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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019


CDS apresenta proposta "inovadora"
para humanizar os cuidados de saúde

O Gabinete do Utente do Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) terá de ser mais interventivo, "responder às perguntas que os utentes colocam e não ser tão seguidista do Conselho de Administração e dos problemas internos da própria instituição", declarou esta manhã o deputado do CDS-PP, Mário Pereira, durante a apresentação da proposta de criação da Comissão de Humanização dos Cuidados Assistenciais no SESARAM.

O parlamentar quer que o SESARAM, no âmbito da futura Comissão de Humanização, um organismo inovador na Região, como referiu, estabeleça protocolos com as diversas associações de utentes e ordens profissionais ligadas à saúde, entre as quais o Gabinete do Utente, por forma a "garantir mais segurança, mais informação e mais conforto" aos doentes.

"Esta medida é extremamente importante, inédita, nenhum partido apresentou qualquer iniciativa neste sentido, nem há trabalho feito por parte do SESARAM", disse Mário Pereira, indicando que há algumas experiências em hospitais públicos do país. "Temos de copiar os melhores exemplos e em vez de andarmos em polémicas estéreis e guerras partidárias, há que resolver os problemas com propostas sérias, credíveis e com fundamento técnico." 

O objectivo da iniciativa legislativa do CDS-PP é "humanizar os cuidados de saúde", com uma gestão "mais amiga dos utentes", facultando-lhes informação múltipla sobre os seus direitos e deveres. 

A Comissão tem como função informar os doentes das diferentes situações clínicas, das alternativas existentes, do tempo de espera, proporcionar-lhes, de forma rápida, todos os relatórios e documentos solicitados, bem como aumentar a formação dos profissionais do SESARAM para que estejam aptos a prestar melhores cuidados aos utentes e aumentar o número de assistentes operacionais por estarem mais perto dos cuidados assistenciais. "É preciso que os cuidados de saúde sejam mais participados, com contributos de fora, nomeadamente das associações de utentes e as ordens profissionais", defende Mário Pereira. 

CDS

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