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sábado, 14 de setembro de 2019

Raquel Coelho observa


"Falam num regime fiscal próprio, mas nem o EPARAM utilizam para baixar a carga fiscal"



"Muito se tem falado da necessidade da Região ter um sistema fiscal próprio, mas o que dizer desta ideia, quando nós temos o Estatuto Político e Administrativo que nos dá a possibilidade de baixar os impostos em 30% e nem isso o Governo Regional aplica", foi assim que a candidata Raquel Coelho, iniciou a sua conferência de imprensa, na Rua Fernão de Ornelas. Após uma intensa manhã de contactos com a população.

Raquel Coelho aconselhou os governantes a se deixarem de ideias “mirabolantes” e colocarem em prática aquilo que está “ao nosso alcance”, baixando a carga fiscal como prevê o Estatuto Político e Administrativo.

Os trabalhistas acreditam que é possível aumentar a competitividade das empresas com a diminuição dos custos de exploração (eletricidade, combustíveis, gás) e redução do esforço fiscal e, por essa via, promover a criação de emprego. Tendo defendido uma descriminação positiva para as empresas madeirenses em relação ao continente.

PTP

7 comentários:

Anónimo disse...

NOTÍCIAS do PARAÍSO AÇOREANO

Para aqueles que querem uma companhia regional na Madeira.

Salvem os Açorianos
O modelo de negócio subjacente ao projeto de Carlos César de ter uma companhia aérea regional que competisse no mercado aberto, cujo o ideólogo foi o CEO da altura, sempre foi apenas uma fantasia socialista. O mercado da aviação não se compadece com contos de fadas, e foi sempre óbvio que uma companhia minúscula gerida pelo estado estaria fadada ao insucesso. É aí que reside a raiz do problema SATA Internacional. À boa maneira socialista, o insucesso pode existir se for pago pelo estado, tanto melhor se pelo caminho ajudar o sistema com "jobs", contratos milionários com os amigos (do partido ou do sistema), ou simplesmente com a possibilidade de se atrasar este ou aquele voo para o Sr. Secretário não perder o avião. A SATA foi tudo isso e muito mais. Quem não queria trabalhar na SATA? Sem cartão do partido era difícil, e tinha-se sempre de ter o tal "padrinho". Bons tempos dirão alguns saudosos. Os tempos de hoje são os de pagar a fatura.
A comunicação social regional, até alguma nacional e imensas personalidades ao longo dessa última década têm vindo a alertar para todo o descalabro e para a sequência de desaires da SATA. Já para não falar na oposição, organizações empresariais, etc. Na verdade, quem tem andado distraído, adormecido diria, é o Açoriano. Foi necessário, como também já é habitual, vir uma televisão nacional dizer o óbvio para acordar (pouco, diga-se).
Ficou muito por dizer, mas a história recente da SATA necessitaria de uma mini série documental com vários episódios e um longo trabalho de investigação para poder ser contada. Coisa impensável nos dias que correm. Um dia a história tratará de mostrar todo o novelo.
A petição “Salvem a SATA” será discutida no parlamento regional nos próximos meses. Na verdade, reconheço que o nome escolhido deveria ter sido “Salvem os Açorianos”. Porque apesar destes terem se habituado a serem sempre salvos pelo estado ou pela Europa, neste caso isso será muito difícil de acontecer, ou a acontecer, trará consequências trágicas e muito reais na vida da Região. Se por um lado a empresa terá de ser saneada financeiramente, por outro terá de se financiar a própria reestruturação. As contas do primeiro semestre de 2019 estarão certamente "escondidas" até às eleições legislativas nacionais de Outubro, mas conhecendo-se os números do primeiro trimestre, e sem ter havido qualquer alteração significativa, o segundo será muito semelhante. Quer isso dizer que só este ano a empresa poderá ter um resultado negativos superior em muito aos 53,3 milhões de 2018. A sua dívida será, portanto, superior a 300 milhões, capitais próprios negativos e grandes dificuldades de tesouraria com a banca a exigir que o estado garanta todas as operações, ou seja, todos nós somos corresponsáveis. Isto tudo assumindo que não existem cenários escondidos, e dando as contas por boas, porque o cenário pode ser muito pior. Se não fosse o subsídio social de mobilidade que muito tem ajudado os cofres da empresa, muito provavelmente já se teria chegado ao ponto de resolução obrigatória. Mas todos sabemos que quer Vasco Cordeiro, quer o seu antecessor, são mestres em levar os problemas ao limite adiando tudo ao ritmo dos interesses eleitoralistas e do poder. Aqui, não foi, nem será diferente, e no fim o resultado será o habitual. Pagamos nós!

