JPP apresenta três propostas para promover

cordofones tradicionais madeirenses

O Juntos pelo Povo (JPP) aproveitou a 2ª edição do Projeto “aCORDE!”, sobre os cordofones tradicionais madeirenses, que decorre na Assembleia Legislativa da Madeira, para apresentar três propostas legislativas que visam promover estes instrumentos musicais, recomendações “em áreas imprescindíveis e para as quais o Governo Regional tarda em dar resposta”.

O primeiro visa promover o Dia Regional dos Cordofones Madeirenses. Uma velha aspiração dos executantes de música tradicional na Região, mas que ainda não teve solução por parte do Executivo. 

“A justificação dada esta semana era de que seria necessário verificar o enquadramento legal. Efetivamente para isto não há enquadramento legal, é uma questão de vontades, o Governo pode estipular um dia regional sobre um tema, isso já aconteceu no passado. Por isso, não se compreende como é que passado um ano, com tanto consenso à volta desta matéria, isso ainda não foi efetivado. Por isso, o JPP avança para essa discussão, na Assembleia Regional, considerando o dia 4 de fevereiro como possível data, conforme recomendação por parte de quem estuda a música nesta área”, explicou a deputada Patrícia Spínola.

Outro projeto de resolução, também endereçado ao Governo Regional, está relacionado com a homologação dos cursos de braguinha, rajão e viola de arame:

- São cursos dados no conservatório, mas que neste momento não equivalem ao ensino secundário, o que lhes impede uma passagem direta para o ensino superior na área da música, após vários anos de estudo.

Já a nível nacional, o JPP vai levar uma proposta à Assembleia da República para tentar sensibilizar o Governo “para que considere, numa portaria para o efeito, o rajão, a braguinha e a viola de arame como instrumentos nacionais que podem ser ensinados nos cursos artísticos especializados, onde já existem vários, mas infelizmente os das regiões autónomas não estão integrados e por isso não são reconhecidos a nível nacional, trazendo impedimentos na progressão científico-pedagógica dos nossos jovens”.

JPP