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domingo, 8 de setembro de 2019


PISCICULTURA É RAPINAGEM NO MAR 



A piscicultura é uma forma de rapinagem no mar, as jaulas, os peixes jovens e a alimentação vêm de fora, a produção e os lucros vão para fora, nós que cá estamos, ganhamos apenas um mar envenenado. 
O Bloco de Esquerda iniciou o período de campanha oficial na Ribeira Brava, a alertar para a rapinagem do mar, através da piscicultura, uma atividade que não deixa praticamente efeitos positivos na economia regional, o efeito mais significativo é de longe o envenenamento do mar e os prejuízos para a pesca regional e para o turismo. 
É um investimento privado que usa o domínio público marítimo. Os equipamentos vêm de fora, tal como os peixes juvenis e a ração que os alimenta; a operação é quase automática, com criação de emprego limitada; o produto final e os lucros da atividade vão também para fora da economia regional. 
O que fica na Madeira são as consequências negativas, na paisagem e a intoxicação do mar, resultado da alimentação artificial, dos antibióticos que garantem a saúde dos peixes naquelas concentrações contra-natura e dos dejetos de toneladas de peixes. As compensações para a Região pelas licenças de uso do domínio público não compensam os prejuízos.
A rapinagem é a marca dos governos do PSD, há a rapinagem nos portos, há 27 anos sem compensação financeiras para a Região; a rapinagem das concessões rodoviárias que rendem aos privados lucros escandalosos de 80 milhões por ano; a concessão do CINM que rendeu mais 50 milhões ao longo do tempo ao grupo Pestana; as concessão dos lares de idosos a privados com transferências milionárias associadas, mas não para beneficio do bem-estar dos utentes ou dos trabalhadores dessas instituições.
É preciso mudarmos de governo e de políticas para que as opções sejam em beneficio de todos e não apenas de só alguns. Há que votar no Bloco de Esquerda para termos a Madeira para todos.

BE

12 comentários:

Anónimo disse...

Santa ignorância.....

Anónimo disse...

Rapinagem é ficar com o dinheiro do subsidio de mobilidade, sujar-se por meia dúzia de euros.
Agora imaginem eata gente a mexer em milhões!

Anónimo disse...

Sim, em compensação deve-se esgotar os stocks pesqueiros e extinguir espécies por sobrepesca. Somos apenas 8 mil milhões! De certeza que as populações naturais de peixe irão ser suficientes para nos alimentar a todos (para quem não apanhou, estava a ser sarcástico).

Mais a sério, qual a diferença entre uma jaula no mar para criação de peixe ou uma exploração pecuária em terra? Eu digo-lhe: a aquicultura é muito menos poluente, utiliza menos recursos e menos produtos "químicos" (como se toda a matéria que existe, seja "natural", seja de "síntese", não fosse um produto químico), que uma criação de peso equivalente de vacas, porcos ou galinhas.

Sabia que 50% do peixe e marisco consumido no mundo é produzido em aquicultura? Sabia que os Açores estão a investir fortíssimo no setor? Que os canários também e até as universidades apostam na criação de centros de investigação de excelência, com muitos milhões derramados nessas ilhas? E nós vamos ficar a ver navios por causa de um bando de hippies que apenas tiveram palco por questões políticas que nada têm a ver com real preocupação com o meio ambiente? Haveria esta contestação se não estivéssemos neste tempo político em que a minoria ruidosa esmaga a maioria silenciosa? O camarada Ascenção não come carne e peixe ou agora também é vegan para ir caçar votos ao PAN?

Olhem, deixem os outros ganhar o dinheiro com o mar e a desenvolver as suas terras que nós ficamos aqui a olhar para as promessas dos tais 10% da economia ligada ao mar que andam a prometer e que ninguém sabe como será sem esta componente de atividade. Vamos todos viver de marítimo turísticas, mas apenas até alguém se lembrar que os barcos poluem visualmente o mar e são feios para quem vê de terra.

Anónimo disse...

Este bloco de esquerda é uma tristeza, tudo o que seja produzir deve ser combatido e quanto a sudsidios deve ser dado com fartura a quem anda na malandrice

Anónimo disse...

Eu cá não como desse peixe, juntam no alimento hormonas de crescimento e outras porcarias. O peixe é saudavel mas é se for pescado no alto mar, e mesmo assim...

Anónimo disse...

Ó das 09:11, metiam-te na mesa uma dourada de aquicultura e uma selvagem e nem vias a diferença. Faz lembrar o pessoal que diz que não come carne refrigerada e depois nos restaurantes diz que nunca comeu espetada mais tenra. Mas tens alternativa. Sempre podes sempre comer alface. E biológica se preferires.

Anónimo disse...

Por isso é que não como dourada. Só espécies que não criem em cativeiro.

Anónimo disse...

11:36, Tudo o que você come, da carne ao pão, é criado num sistema agrícola gerido por humanos. A menos que seja caçador-recoletor. Logo, essa de que só come espécies que não se criem em cativeiro (não se esqueça que um campo agrícola com alfaces ou tomate ou outra planta qualquer é em tudo semelhante a um cativeiro), é uma treta de quem vem para aqui apenas trolar.

Anónimo disse...

A piscucultura está tambem no programa do Partido Socialista, é inclusive uma das bandeiras do Costa no Continente

Anónimo disse...

Eu também prefiro não comer douradas tratadas para a engortda.

Anónimo disse...

A piscicultura é o futuro, sem que haja pesca intensiva com efeitos nefastos para as espécies.
Está em desenvolvimento em todo o mundo. Desde a Ásia à América, de África à Europa. Nos países nórdicos já está muito desenvolvida.
Só na Madeira é posta em causa, em período eleitoral, com argumentos que não lembram ao diabo.
Que discussão patética.

Anónimo disse...

O Avelino paga campanhas eleitorais a palermas para andarem a dizer estas coisas...