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quinta-feira, 16 de março de 2017

Leitor reage


Ao Arquitecto Vilhena, sobre o Savoy

É com grande estupefacção que recentemente lemos um artigo do Arquitecto Vilhena no JM, deputado do PS, sobre a construção do Savoy, culpabilizando todo o executivo do PSD, do período de 2008/2013 sobre esta construção. Ora vejamos Sr Arquitecto, é preciso muita lata para vir a publico tecer essas acusações considerando que o partido que o senhor faz parte, é precisamente hoje, e nesta altura do campeonato, neste preciso momento, o Poder na CMF! Ou  seja, os senhores nestes momento são quem manda na Câmara e nos destinos da cidade, ok? Desse modo tiveram nas mãos todos os instrumentos legais para não deixar avançar essa obra, alias essa era uma das bandeiras da Coligação "Mudança", porque não o fizeram? Tecnicamente a questão era simples, o "Plano de Urbanização do Infante", o famoso plano urbanístico que legalizava a obra em questão, tinha 5 anos de vigência, nos quais não podia ser mexido, o período era de 9 de Abril de 2008 a 9 de Abril de 2013, ora os senhores tomaram o Poder na CMF, em Outubro de 2013, nessa altura, o Plano já estava em condições legais de ser Alterado, Revisto, ou Revogado. deitado no lixo basicamente, (tinham aqui três hipóteses possíveis de deita-lo abaixo), mas pelos vistos preferiram não fazer nada e deixar que o referido plano continuasse em vigor, e ainda por cima revalidaram a licença de construção do hotel, antes emitida pelo executivo PSD, precisamente no ultimo dia do prazo de validade da mesma , portanto e repito, é preciso muita Lata para agora vir culpar os outros! Os senhores estão no Poder há quatro anos, têm noção disso? Foram eleitos precisamente porque na vossa campanha, foram contra obras como esta, portanto ao invés de chamar de Aborto à construção em curso,  como o senhor o fez nesse artigo, perguntamos porque não fizeram a "interrupção voluntária dessa gravidez", matéria sobre a qual o seu partido até está tão à vontade?! Por outro lado, e considerando impacto urbanístico da Obra, ainda que o Plano que a validou, tenha tido duas discussões publicas promovidas pelo executivo PSD, se realmente fosse uma bandeira do PS enquanto poder na CMF, travar a mesma construção, porque não fizeram também. e simultaneamente à revogação do plano, um Referendo Local (Regime Jurídico do Referendo Local Lei Orgânica n.º 4/2000, de 24 de agosto, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 3/2010, de 15 de dezembro , e Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro) ?????Tenham Vergonha e fiquem mas é caladinhos, porque como dizia a Lena D Agua, ha muitos anos numa musica bem famosa, "Demagogia, feita à maneira, é como queijo, numa ratoeira", ja não caímos nessa!

Granda Lata pá!

(o artigo)



25 comentários:

Anónimo disse...

Este Senhor Arquiteto anda voando sobre um ninho de coco há muito tempo.
Só diz para limpar...mas não faz nada.
Porque será que o Senhor Carlos Pereira o mantém atrelado há vários anos?

Anónimo disse...

Por isso não acho estranho Gil Canha tecer elogiosos comentários a esse artigo. Pois enquanto Vereador podia ter actuado, todavia em conluio com o Cafôfo para manter o seu poleiro não o fez

Anónimo disse...

O hotel está a "subir" porque Califórnia renovou a licença no último dia do prazo, e às escondidas. Porque Vilhena não fala nisso?

Anónimo disse...

Este Senhor Arquiteto já justificou na Assembleia da Republica o mandato que lhe deram? Que intervenções fez?

Anónimo disse...

....e perante o que atras se escreve e comenta, chegamos à conclusão de que, a culpa nem é de uns nem de outros, portanto construa-se...!!!

Anónimo disse...

Este arquitecto nao sabe do que fala, ou faz que nao sabe, deve estar com amnésia, o savoy antigo tinha um indice de construção 2,0, como arquitecto, o senhor deveria saber que ha direitos adiquiridos, ou será só para os seus projectos que essa regra se aplica?

Anónimo disse...

Senhor Arquitecto, qual será o índice de construção dos hotéis na envolvente? O Cliff Bay diz lhe alguma coisa? A família Trindade diz lhe algo também?

Anónimo disse...

O PSD e o Cafofo meteram o mamarracho no ar, agora a populaça que leve com ele em cima dos cornos.

