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sábado, 4 de maio de 2019




4 de Maio 2019


Sargento Costa não dorme na forma


Qual é a pressa? Toda!


António Costa não é de meias medidas. Como líder partidário, lidera e decide. Como chefe do Governo, decide e executa. Quando andava na operação de desgaste para roubar a chefia do PS a António José Seguro, exigindo todo o santo dia eleições internas, sob alegação de que a vitória socialista nas europeias tinha sido "poucochinho", o então líder Seguro reagia, periclitante: "Qual é a pressa?"
Pressa? A toda a brida! Costa tinha urgência em chegar acima e aquele era o momento.

Foi apressado também que chegou depois à residência oficial de S. Bento: nem sequer ganhou umas legislativas, aquilo foi ultrapassar a vitória minoritária do PSD e mandar abaixo Passos Coelho com a força desengonçada de uma Geringonça inédita em Castela-a-Nova.
Agora com o fetiche Europeias a não permitir mais do que, no máximo, nova vitória com sabor a 'poucochinho', Sargento Costa entende que está na hora de "esticar a corda". Chega de aturar os 'infantilismos de esquerda' do velho Jerónimo e da interesseira Catarina Martins. Chega da vulnerabilidade dos 'rabos de palha' criados pelos primos e pelos primos dos primos. Chega de viver à sombra de sondagens que não atam nem desatam. Chega de sonhar com a maioria absoluta e acordar agarrado ao Bloco e ao PCP. É hora de passar a bola para o campo contrário. As "esquerdas" e as direitas que assumam as responsabilidades perante o País. 
Não será o sabichão do ainda nosso Primeiro a levar com a ressaca das ondas que sorrateiras classes profissionais se preparam para levantar se os professores ganharem a guerra.
Costa não quer brigar a sério com o BE e o PCP, já que os tem poupado com elogios à sua coerência no problema dos profes. A gente deixa passar a treta, mesmo sabendo-se que a grande questão dos 800 milhões não se resolve a puxar ao sentimento da coerência, mas com votações concretas no Parlamento. É o jogo dele, deixá-lo, que merece.

Afinal, que perde o PS com este 'murro na mesa' do seu secretário-geral? Não perde grande coisa. Pode falhar o objectivo 'à Cavaco' e 'à Guterres' de passar de minoritário a maioritário. É jogo. No fundo, eleições em Outubro e em Julho vêm a dar no mesmo. Agora, Costa só tem a ganhar sendo ele a marcar a agenda política. Um líder não pode viver na estagnação, à espera das acções dos outros para então reagir. Para a frente é o caminho.
Qual é a pressa? Toda! Ou vai ou racha. Se os outros partidos continuarem apostando no apoio aos profes, o eleitorado que decida.
Claro está que esta linha de actuação faz confusão aos "políticos" cá da Tabanca, esses que não enxergam para lá de um tacheco de fachada para exibir na aldeia. A maioria regional actual gosta de viver acantonada nos seus lugarzinhos, quieta. 
Por sua vez, os "socialistas" ávidos por um banquinho de regedor devem estar a tremer ante o espectro de uma queda irreversível do poder súcia em Lisboa. Lá se vão os patrões mentores.
Mas não se preocupem os pretendentes à gerência do Trapiche. Primo Primeiro Costa sabe o que está fazendo. Lembram-se dos resultados das recentes eleições em Espanha? Pois saibam que do lado de lá da fronteira também podem vir bons ventos. Acham que Sargento Costa anda a dormir na forma?

16 comentários:

Anónimo disse...

António Costa demite-se se a descongelação do tempo de serviço dos professores for aprovada. E candidata - se novamente para governar em 2020 com essa lei que não aceita agora? Mas o que é isso? Alguém me pode explicar?

Anónimo disse...

As leis mudam-se anónimo das 11:34.
O seu argumento parece Renovadinho.

Anónimo disse...

Ainda bem que existe alguém neste País com sentido de Responsabilidade ao contrário daquela existente na Madeira.

Anónimo disse...

Se o Costa se demitir o que será do saco de gatos regional (entenda-se o PS-Madeira) sem o seu amado líder?

Anónimo disse...

Aguenta aguenta aí Costa!
Nós na Madeira não queremos eleições legislativas antecipadas pois já temos as regionais marcadas para Setembro. E nunca mas mesmo nunca as eleições regionais devem ser posteriores as legislativas pois perde-se toda a credibilidade nacional e já ninguém nos liga assim como por cá perde-se um pouco do interesse votante e as pessoas andarão ao sabor dos resultados nacionais.
Aguenta aguenta aí Costa
Eleições antecipadas só prejudica o PSD-M

Anónimo disse...

Não pode governar até Outubro com uma lei que só tem implicações em 2020? Nesse caso não será novamente candidato nas novas eleições porque aí sim vai ter que governar no próximo governo com esta lei que não consegue governador em meia dúzia de meses. É só teatro.

Anónimo disse...

