COMUNICADO DO JPP
O Juntos pelo Povo, com o objetivo de promover a participação ativa dos cidadãos nas iniciativas legislativas, informa que iá sondar a opinião da população, sobre um projeto de resolução, da autoria do Grupo Parlamentar do JPP, que visa recomendar ao Governo Regional da Madeira a renegociação do Contrato de Concessão de Serviços Públicos de Transporte Marítimo de Passageiros e Veículos através de Navio Ferry entre a Madeira e o Continente Português.
Pretende-se o envolvimento dos cidadãos na conceção de uma iniciativa legislativa, com as suas sugestões e opiniões, promovendo a cidadania participativa num tema muito premente para a economia e mobilidade da Região.
Recorde-se que, estando a quatro meses do início da operação que contempla três milhões de indemnizações compensatórias, ainda não se conhecem postos de venda dos títulos de transporte, horário, lugares em cadeiras e camarotes, bem como os elementos constantes do Plano Anual de Oferta, cuja antecedência de calendarização é indispensável.
Informa-se ainda que o texto base do diploma será colocado hoje, dia 20 de fevereiro de 2019, pelas 19h00 nas redes sociais do JPP.
Élvio Sousa
Líder parlamentar do JPP
10 comentários:
E que tal dar umas enxadas à irmandade ? Há muita terreno para desbravar na ilha.
Estes verdinhos ainda não viram a primeira sondagem ao ferry que foi o Verão passado?
Excepto Agosto que andou bem preenchido, o ferry não foi procurado pelos Madeirenses. Muito falam mas depois não viajam.
Os Madeirenses não querem o ferry, senão viajaria sempre cheio
o ferry seu 2 milhões se prejuízo apesar do subsidio e dos preços baixos para o passageiro.
O ferry é uma arma politica com efeito contrário.
O dinheiro que ali se gasta não se justifica.
Os Madeirenses não aderem
Ó verdinhos,
É uma auscultação pública para saber onde deve ser a bilheteira do ferry?
"Simpatizantes" do Grupo Sousa na contra-informação e em força nos comentários anteriores!
Ao JPP, muito sucintamente pois parece que ainda não sabem o que faz sentido:
- Linha ferry todo-o-ano!
- Sem subsídios manhosos ao Armador!
- Isenção de Taxas Portuárias!
- Com transporte de carga sem limitações impostas pelos do costume, pois é a única forma de rentabilizar a operação o ano todo!
- Ligação ás Canárias para criar massa crítica tanto quanto a passageiros turistas, como viaturas de lazer (auto-caravanas) e veículos de mercadorias!
- Acabar com o cartel vergonhoso de preços exorbitantes do frete dos contentores e viaturas, bem como dos roubos nas mesmas (dizem que nunca é a bordo mas nos cais de carga e descarga, o que vai dar ao mesmo). Mais um Grande Detalhe a favor do transporte de viaturas em ferry!
- Operação feita sem Intermediários Sabotadores através de quem tem navios e experiência de décadas!
- Subsídio de Residente pago ou aplicado directamente ao passageiro!
- Vejam-se os preços aplicados pelo transporte de carga e veículos na Operação Ferry até 2012 e os aplicados em 2018 no Esquema manhoso dos 3 meses subsidiados com 3 milhões de euros!
- Quem diz que dá prejuízo que desapareça do circuito e não se faça de intermediário!
- BASTA DE GOZAR COM O POVO!
Luís Miguel de Castro Oliveira
Luís Oliveira,
Antes de mais uma declaração. Não sou de nenhum partido, nem trabalho para nenhuma empresa na área dos transportes marítimos e afins.
Mas, faço uma pergunta que já aqui coloquei por diversas vezes e que nunca ninguém me respondeu.
Se o negócio da linha ferry é tão bom ou minimamente bom, explique-me porque é que de todos os interessados que levantaram o caderno de encargos para a linha todo o ano, nenhum apresentou qualquer proposta?
Pergunte-lhes a eles! Eu não levantei o caderno de encargos pois não tenho meios para concorrer.
Ou pergunte antes a quem pariu um Caderno de Encargos feito por encomenda! Não gosto de falar com Anónimos mas como no caso é um disco riscado que pelos vistos não se sente prejudicado com os custos dos fretes de carga para a Madeira, nem necessita duma coisa chamada Continuidade Territorial, fica aqui o meu contributo para quem interessar! Identifique-se em vez de negar aquilo que é, covardolas! LMCO
E mais: se é um negócio assim tão mau porque é que quem já esteve metido nele de 2009 a 2012 com o Armas (Grupo Sousa), volta a meter-se em tamanho negócio, desta vez a controlar todas as premissas com barco fretado com serviços mínimos a bordo e com má promoção da linha e sempre a cramar do prejuízo? Não consta que o Luis Miguel de Sousa seja suicida nos negócios em que se mete (tipo Banco Bom), ao contrário do mano (que faz de Banco Mau). Está satisfeito, Sr Anónimo? Parem de comer a população por tonta! A arrogância e o cinismo ficar-vos-ão colados para sempre à História que estão a fazer da pior maneira!
O Luís Oliveira não responde à minha pergunta porque ou não a sabe, ou sabe e não a quer dar, embora tenha elencado toda uma série de pressupostos para a existência da linha.
Quanto ao comentador das 23.56, é mais do mesmo, os Sousas, o Armas, os bons e os maus, etc. Nada de novo.
O negócio não é economicamente viável, nunca o foi, e não é difícil de perceber. Os custos de operação de um ferry são muito superiores a um monocasco, em tripulação e combustível, a nível de transporte de passageiros só tem justificação em cerca de 30 a 60 dias/ano. Mesmo com atribuição de subsídio de mobilidade nunca será concorrencial ao transporte aéreo, por razões óbvias. E na carga, seria necessária uma economia de escala e dimensão que o justificasse. Isto é. Para ter rentabilidade, era preciso não existirem outras formas de transporte marítimo.
E é por estas razões que nenhum grupo apresentou qualquer proposta ao concurso, sendo que alguns dos que levantaram o caderno de encargos são grupos internacionais de dimensão e grande experiência no sector.
A menos que seja fortemente subsidiado com indemnizações compensatórias, como existe na operação dos três meses de verão, ninguém se mete no negócio.
Aqui chegados pacificamente, temos a obrigação de discutir o assunto com serenidade, de forma desapaixonada e racional.
A linha ferry não tem justificação económica. É uma questão política.
Temos que perguntar é, qual o entendimento de um estado sobre o princípio constitucional da coesão territorial, nas ligações entre a sua área continental e as ilhas.
E será com base na resposta a esta questão, que a linha ferry é justificável ou não, entre continente, Madeira e Açores.
E, para que exista uma linha todo o ano e ao longo dos tempos, será sempre assente na questão política. Porque se insistirmos em discutir o assunto com base numa pretensa racionalidade económica, esta é facilmente desmontada.
A questão não é económica. É política.
Enquanto não se perceber isso, e a discussão não for feita nesse plano, o ferry não anda, ou andará sempre mal.
Este Luís Oliveira é aquele que muda de partido como quem muda de camisa, não é?
Então tá tudo explicado. É apenas instável.
Esqueci-me de assinar o comentário anterior.
LMS.
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