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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019



ENFERMEIROS: SOBRE O NOVO SERVIÇO DE TRIAGEM E ACONSELHAMENTO TELEFÓNICO 

Os TSD/Enfermeiros congratulam o Governo Regional pela implementação do Sistema de Triagem e Aconselhamento Telefónico (STAT). Trata-se de um novo serviço que funciona 24 horas por dia, no qual dois enfermeiros dão apoio em permanência a todos os utentes que ligam para as ocorrências do 112.
Este é mais um serviço de atendimento, de triagem e de priorização das ocorrências em situação de emergência que o Serviço Regional de Saúde colocou ao serviço da população.

Os TSD/Enfermeiros destacam que este novo sistema permite, por um lado dar uma resposta mais célere em casos de situações críticas. Por outro lado, permite prestar apoio, numa primeira linha de atuação, indicando ao utente qual a melhor forma de proceder/atuar.
De salientar que o Serviço de Emergência Médica Regional da Madeira melhorou com este novo serviço, pois tem agora a capacidade de fazer uma interação entre o pré e o inter-hospitalar, fundamental para a eficácia da prestação de cuidados, e assim servir a nossa população, que nos procura nos momentos de maior vulnerabilidade.
Lembramos que muitos utentes ligavam para a linha SOS 24 no Continente, sendo atendidos telefonicamente por pessoas que se encontravam em território Continental. Agora os utentes madeirenses são atendidos e aconselhados por enfermeiros que estão a Madeira.
Lembramos também que são os enfermeiros que, todos os dias, fazem a triagem no Serviço de Urgência do Hospital Dr. Nélio Mendonça. Muitas vezes as pessoas que nos procuram, recorrem a este serviço por alguma insegurança e algum desconhecimento. Agora, com um simples e rápido aconselhamento telefónico, os utentes poderão ver resolvidas as suas situações, evitando a ida à urgência, com benefícios para todas as partes.
Os utentes beneficiam porque são deslocados de forma célere em casos agudos e verdadeiramente graves para o Hospital, enquanto outros utentes evitam deslocações desnecessárias.
Os TSD/Enfermeiros acreditam que o STAT vai ter capacidade para reduzir o número de afluências aos serviços de urgência do Hospital Dr. Nélio Mendonça.
Aproveitamos para exaltar a postura do Governo Regional, que ao introduzir este serviço e ao colocar os enfermeiros neste atendimento comprova a confiança que deposita nestes profissionais.
Infelizmente, o mesmo não se pode dizer acerca do Governo de António Costa que tudo tem feito para desvalorizar e prejudicar a classe, adiando uma negociação que há muito já se iniciou com este governo. Basta olhar para a conjuntura que se vive a nível do Continente, com descontentamento geral que tem levado a greves prolongadas altamente prejudiciais para os doentes e excessivamente lesivas para o Estado em termos financeiros.

Trabalhadores Sociais Democratas dos Enfermeiros
Tânia Costa

6 comentários:

Anónimo disse...

TSD/ENFERMEIROS - Onde este Polvo já está. Agora compreende-se o motivo de fazerem greve nesta altura. Até o ar que respiramos está bafurento desta mafia partidária que nos segue por toda a parte.
A PIDE junto destes eram uns santinhos.

Anónimo disse...

Ó das 16.54,
Bafurento vem de quê?
No meu tempo apanhava-se uns bolos, mas aprendia-se a escrever bafiento.

Anónimo disse...

Consultas de enfermagem pelo telefone. Daqui a dias o SESARAM faz uma página dizer como se procura na net a identificação de maleitas, e como adquirir medicamentos sem receita médica.

Anónimo disse...

Ó das 08.20, não acompanhas a evolução tecnológica?
Vives ainda no século passado?

Anónimo disse...

Ès médico ó das 9:27?
E quanto à evolução tecnológica, sigo seguinte:
O telefone foi inventado em 1860.
Em meados do século passado já era um utensílio bastante usual.
Estamos em 2019. E agora é que se inventa avaliações do estado de saúde por telefone? Sei que os donos da tua mente defende seleção de candidatos a emprego público "por telefone"...
Não conheço nenhum caso no Mundo em que esta situação seja permitida.

Há muitos anos, um colega meu teve um acidente de trabalho. Chegou ao Hospital e pôs-se a esperar. Chegavam pessoas às Urgências aos berros e o ultrapassaram no atendimento. Ele esperou 6 horas. O olho magoava-o e dava-lhe comichão. E ele esperou. Conclusão, perdeu a vista de um olho.
Conheço outro que se operou a si próprio.
Com isto quero dizer que cada individuo sente de maneira diferente a dor, tem diferente perceção das cores e do tamanho das suas mazelas. Também não sabe identificar adequadamente o que pode estar correlacionado com as suas dores (pois não é medico). Logo, avaliações de estado saúde por telefone são perigosas.
Não sei como é que a Ordem dos Médicos e a Ordem dos Enfermeiros admite semelhante situação. (O que é que os estatutos dessas Ordens dizem sobre esta situação? Sei que consultas de psicologia só em casos excepcionais podem ser por videoconferência...)

Anónimo disse...

Ó das 14.26,
Antes de mais quero agradecer a tua esclarecedora sabedoria sobre o aparelho inventado pelo Sr. Bell.
Mas ficas-te por aí.
Porque de resto é mais um chorrilho de patetices.
A consulta telefónica existe em muitos países há muito tempo. Funciona como um primeira linha para aconselhamento, despistagem e encaminhamento. Não é usada para diagnóstico. Parece coisa simples que, acredito, até a tua pequena mente consegue entender. É só fazeres um pequeno esforço.
Segunda questão, o teu amigo. Perdoarás a desconfiança, mas um acidente, laboral ou outro, é encaminhado numa urgência de forma rápida, sem que exista no caso a triagem de Manchester, pelo que me parece uma história mal contada, tal como a do indivíduo que se "operou" a si próprio. É um desafio que causa bons efeitos em filmes tipo o Rambo, mas, que na vida real são um absurdo.
Ora, serve isto para te ensinar o que é atendimento telefónico na saúde, prática corrente em muitos países, sobretudo em regiões distantes dos centros, e para populações mais isoladas. É uma boa ideia enquanto elemento, não de diagnóstico como já te expliquei, mas de aconselhamento e encaminhamento. Essa primeira linha é feita por enfermeiros, e são aceites e aconselhadas pelos profissionais do sector.
Pretender que os estatutos de ordens profissionais façam menção a este tipo de ajuda, é não saber o que são estatutos e não saber para que servem as ordens profissionais.