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sexta-feira, 17 de março de 2017

Patrícia Spínola (JPP)



"O SESARAM ALIMENTA OS PRIVADOS 
À CUSTA DO ERÁRIO PÚBLICO"



O Juntos pelo Povo (JPP) manifestou a sua preocupação pela falta de manutenção dos equipamentos do SESARAM – Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, nomeadamente aqueles que estão relacionados com os exames de diagnóstico, indispensáveis no setor da Saúde.
“Sabendo que, sistematicamente, se registam avarias nestes equipamentos, é certo que não está a ser dada resposta aos utentes do SESARAM. Continua a haver avarias sistemáticas, quer ao nível da hemodiálise, quer das ressonâncias magnéticas, o que não se justifica, já que os contratos de manutenção deveriam salvaguardar estas avarias, com uma substituição, enquanto concertam o que está avariado”, afirmou Patrícia Spínola, esta manhã, junto ao Hospital Dr. Nélio Mendonça.
Para o JPP, esta situação sistemática só vem “demonstrar uma clara falta de pagamentos dos contratos de manutenção com as respetivas empresas”, até porque “os mesmos equipamentos, no privado, onde é dada resposta aos utentes do SESARAM, no caso da hemodiálise, por exemplo, não avariam com a mesma frequência que acontece no hospital”.
Patrícia Spínola revelou “uma média de gastos, no ano passado no serviço privado, com a hemodiálise, no valor de 330 mil euros por mês, e de cerca de 5 milhões de euros anuais de custos, quando o hospital dispõe de 20 postos de hemodiálise (mas, devido a avarias, nem todos funcionam).
“O que ganha o SESARAM em não arranjar os seus equipamentos, em não assumir os contratos com as empresas de manutenção, quando tem de mandar mais utentes para o privado – não deixam de ter o seu tratamento, é certo - mas com um custo profundamente acrescido para o erário público?”.
Em 2014, há registos de dois mil utentes a aguardar por ressonâncias magnéticas, quatro mil à espera de uma TAC, 3800 aguardavam por uma mamografia e 4800 por uma ecografia.
“Pensamos que atualmente, estes números não se alteraram muito, porém não é possível saber ao certo, já que não temos acesso a estes valores: estão guardados a sete chaves”, lamentou a deputada do JPP.
Texto e foto: JPP

5 comentários:

Anónimo disse...

Os médicos é que ficam a ganhar com isso, pois assim podem mandar os doentes fazer os exames nas suas clínicas privadas.

Dizem que há 2 máquinas de fazer ressonâncias magnéticas novas, mas que só fazem uma média de 6 ressonâncias por mês. Podiam fazer dezenas por dia, mas só fazem 6 por mês. portanto podiam fazer muitas centenas por mês, mas só fazem 6. As listas de espera para fazer este exame não param de aumentar.

E depois aparece o Governo Regional a assegurar que os serviços públicos de saúde e o nosso hospital prestam serviços de qualidade e até conseguem desencantar uns quantos certificados de qualidade para enganar tolos. Eu já não acredito em certificados de qualidade nem neste Governo Regional. Por mim podia ir para a rua já hoje.

PS: Não sou do JPP nem de nenhum partido.

Anónimo disse...

É melhor cuidar da Saúde. Assim o Governo não se aguenta.Somos uma terra pequena,o que não era se fossemos 350 mil.

Anónimo disse...

São máquinas de RM paradas e falta de medicamentos e viaturas de transporte paradas blocos inaugurados que não funcionam etc etc pessoal cansado e desmotivado e a renovação no seu melhor volta MF. Mas nada que um novo hospital nao resolva ahahah tristeza

Anónimo disse...

Tem cuidado deputada do JPP, ainda come um processo por difamação a pessoa colectiva. Não é mais fina que os outros.

Anónimo disse...

Por acaso deve ser do Sesaram com esse reparo? O povo anda revoltado como funciona o hospital, tb iremos ter processos? Todos temos familiares falecidos no hospital com sepsis, que os serviços hospitalares, apagaram os registos dos computadores, forjaram os registos de obitos, querem dizer que morreram de outras doenças. Um governo que mata o seu povo, com falta de higiene, medicamentos, falta de aparelhos de RX, Tac, os doentes passam fome no hospital, e agora coloquem um processo colectivo ao povo!!