PAULINHO FOI A LISBOA 

E VIAJOU NA TAP

João Barreto

O nosso edil funchalense, na última das suas inúmeras viagens para fora do nosso arquipélago, parece ter sido, finalmente, vítima das malfeitorias da TAP, nomeadamente da falta de informação e serviço minimamente digno no que concerne aos atrasos de viagens de que muito madeirense e não só, se queixa há um ror de anos (tradução para português hodierno, “há bué de tempo”).

Indignadíssimo o personagem, lá surgiu o “murro na mesa” que, há tanto, esperávamos: “a TAP não tem de mandar pintar aviões, tem é de pôr gente a informar nos balcões”. 

Não sabemos se os senhores brasileiros que mandam na TAP ouviram o grito (que vamos chamar, provisoriamente, de Santa Catarina) ; nem tão pouco, se o eco do mesmo grito chegou à residência do patrocinador do impetrante, (por acaso, também candidato ao governo regional), sita ali por São Bento, na capital do império; mas regista-se a indignação e o ímpeto! Temos homem para brigar com os de Lisboa! Resta saber se, alcançando o dito cujo o almejado governo das ilhas adjacentes da Madeira e Porto Santo, o tom de voz se manterá tão grosso?

Resta-me registar que, por este andar, entre exigências antigas e reivindicações modernas, o clima eleitoral ainda poderá chegar a alguma declaração unilateral de independência, vinda da Quinta Vigia ou do Largo do Colégio (mesmo fechado ao trânsito). Aí será um Deus nos acuda…!