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domingo, 19 de maio de 2019

Europeias 26-M



Margarida Pocinho diz que Costa
não retribui a gentileza dos madeirenses




A candidata do CDS - PP às eleições europeias afirmou este domingo que  António Costa "é muito bem-vindo" à Madeira, mas diz que o secretário-geral do PS e primeiro-ministro não tem retribuído a hospitalidade que lhe é dedicada pelos madeirenses porque "já veio à Madeira muitas vezes, mas sempre como visita de médico, para tratar apenas de questões político-partidárias, questões que não têm nada a ver com os problemas dos madeirenses". E lembrou a António Costa que ele é o "primeiro-ministro de todos os portugueses, incluindo os portugueses madeirenses". 

Margarida Pocinho referia-se ao não cumprimento do que está estabelecido na Constituição em relação à continuidade territorial e à linha ferry, entre o continente e a Madeira, a não revisão do subsídio social de mobilidade, os problemas com a TAP, quer ao nível dos preços exorbitantes das viagens, quer a falta de voos. "Todos sabemos que António Costa tem competências para ajudar a Madeira, se não fez é porque não quer ajudar-nos", declarou candidata.

Margarida Pocinho começou o dia bem cedo, no centro da cidade de Santa Cruz, na companhia do líder regional do CDS, Rui Barreto, do deputado António Lopes da Fonseca, de autarcas e dirigentes concelhios do CDS. À saída de uma das missas, a candidata foi brindada com algumas surpresas. Uma idosa, que acabara de assistir à eucaristia, dirigiu-se-lhe totalmente equipa do Benfica. O próprio padre, o cónego Agostinho Rafael de Carvalho, fez questão de cumprimentar a candidata, o líder do CDS, Rui Barreto e toda a comitiva. 

Ao longo desta campanha, Margarida Pocinho tem mantido uma linha de preocupação: explicar a Europa, o Parlamento Europeu e a importância da União Europeia para o desenvolvimento económico e social da Região, e insistido para que as pessoas vão votar no dia 26. "São três os pilares da Europa: a política económica, social e a coesão territorial", explica para se deter no último. "Temos de fazer de tudo para diminuir os custos com a ultraperiferia. Precisamos de apoio à produção e à mobilidade, quer para a carga, para podermos escoar os nossos produtos a custos iguais aos do continente, quer para as viagens".

CDS

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