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segunda-feira, 20 de maio de 2019

Europeias 26-M


Centristas vestem camisola
e percorrem concelhos do Norte

Margarida Pocinho, com o CDS a jogar em casa - Santana - acusa a UE de pouco social.

O líder do CDS Madeira disse que a "ausência de uma União Europeia mais social" é uma das causas para "o afastamento e o desinteresse das pessoas pelo projecto europeu". Rui Barreto e Margarida Pocinho, a candidata indicada pelo CDS Madeira na lista encabeçada por Nuno Melo, dedicaram mais um dia de campanha eleitoral a contactos com as populações dos três concelhos da costa norte da Madeira, Santana, Porto Moniz e São Vicente. 

A escolha foi propositada. Os três concelhos da costa norte da Madeira estão a perder, em média, 10% da população a cada década que passa, e o líder do CDS entendeu que o tema das políticas sociais, como a natalidade e os fundos que devem ser canalizados para os concelhos envelhecidos e sem grandes meios de crescimento económico, têm de ser colocadas na agenda eleitoral europeia, a partir do exemplo desenvolvido pela Câmara de Santana, liderada pelo CDS. "A Europa também é aqui, no norte e em Santana", começou por referir Rui Barreto, desfiando as medidas implementadas. "Queremos uma Europa mais social porque isso é um dos motivos pelos quais alguns Estados-membros se têm afastado do sentimento europeu. Santana é um bom exemplo. Tem o maior programa de incentivo social e de fixação de pessoas na costa norte. Concede apoios à natalidade, devolve a totalidade do IRS, e propôs um regime de IRC diferenciado para que as empresas se possam fixar na costa norte, criando riqueza e emprego. Temos a taxa de IRC mais baixa do país, em 13%, para os primeiros 15 mil euros tributáveis, que foi uma proposta do CDS. Temos hoje os passes sociais a preços baixos, foi uma teimosia do CDS. Uma pessoa pagava de Santana para o Funchal 124 euros por um passe, agora paga 40 euros".

Ladeado pela candidata ao Parlamento Europeu, Margarida Pocinho, e pelo presidente da Câmara de Santana, Teófilo Cunha, e na companhia dos deputados José Manuel Rodrigues, António Lopes da Fonseca e Mário Pereira, e do presidente da Junta de Freguesia de Santana, Ricardo Teixeira, Rui Barreto considera que o modelo social da autarquia "faz-nos sentir mais europeus e mais inclusivos".  

À entrada para a derradeira semana de campanha eleitoral, o líder da oposição regional disse que quis "valorizar a costa norte, a belíssima paisagem e o potencial turístico que a terra tem", mas alertou: "Não podemos ficar apenas pelas fotografias, é preciso incentivos para que mais gente conheça o norte e para escolher viver cá porque tem uma qualidade de vida que não há na costa sul", referiu.

A candidata Margarida Pocinho colocou a ênfase na necessidade de reforçar os apoios para um "maior desenvolvido da agricultura e do turismo", salientando que "tudo o que anda à volta da costa norte tem de ter incentivos". 

Margarida Pocinho entende que o primeiro passo para fixar jovens e populações em concelhos mais envelhecidos, é através dos apoios comunitários. "Não devemos querer fixar apenas os jovens e a população menos jovem de Santana, precisamos de atrair pessoas que se queiram fixar na costa norte", explicou. "Existem incentivos, temos os apoios à agricultura, temos esta paisagem magnífica e o paraíso ecológico que são os poios. Há também apoios para a venda de produtos regionais 'in loco', para as pequenas unidades de produção. Tudo isto poderá ser uma grande simbiose: turismo, agricultura, tecnologia, inovação, ciência e desenvolvimento. Contem comigo para ajudar a costa norte", assumiu. 

CDS

2 comentários:

Anónimo disse...

Santana está a morrer devagar, e a Câmara Municipal nas mãos do CDS assobia para o lado. Onde estão as medidas para revitalizar o comércio e a indústria que estão a definhar?

Anónimo disse...

O Barrete que fique de vez na sua humilde casinha