Anónimo disse...

aqui também é uma vergonha , seria melhor ter alguns aviões mesmo que desse prejuízo, vejam quanto custa o barquinho uma dúzia de viagens?
vejam o valor que se paga na compensação das viagens?
se, se tivessem 3 aviões qual seria o valor ?????
mais baixo que o valor pago de certeza, em vez de financiarem as transportadoras aéreas daria para esses aviões ...uma ideia para quem vier a governar

Anónimo disse...

09.17,
Como é que são as tuas contas para afimares uma coisa dessas?
Ora explica aí.

Anónimo disse...

contabiliza os valor de subsídios
é simples
faz contas
e não seria sós os custos
mas deves ver só o numero de turistas continentais que iam vir
se perguntares aos empresários hoteleiros quem é que consome mais
resposta da maioria os nossos compatriotas CONTINENTAIS

JÁ VAI PROXIMO DOS 40 MILHOES DE EUROS DE SUBSIDIOS DE TRANSPORTES

além de ganhar a população que não teriam de adiantar o valor que mais tarde irão reembolsar , também indiretamente pelo numero de turistas , todos ganharíamos

verdade

Anónimo disse...

12.29
As tuas contas dão erradas. Porque 40 milhões é o valor para subsidiar a TAP naqueles preços "módicos" que a companhia tem nas suas tarifas para a Madeira, prática que a Easyjet também segue, uma vez que é dinheiro sempre a pingar.
Se, os preços fossem ao nível das tarifas que acontecem pelo mundo fora, o valor seria substancialmente inferior. E aí, já não daria para a companhia aérea regional que tanto gostas.
Aliás, pensa numa coisa. Se isso fosse um bom negócio, já não existiria uma? Já pensaste que até o Grupo Pestana vendeu a Euroatlantic?
Esses empresários hoteleiros, evidentemente, não se metem numa aventura tola, destinada ao fracasso.
Em economia há uma coisa que se chama economia de escala, algo que a Madeira não tem para justificar económica e financeiramente uma companhia.
É um sonho, sem qualquer sentido. E o enorme fiasco da Sata demonstra-o. E custará a todos nós contribuintes muitos milhões para a liquidar. É a tal ponto que nem interessados na privatização apareceram. Um desastre.

Anónimo disse...

21.14
Portanto temos de viver a custa dos outros ou seja neste caso da TAP.
Mas se eles se chateiam e deslocam os aviões para outras bandas mais lucrativas o futuro da Madeira e da sua hotelaria vai ser negro pois como região não auto-sustentavel dependemos dos Cubanos de Lisboa e do Costa para tudo. Portanto há que votar com inteligência.

Anónimo disse...

00.53
Podes andar na Easyjet, não tens que andar na TAP.
Mas, companhias regionais de pequena dimensão, não têm qualquer hipótese num mercado concorrencial.
Aquilo que é necessário é o governo da república enquanto representante do Estado, impôr a maioria do capital social na TAP, e levar esta companhia a ter outra política de tarifas para as regiões autónomas. Porque a acontecer tal coisa, a Easyjet será obrigada a fazer política semelhante, tal como a Ryanair na sua eventual vinda para este mercado.
Porque não haja ilusões. A Ryanai também fará tarifas elevadas, se TAP e Easyjet o fizerem. Se têm um valor a receber por via do SSM, não vão deixar de e receber por obra e graça do Divino Espírito Santo.
Ao contrário do que dizes no último parágrafo, essa tua preocupação não se põe. A Madeira é uma rota extremamente importante para a TAP, como para a Easyjet.
De facto há que votar com inteligência, e não embarcar nquelas demagogias dos que prometem ferry todo o ano sem explicar nada, e outras promessa tontas.
Se dependes de Lisboa, será coisa tua. Eu como madeirense não dependo. O Estado central tem obrigações para com todas as regiões do país, que não são independentes.
Mas talvez tu nessa tua alma de escravo e servil a Lisboa te sintas como um chulo que recebe o que não deve.
É lá coisa tua.