Ana Cristina Monteiro (CDS) e a habitação
Cafofo disse ter estratégia
e agora contradiz-se
Quantos edifícios foram já reabilitados pela Câmara Municipal do Funchal (CMF) ao abrigo do protocolo assinado entre o presidente da autarquia, Paulo Cafôfo, e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU)? A pergunta foi lançada esta quinta-feira pela vereadora do CDS ao presidente da CMF. A resposta não incluiu qualquer número, mas antes uma frase: "É preciso esperar pela estratégia para a habitação", disse Paulo Cafôfo.
Foi em janeiro de 2017 que a CMF assinou um protocolo com o presidente do IHRU. A parceria assentava num princípio: "reabilitar para arrendar - habitação acessível". Mais de dois anos depois, a autarquia não sabe dizer quantos prédios reabilitou e desses quantos foram disponibilizados para arrendamento.
Por outro lado, em fevereiro deste ano, a CMF declarou que tinha "uma estratégia para a habitação" e anunciou que através de um estudo realizado em 2018, existem 3.700 famílias com carência habitacionais no concelho.
Entre estudos e protocolos, passaram-se mais de dois anos e a autarquia não apresenta resultados. Daí a interpelação da vereadora do CDS: "Queríamos saber a taxa de execução dos fundos resultantes do protocolo assinado entre a Câmara e o IHRU porque temos 3.700 famílias à espera de casa", explicou Ana Cristina Monteiro. "Existe a estratégia para a habitação, com início marcado para o próximo ano, mas tirando isso não há avanços para resolver a situação".
Ana Cristina Monteiro conclui que "o mais importante é fazer, cumprir e executar porque as famílias continuam à espera de uma habitação condigna", sublinhou.
CDS
1 comentário:
O Mentiras é assim.
Planos é só para dar primeira página no DN. Pôr as coisas a funcionar, tá quieto. Dá muita maçada.
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