Regiões
mais pobres da Europa
podem respirar de alívio
“Hoje
garantimos que os mais pobres deixem de ser penalizados pelo simples
facto de serem pobres. Hoje garantimos justiça social. E isso é ser
Europa”.
Foi assim que Liliana Rodrigues reagiu à aprovação, esta manhã,
do Regulamento das Disposições Comuns sobre os fundos europeus, em
Estrasburgo.
A
deputada socialista assume como tendo sido “muito,
mas mesmo muito importante, ter conseguido eliminar a
condicionalidade macroeconómica deste Regulamento”,
acrescentando que a mensagem deste Parlamento é clara: “os
fundos europeus não podem servir para sancionar os Estados-Membros
que não cumpram com as metas definidas para o défice. Fazê-lo
significaria: subverter os fins da política de coesão; torná-la
num instrumento sancionatório, quando, na sua génese, é um
mecanismo de investimento; hipotecar o desenvolvimento das regiões;
votar as Regiões Ultraperiféricas a uma dupla austeridade; e,
claro, ser incoerente com o que se passou em 2016, quando Portugal e
Espanha correram o risco de serem castigados com o corte nos fundos
europeus. São medidas desta índole, injustas e penalizadoras, que
contribuem para afastar os cidadãos do projecto europeu. Não há
meio termo, ou somos contra ou a favor da austeridade”.
Sem
esconder a emoção, a deputada madeirense reconhece que foi “um
trabalho demorado e muito difícil, com início em 2015, esse de
fazer compreender aos colegas deste Parlamento que sancionar os povos
europeus através dos fundos europeus é uma medida errada e injusta.
Felizmente, tudo correu pelo melhor. Ganhei o meu mandato. Ajudámos
milhões de cidadãos europeus com esta decisão. Mais do que um
dever político, era uma obrigação moral acabar com a austeridade”.
Liliana
Rodrigues destaca, ainda, “o aumento
da taxa de co-financiamento para 85% para as regiões
Ultraperiféricas e para as regiões menos desenvolvidas e a
integração destas regiões nos projectos do programa Interreg, algo
que não se encontrava salvaguardado na proposta original da
Comissão, com uma taxa de financiamento que pode, também neste
caso, chegar aos 85%. Este é um bom exemplo do trabalho que se faz
no Parlamento Europeu em benefício do desenvolvimento das regiões”.
O
Parlamento Europeu aprovou hoje, por larga maioria, o Regulamento das
Disposições Comuns sobre os fundos europeus. Foram 460 votos a
favor, 170 contra e 47 abstenções. Sob iniciativa do Parlamento
Europeu, “a proposta da Comissão é
melhorada de forma substancial, permitindo que continue a haver uma
Política de Coesão digna desse nome”.
A decisão final caberá agora ao Conselho e à Comissão.
A
aprovação da proposta dita que existirá cerca de 380 mil milhões
de euros para apoiar todas as regiões europeias, impulsionar o
desenvolvimento e reduzir as disparidades entre os Estados-Membros da
União.
Assessoria parlamentar - PE
8 comentários:
Ah senhora não seja competente! Deixe-se estar e leve aí os amigos pepsodent para não perder o poleiro!
Liliana há um ditado antigo que diz: “não há dinheiro, não há palhaços!”
Senhor Deputada, não haverá um lugar para si num parlamento curdo, afegão ou sírio?
Na Madeira como não gosta de arroz de lapas não serve...
Liliana Rodrigues, que não integrará a lista para o PE. A ainda eurodeputada declara hoje ao 'Público' não ter sido contactada sobre recondução ou não-recondução, e que está preparada para ficar fora da lista. Mas pedirá ao PS-M que explique a sua decisão.
Pedirá explicações por não ser candidata? Está boa!
Cantas mas não alegras o mentiroso careca
Ele já te roeu a corda
Deixa de pintar quadros que ele mentiroso não perdoa até a tua seriedade e honestidade
Liliana o último a rir ri melhor, sendo assim calma
Basta usar a burca. Ahahah
Mas ela não esteve há dias no palco do comício das PSoas na Ponta do Sol de braço dado com o Cafofo e o Costa? E agora puxam-lhe o tapete? Isso não se faz!! LOL
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