Margarida Pocinho desafiada
pelos agricultores
a bater o pé em Bruxelas
A candidata do CDS acompanhada pelo líder Rui Barreto na Associação de Agricultores. |
A candidata do CDS-PP ao Parlamento Europeu recebeu esta tarde um pedido do presidente da Associação de Agricultoras da Madeira, João Ferreira, para que o partido "bata o pé" em Bruxelas, no sentido de ser mantido à Região o POSEI Produção, "muito mais do que o POSEI Abastecimento".
Margarida Pocinho reuniu-se com a Associação de Agricultores da Madeira para conhecer as dificuldades da Região ao nível dos apoios comunitários, as prioridades da política agrícola regional e o que é preciso fazer no Parlamento Europeu para garantir a continuidade ou mesmo o reforço dos fundos comunitários para o sector.
Acompanhada do líder do CDS, Rui Barreto, e do deputado e presidente da 3.ª Comissão Permanente de Recursos Naturais e Ambiente, Roberto Rodrigues, a candidata sublinhou que "a agricultura madeirense precisa do apoio à produção, muito mais do que ao abastecimento".
Durante anos, graças ao POSEI Produção a Madeira obteve algum sucesso na produção de produtos tipicamente regionais, mas por decisão do Governo Regional os recursos financeiros do POSEI passaram a ser canalizados para a importação, o que conduziu à morte de alguns projectos regionais.
A candidata foi informada pela Associação de que Bruxelas terá aprovado recentemente projectos regionais de jovens agricultores, medida que saudou, mas disse que é preciso não esquecer os mais velhos.
Colocar a ciência e a investigação ao serviço da agricultura é propósito da candidata. "Já existe uma colaboração com a Universidade da Madeira, mas o acesso dos produtores e agricultores aos projectos, é muito burocrático", revelou Margarida Pocinho. "Os pré-requisitos que são exigidos ao nível das garantias bancárias são impossíveis, o que leva muitos agricultores e desistirem das candidaturas aos fundos, o que é uma pena porque ainda existe muito dinheiro para a agricultura".
Margarida Pocinho tem defendido um regime específico para a agricultura em poios, abrindo mais uma possibilidade de rendimento para pessoas com baixa escolaridade, ao mesmo tempo que se preserva um património cultural único e se recupera a paisagem humanizada da Madeira. Por fim, uma crítica ao Governo Regional por a Região registar "a pior taxa de execução do PRODERAM ao nível do país", disse.
CDS
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