Anónimo disse...

Vamos a ver e até parece que as pessoas que lutaram contra esta desgraça é que vão ter as culpas.

Anónimo disse...

Segundo o autor deste artigo o Arq. Vilhena é o culpado do aborto, e até faz uma ameaça: esteja caladinho!
Mas os cidadão não podem manifestar a sua opinião? O sr. Arq. ainda ataca o aborto, e os outros? Andam calados? Onde andava metido este escrivinhador cheio de sangue na guelra? Só agora é que acordou?! Andou enterrado? Tens cá uma Granda Lata pá!

Anónimo disse...

Quando um técnico critica uma obra que será a nossa desgraça os cretinos saltam logo a terreno. Já dizia a minha avó: "quando os porcos bailam é sinal que vem chuva!

Anónimo disse...

Também concordo com as contradições politicas e decisórias que o arquiteto aqui evidencia.
Mas essa de direitos adquiridos não se enquadra neste caso.
Se o plano Diretor mudar ou mudou, o projeto terá de se integrar no novo planeamento urbanístico. Ou não será?

Anónimo disse...

PSD e Xoxialistas a sacudirem o capote!

Mundo Livre disse...

Fico estupefacto com a capacidade intelectual de alguns comentadores e articulistas deste blog, Realmente na Madeira existe um povo superior, mas é apenas na maldecencia á imagem do seu "grande lider", que nos dias de hoje passa mais tempo no tribunal do que noutra coisa, ainda ha de chegar tambem algum julgamento relacionado com a corrupção e logo veremos quem lá vai estar a acompanha-lo no banco dos réus.
Estas Criticas inócuas, neste e noutros artigos, justificam bem como foi possivel manter, uma espécie de didator, durante 40 anos.
Ninguem na Madeira se pode orgulhar desses passado negro, mas não devemos ter vergonha desse passado como estes ditos renovadinhos, que passam horas nas redes sociais numa tentativa desesperada de arranjar "factos".
Perdoai-lhes senhor porque eles não sabem fazer outra coisa.

Anónimo disse...

O arquitecto luis vilhena ou o presidente da ordem dos arquitectos participaram nas duas discussoes publicas do plano?pelos corredores da CMF, dizem que nao..

Anónimo disse...

Vilhena é deputado à Assembleia da República. Lembram-se? Vai ganhar o prémio do deputado mais calado de sempre. Não tem uma única intervenção. Mas para escrever artigos em que esconde que cafofo autorizou no último dia do prazo a construção do Savoy, isso consegue.

Anónimo disse...

A camara atual podia ter alterado o projeto pois ja estavam a governar ,vem logo este imbecil ganir para a comunicacao social

Anónimo disse...

Querem ver que os vereadores que foram expulsos pelo cafôfo (Gil Canha, Edgar Silva e Filipa Jardim Fernandes) é que são os culpados pelo mamarracho? Há cada broquilha nesta terra que até mete dó!

Anónimo disse...

O Gil Canha nem devia apoiar o Vilhena, pois ha todo um mito urbano, nas gerações radicais, que se gil tivesse ficado na camara, a obra nao tinha avançado, como bom surfista que gil canha é, devia ir nessa onda!energia positiva!

Anónimo disse...

Essa história dos direitos adquiridos é uma tontice, porque uma construção a ser edificada de novo, tem que cumprir com o plano director em vigor.
Não existem direitos adquiridos sobre a construção que lá existia anteriormente.
E esta câmara podia ter aprovado um plano para a zona que não permitisse a volumetria que o Savoy apresenta. Não fez nada. Essa é que é que a verdade.
O resto é conversa mole para boi dormir.

Luís Vilhena disse...

