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sábado, 9 de fevereiro de 2019



Sabia que existe na Madeira uma espécie rara de jibóia que digere pedras-de-calçada?



Na Ribeira do Faial, sítio dos Moinhos, existem várias pedreiras e depósitos de inertes pertencentes a empresas privadas e ao Governo Regional, o que em termos turísticos e ambientais é um ótimo cartaz. Só estranhamos ainda não estarem sinalizadas no roteiro das belezas naturais da Madeira.
Ora, no depósito do governo existem duas montanhas de paralelepípedos (em basalto) que foram arrancados das nossas estradas e que estão ali candidamente depositados.  Também sabemos que esse nobre aparelhamento de pedras-de-calçada, talhadas manualmente pelo labor hercúleo dos nossos antepassados, estão a emagrecer lentamente como se tivessem “anorexia”. 
Uma das causas deve-se a um BOSS da AFETAs (não com AFA do Avelino, sublinhamos!) que tem uma empresa amiga que digere e tritura as pedras (os tais paralelepípedos) com a mesma rapidez que uma jibóia digere um porco no Amazonas. Depois, de se banquetear nos montes de rocha, essa espécie de jibóia vai defecar as tais pedras em caminhos privados de condomínios de luxo e em entradas de moradias, mas só dos ricos, os pobres não têm direito a essa defecação, em forma de tapete arrumado e sem qualquer odor pútrido.  
Mas, segundo algumas testemunhas, até não é mau a tal jibóia levar no seu ventre as antigas pedras-de-calçada. O pior mesmo é que durante anos e anos alguns Índios Selvagens desta terra trituravam esses nobres paralelepípedos para fazerem brita. Aliás, segundo o elucidário jardinista, foi essa uma das razões para sermos considerados no Mundo - um Povo-superior.

    
K- Pedras 

7 comentários:

Anónimo disse...

Nem mais.Terras de Selvagens

Anónimo disse...

Estão a fazer com estas pedras o mesmo que alguns fizeram há anos atrás, a levarem o que podia da ILMA, para depois aquilo dar em falência! Coitado de quem perdeu as suas poupanças, para alguns meterem na pança!

Anónimo disse...

Há uma urbanização privada que o calcetamento ainda tem sinais da antiga pintura de estradas publicas.

Anónimo disse...

Essa jibóia deve ser a mesma javarda que foi à Marina do Lugar de Baixo levantar todoo material que o mar ainda não tina destruído, não sem antes cercar a Marina com tapumes, assim não se via a quantidade de camioes que sairam e entraram (até parece), nem se vê a vergonha que lá deixou....

Anónimo disse...

Pelos comentários a jiboia anda a marfar mais coisas por ai que não é só rocha.

Anónimo disse...

Pela bala se conhece a arma que disparou... pelas estrias isto é coisa de Canha... mas está muito bem Mestre...

Anónimo disse...

Depois desta denúncia tive curiosidade, e passei lá no estaleiro do GR no sítio dos moinhos, e vi dois montes de pedra trabalhada que dava para carragar uns 20 camiões. Quem é que vai mamar aquela pedra? Estou curioso para saber!