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domingo, 5 de maio de 2019


Mais verba para festas são eleitoralismo
para disfarçar a inércia


O Bloco de Esquerda foi à festa da Flor esta manhã denunciar o eleitoralismo do Governo Regional e a inoperancia face aos problemas graves que afetam o turismo.
Paulino Ascenção foi o porta-voz.
A festa da Flor é um cartaz importante da Madeira, uma referência lá fora, os hotéis estão cheios, o que atesta a importância deste evento. 
Este ano foi anunciado o reforço de verbas para a Festa da Flor e o período da festa tem sido alargado.
Quando temos problemas sérios nas portas de entrada de turistas, problemas de operacionalidade no porto e no aeroporto, investir em festas não deve ser a prioridade.
No aeroporto os constrangimentos são periódicos e não há plano de contingência para diminuir os efeitos do mau tempo – o Governo Regional não se mexe, os passageiros ficam abandonados no aeroporto à sua sorte, atira-se a culpa para a TAP, o que dá tanto jeito.
A opção pelo Porto Santo, como alternativa para desembarcar os passageiros fazer chegar por barco ate a Madeira não é considerada pois interfere com os interesses do concessionário das ligações marítimas.
No porto o movimento de cruzeiros não cresce na Madeira, ao contrário dos portos mais próximos (Açores, Canarias ou Lisboa) por causa do cais 8 que foi um aborto e não se vê o Governo a tomar medidas para resolver esse problema.
Para disfarçar essa inércia e incompetência o Governo Regional dá mais dinheiro para festas, ora isto é tratar pela rama um problema que é fundamental para o turismo da Madeira.
As festas temáticas que acontecem por toda a ilha ao longo do ano  têm apoios reforçados. É ano de eleições e o Governo Regional pretende iludir os madeirenses, fazer de conta faz alguma coisa. É eleitoralismo e não resolve os problemas, mais verbas para festas não traz mais turistas não compensa os danos da inoperacionalidade do aeroporto e do porto nem acautela. Os eventos enchem a vista, mas não acautelam o nosso futuro.

BE

4 comentários:

Anónimo disse...

O trafulha das viagens a falar novamente das viagens. Mas este artista não sabe falar de outra coisa?! É que é sempre a mesma cantiga... Ninguém aguenta. Bem faz a tirana de metro e meio (mais conhecida por falsa bordadeira) que, depois de trair o almadinha e colocar ao leme da jangada bloquista este trafulha, desapareceu do mapa e nunca mais apareceu para o apoiar. Esperta...

Anónimo disse...

O camarada Paulino, a nível de aviação, tem os seus conhecimentos limitados a receber o subsidio de mobilidade das viagens que não tinham sido pagas por si, mas pelo dinheiro dos contribuintes. Mas fica-se por aí.
E como nada mais sabe, vem como tantos outros que não sabem, falar do célebre plano de contingência, e da alternativa de transportar por via marítima os passageiros transbordados no Porto Santo.
Desconhece o camarada Paulino que essa hipótese não pode ser imposta aos passageiros, segundo as regras da IATA, mas meramente sugerida, sem qualquer carácter obrigatório. Logo aí, cai pela base esse célebre plano.
Mas, de seguida, o camarada Paulino consegue produzir a afirmação de que esse eventual transporte marítimo seria contrário ao interesse do concessionário da linha marítima. Não se percebe como é que mais passageiros a transportar, logo mais facturação e lucro, consegue ser contrário a quem vende esse serviço.
A menos que o camarada Paulino queira um navio propriedade da região, com os custos da sua aquisição e operação, de pessoal permanente e outros, parado, à espera do vento em S. Cruz, que feche o aeroporto. E isso, já havendo um outro navio.
Está explicado porque é que ninguém leva a sério o camarada Paulino, nem sequer os seus camaradas que cada vez são menos a apoiá-lo, e porque razão, felizmente, o camarada Paulino não pode ter qualquer cargo de responsabilidade.

Anónimo disse...

Alguma vez será para levar a sério este senhor. Fala e não diz nada.

Anónimo disse...

Prefiro tres Robertos a um Paulino. Alguem acha que este presidente vai trazer bons resultados em Setembro?
O Rodrigo esta farto do partido esta desejando voltar pra a sua antiga escola dar aulas. Quando votarem a atribuicao da medalha de honra ao Marcelo na Assembleia Municipal vamos ver se ele vai votar a favor da medalha ou se vai tirar uns dias e ir até à ilha do Porto Santo fazer um retiro.