De vez em quando sou encaminhado para este Blog de Anónimos a propósito de algum assunto que me chamam a atenção. Desta vez é sobre um artigo de OPINIÃO que escrevi no Jornal da Madeira publicado ontem, dia 15/03/2017.
Hoje, como a missiva anónima me é dirigida e incorre num erro básico, entendi que talvez fosse bom esclarecer o ‘leitor que reage’ e os outros anónimos amigos, mesmo àqueles que não sabem escrever português.
Como devem saber, sou deputado pelo PS na Assembleia da República, o que não me compromete minimamente com as decisões políticas da Câmara Municipal. Eventualmente, o facto de eu ter sido mandatário da lista Mudança que ganhou a Câmara, poderia ter-me comprometido com o seu programa eleitoral, mas depois das eleições, esse eventual compromisso deixou naturalmente de existir, pois não tive qualquer ligação ao exercício do atual mandato.
Não percebo também a acusação de demagogia. O que fiz foi opinar sobre uma obra que está a ganhar corpo e que comprova aquilo que tenho vindo a dizer desde 2005. Sim, senhor anónimo, não é de agora.
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Se soubesse do que está a falar tinha conhecimento que na ata de 2005.11.30 a Câmara emendou a mão para disfarçar o escândalo ao anular a decisão de fazer um plano de pormenor que se chamava Plano Savoy . e lançar o PUI.
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Na reunião de Câmara de 2007.12.06 consta da ata uma intervenção minha onde denunciei a decisão gravíssima de suspender os artigos do PDM referentes às classes de espaço turísticas adaptando o que estava no Planos de Ordenamento Turístico para intervenções de âmbito turístico em zonas urbanas consolidadas.
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Na reunião de Câmara de 2007.11.29 onde foi votado o Plano de Urbanização do Infante apresentei uma declaração de voto que termina dizendo:
Esta proposta de Plano não é, definitivamente, um bom exemplo de planeamento e inclusivamente duvidamos da sua legalidade-----
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Enquanto cidadão, escrevi já na altura num espaço de OPINIÃO que tinha no Diário de Notícias da Madeira pelos menos 3 artigos de onde me referia ao escândalo do Savoy (2007.04.26; 2008.11.29; 2009.02.24)

Mais recentemente escrevi em artigos de OPINIÃO no Jornal da Madeira (2015.12.16; 2016.01.20; 2016.06.15) tal como no artigo de ontem dia 15/03/2017, a minha opinião sobre o assunto.

Em Dezembro de 2015 escrevia ‘Tive até a esperança que a nova Câmara tomasse as diligências necessárias para endireitar o que torto tinha nascido. Mas parece que não e em breve, teremos então o arranque da obra que constituirá mais um abcesso nesta bela cidade do Funchal.’

E em Janeiro de 2016 escrevi:
(...) quem foi o responsável por aquela ‘coisa’ ali ter aparecido.
A resposta é, fomos todos nós!(...)
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Pois Sr. Anónimo, poderei não ter feito o suficiente para que aquele aborto esteja a ponto de ser parido na cidade do Funchal, mas certamente fiz mais que o Sr. Anónimo que nem sequer é capaz de colocar um nome debaixo do que escreve, pá.
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Quanto aos outros amigos anónimos é tanto disparate que apenas respondo a algumas criaturas que indiciam ter mais que dois neurónios.
O edifício que existia do Hotel Savoy tinha 42.000m2 de área bruta de construção, o PDM permitia apenas 31.800 (no caso de demolição do existente e construção de um novo edifício) e o que ficou definido no Plano de Urbanização foi 64.700m2 (mais do dobre que era permitido no PDM). Não, neste caso não ‘direitos adquiridos’.
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Eu não participei em discussões públicas porque era vereador. Ok? O Sr. Anónimo participou?
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Quanto à minha prestação enquanto deputado podem ir ver aqui https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/ActividadeDeputado.aspx?BID=6188&lg=XIII e estejam à vontade para julgar o que entenderem.
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Aos anónimos que excretam o seu ódio e frustrações aqui neste blog ou através de perfis falsos no facebook, façam-se homenzinhos e tenham tomates para assinar o que escrevem.
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Quanto ao Luís Calisto, que dá guarida a esta cambada, deveria reler a coluna esquerda do seu blog.

Anónimo disse...

Os arquitectos do regime, como o Paulo David, que nunca levantou uma palha publicamente pela defesa do nosso urbanismo, caladinhos vão mamando, e os que denunciam estas poucas vergonhas, como o Arq. Vilhena são logo enxovalhados PELA TURBA. Numa terra de labregos oportunistas, o que está a dar, e sempre esteve, É ESTAR CALADO E SEMPRE A MAMAR...A MAMAR!

Anónimo disse...

Dizem que as garrafas de champanhe que o Paulo Cafofo comprou ao Avô do Vinagre é para comemorar o Savoy no dia da inauguração.

Anónimo disse...

O Vereador Gil Canha estava com vários técnicos da Câmara, onde me incluo, a preparar a hibernação do Savoy, depois meteram-no na Rua. Só mesmo quem não vê os interesses que mandam nisto?! O dinheiro, só dinheiro...

Anónimo disse...

Muito bem dito Sr Arquitecto Luís Vilhena.