicou às Delegações Escolares para informarem os Diretores das escolas (incluindo creches e infantários) que no dia 4 de setembro a escola deverá estar pronta para receber as crianças com as ajudantes, visto que as Educadoras de Infância apenas iniciarão funções na sala a partir do dia 10. Foi solicitado, ainda, que o “apoio à família” seja garantido.
Contudo, não especifica se devem as escolas receber crianças que irão frequentar o infantário, creche ou pré-escolar pela primeira vez - para o período de adaptação - e passando a responsabilidade de decisão para o(a) diretor(a) do estabelecimento de ensino. Assim sendo, algumas escolas estão a comunicar que irão receber crianças para adaptação a partir do dia 4 de setembro, mesmo não estando Educadoras ao serviço.
O JPP pretende que a SRE assuma responsabilidades e esclareça as escolas e os pais se deverão ser as ajudantes a fazer a adaptação das crianças, sabendo que esta é uma das competências das Educadoras, mas que estas não estão ao serviço antes do dia 10 de setembro e portanto a “equipa” de cada sala não está completa e esclareça como vão as ajudantes fazer o processo de adaptação e integração das crianças, segundo o procedimento de “prever uma entrada faseada e/ou progressiva - de modo a que a entrada de novas crianças não se faça em bloco, mas se prolongue por alguns dias, para poder dar uma atenção mais individualizada às que entram de novo”, como recomenda o documento “Orientações Educativas e Transições” da Direção Geral de Educação, tendo em conta as funções das ajudantes e o número de crianças que não fazem adaptação e já estão à sua responsabilidade.
O deputado do JPP
Paulo Alves
2 comentários:
Porque é que os educadores de infância não começam a trabalhar ao mesmo tempo dos outros ? Com duas educadoras nas salas não dá para governar melhor as situações?As crianças são o principal.
Esta gente de facto não t~em moral nenhuma! Não acrescentaram nada à politica madeirense, apenas pensam nas classes públicas! Vocês com esse tipo de politica vão desaparecer mais cedo do que voces próprios imaginam! Para não flar das promoções que tÊM VINDO A acontecer na Câmara !!!! e outras siruações!!!
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