Ó das 12.23,
O teu argumento parece de cafofianinho burrinho.
Se as leis se mudam, mais uma razão para não se demitir, ainda por maioria de razão, pelo facto do que foi aprovado ainda ter que ir a plenário, e, mesmo que seja ali aprovado, é uma lei que não tem qualquer Impacto nesta legislatura, logo na vigência deste governo.
O que não se percebe, é como o PSD deu este trunfo de vitimização ao PS, quando a campanha para as europeias estava a correr tão bem ao PSD, e tão mal ao PS.
Até porque este assunto diz muito pouco aos portugueses e tem pouquíssimo apoio popular, como demonstravam as sondagens que foram feitas sobre a matéria.
Mas, quase que aposto que em plenário o PSD vai impôr condições que BE e PCP não vão aceitar, e aí abstém-se, corrigindo a ingenuidade política em que caiu, e tirando o trunfo ao governo e ao PS.

Anónimo disse...

Então aqui na Madeira fizeram tudo para as Regionais serem antes das legislativas nacionais para que o mau resultado do PSD Cubano não contagiar a Madeira e vem agora o Costa estragar isto tudo e com isto retirar a maioria ao PSD-M.

Anónimo disse...

Mas mesmo uma demissão do governo da república, em que é que alteraria a data das eleições?
Com os prazos constitucionais, se essa demissão ocorrer até dia 15 de maio, nunca antes de final de julho poderia haver eleições.
Logicamente que o presidente da república não iria alterar o calendário por uma questão de dois meses e meio, e o governo ficaria em gestão até outubro.
E veremos os resultados das europeias. Evidentemente não são legislativas nem regionais, mas, foi o próprio António Costa a afirmar que o seu governo seria plebiscitado. Aguardemos.

Anónimo disse...

Costa o único politico esperto des país! O alparca do norte disse que era bom sem provar que grande parolo!!! O blue da cidade anda perdido com selfie junto das pequenas das flores só asneira , se as eleições nacionais forem antes das regionais o funeral é maior ..... GRANDE COSTA!!

Anónimo disse...

O Costa é um aldrabão, não consegue governar até Outubro com uma lei que terá implicações no próximo governo. Nesse caso candidata - se a novo nandato nas próximas eleições?

Anónimo disse...

Afinal a inauguração da Raposeira foi ou não foi ?! Já chamam visitas a inaugurações têm medo CNE....

Anónimo disse...

O Queque mandou aquela boca do governo cair, mas eleições antecipadas estraga-lhe os planos

Anónimo disse...

E então em que é que lhe estragam os planos, ó anti-queque (serás mais pudim?) das 20.14.

Eu, O Santo disse...

Sequência de comentários resumida:

1 - "António Costa demite-se se a descongelação do tempo de serviço dos professores for aprovada. E candidata - se novamente para governar em 2020 com essa lei que não aceita agora? "

2 -"As leis mudam-se anónimo das 11:34"

3- "(...) Se as leis se mudam, mais uma razão para não se demitir, ainda por maioria de razão, pelo facto do que foi aprovado ainda ter que ir a plenário, e, mesmo que seja ali aprovado, é uma lei que não tem qualquer Impacto nesta legislatura, logo na vigência deste governo."

A fulcro deste debate é como se decide, especialmente o momento da decisão.
Um magistrado deve pactuar com uma péssima decisão, sabendo que pode ser ou não ele que a vai aplicar, ou que poderá ter a hipótese de a corrigir mais tarde?
Um médico deve pactuar com uma péssima decisão para um seu paciente, mesmo sabendo que não vai ser ele a aplicar ou que mais arde poderá a corrigir?
Um cidadão deve pactuar com a injustiça, mesmo sabendo que só nas eleições é que será ouvido?
Um primeiro ministro deve pactuar com uma decisão que ele considera péssima para o país, mesmo sabendo que poderá conseguir revertê-la ou que poderá não ser ele a aplicá-la?
A resposta é NÃO. Quando temos uma responsabilidade devemos assumi-la... mesmo sabendo que após a nossa decisão haverá outros intervenientes. Os outros intervenientes, na esmagadora maioria dos casos, só cuida da sua capelinha, por isso mesmo que saibam que erros estão a ser cometidos, pactuam com essa decisão (muitas vezes devido ao âmbito de suas competências).

Há erros que podemos pactuar para depois corrigir. Há outros que pela sua gravidade devemos nos tentar impor.

Os comentadores 1 e 3 mostraram a cultura Renovadinha. Assim, as decisões Renovadinhas têm as seguintes particularidades por demais conhecidas e demonstradas:
1- Os Renovadinhos pactuam com todo o tipo de erros, injustiças, ilegalidades e crimes para salvar seu tacho,
2- A possibilidade de não ser o Renovadinho a implementar a decisão faz com que ele pactue com tudo o que lhe apareça à frente.

Anónimo disse...

Câncio,
A tua faceta de jurista está inquinada, desde logo porque tu como engenheiro não admites que colegas teus façam de psicólogos, mas tu podes fazer de jurista.
Para ti os Renovadinhos estariam bem se te tivessem feito chefe. Como não te fizeram, já não prestam para nada.
Com os Cafofianos foi a mesma coisa, pois nem do teu nome quiseram sequer ouvir falar.
Foste liminarmente recusado na Ordem pela tua incompetência para fazer uma lista, e vens para aqui arrotar postas de pescada como se fosses um prócer da sabedoria e verticalidade.
Só te falta mesmo é vergonha e sentido do ridículo.