PASSEIO DA COMITIVA DE CAFOFO IGNORADO NOS AÇORES

Por vezes, se o ridículo matasse, muito boa gente corria perigo. Temos de assumir a nossa tristeza por constatarmos em cada edição do Diário a realização de um folhetim municipal. Não estamos à margem do mundo e percebemos que é normal, até legítimo, que as publicações escolham um lado, ou que um lado as escolha como beneficiário de prebendas que se pagam em retorno. Mas ver artigos de opinião, cheios de adjectivos e suposições, travestidos de notícias, só pode macular aquele centenário matutino. 

 Esta imagem mostra o que deveria ser uma notícia. Cafofo, Camara, Iglésias, e o resto da comitiva que foi passear aos Açores enquanto deveria estar a servir a causa pública têm-se reunido  com tudo o que mexe naquelas ilhas. Mas o jornalista do Diário, cuja viagem e estadia ninguém sabe bem quem pagou, sente necessidade de sugerir que os Açores pararam perante a presença da Corte Cafofa. Que ele marca a agenda nos Açores. Que os açoreanos querem perceber de onde provém tamanha luz de sabedoria. 

Para não nos acusarem de perseguição, fomos consultar as edições dos últimos dias dos dois principais matutinos do arquipélago irmão. Vamos confirmar esse espanto perante Cafofo.

Madeirense Justo