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sábado, 7 de setembro de 2019

De visita à Festa das Vindimas



Rui Barreto lembra que o CDS andou sozinho
a lutar contra o estado da Saúde


O líder do CDS-PP Madeira recordou este sábado que o candidato do PS, Paulo Cafôfo, se recusou, em 2014, a assinar uma ação popular promovida pelo CDS para travar o projecto do PSD e do Governo Regional que visava construir seis torres sobre o Ribeiro Seco para ampliar o Hospital Dr. Nélio Mendonça. 

"Recordo, para avivar memórias, que em 2014 houve uma intentona do Governo do PSD de fazer uma ampliação do Hospital Dr. Nélio Mendonça, construindo seis torres, de 10 andares, sobre o Ribeiro Seco", assinalou o candidato a presidente do Governo Regional, Rui Barreto. 
"Não fora a coragem do CDS e de um conjunto de pessoas que se juntaram numa ação popular, não estaríamos agora a discutir o novo hospital e teríamos uma ampliação sem qualquer nexo. Mas, nessa altura em que o CDS foi corajoso, convidou alguns socialistas incluindo o atual candidato do Partido Socialista dr. Paulo Cafôfo para subscrever a ação, mas na altura o CDS levou uma nega."

O líder regional diz que as eleições "não devem servir para alguns encherem páginas de jornais" e virem "defender em cima da hora coisas que quando tiveram oportunidade de vincar posições, serem corajosos e terem um propósito em defesa das populações não o fizeram".

Rui Barreto observa o estado actual da saúde e diz que neste sector o "CDS tem feito o trabalho de casa, de forma clara e consequente há oito anos". Refere que durante muito tempo o partido "andou sozinho nesta luta", e no total apresentou mais de 90 propostas: "O CDS tem um pensamento muito claro porque há anos que dialoga com os profissionais e conhece bem o sistema. Aquilo que nós queremos é, de forma transparente e corajosa, tornar o sistema ao serviço de todos e não apenas de alguns, acabando com esta promiscuidade entre público e privado."

Com a realização de alguns debates na Antena 1 e RTP Madeira, que têm obrigado os candidatos e definirem posições sobre matérias relevantes, Rui Barreto verifica que "o pensamento do candidato socialista sobre a saúde" é difuso: "O candidato Paulo Cafôfo começou por anunciar, há uns tempos, que queria comprar um hospital privado por 75 milhões de euros - um hospital privado que tinha acabado de ser construído. Não soube explicar a ideia porque era uma ideia estapafúrdia e, como anda baralhado, e sabe que a ideia não corresponde de facto às necessidades, vem agora recuar. Mas, esta semana, juntou outra pérola, dizendo num debate que não é obrigação do Estado comparticipar em 50% o novo hospital público, que é uma ambição de décadas e que finalmente conjugou forças para avançar com a obra necessária para modernizar as respostas e oferecer qualidade e dignidade a todos os madeirenses."

Uma posição que Rui Barreto não deixa passar sem reparos: "É lamentável que um candidato a presidente do Governo Regional, que devia exigir do primeiro-ministro de Portugal que cumprisse com o compromisso de comparticipar a obra em 50% e não o fez, venha agora, depois da asneira de querer comprar um hospital privado, dizer que não é obrigação do Estado comparticipar em 50% um novo hospital que custará 340 milhões de euros. Isto é revelador da incapacidade e do desnorte do PS para governar a saúde."

O cabeça-de-lista do CDS às eleições regionais de 22 de setembro não deixa o PSD de fora da análise que faz da saúde regional: "Já sabemos que o governo do dr. Miguel Albuquerque falhou nestes quatro anos na área da saúde. E falhou porque não cumpriu com os objectivos que traçou perante os madeirenses, que era melhorar o sistema, humanizá-lo e criar as condições que permitissem satisfazer as necessidades dos doentes. Os indicadores são sobejamente conhecidos. Há hoje uma desconfiança e maior distância no acesso à saúde. Não pode haver na Região uma saúde para ricos e outra para pobres. Compete ao governo garantir que todos têm acesso e depois cabe a cada um a liberdade de escolha. Mas o que se verifica é que, quer nas cirurgias, quer nos exames e consultas, todos os indicadores hoje são piores do que quando o governo PSD de Albuquerque tomou posse, em 2015."
O líder do CDS visitou este sábado a freguesia do Estreito de Câmara de Lobos na companhia dos candidatos José Manuel Rodrigues, Roberto Rodrigues e Gonçalo Camacho, do presidente da concelhia do CDS Câmara de Lobos, Amílcar Figueira, de outros dirigentes locais e autarcas, tendo participado ainda na Festa da Vindima, um dos mais emblemáticos do cartaz turístico da Madeira.  



CDS

1 comentário:

Anónimo disse...

Sinceramente, este aproveitamento das questões da saúde já chateia.
Ninguém faz melhor, o que acontece na Madeira, acontece no Continente e nos Açores, como acontece em tantos outros países que se deparam com a longevidade das pessoas, de novas e caras terapias, de um muito maior leque de exames complementares, e de todas outras situações que são relativamente recentes e ainda não têm respostas estruturadas. Porque fenómeno recente, tem que ser avaliado, estudado, para então aparecerem soluções sustentadas.
Mas esta demagogia dos partidos políticos, e de uns iluminados armados em especialistas, só servem para enganar tolos.