ALRAM COA O MOSQUITO E ENGOLE O CAMELO
A imprensa regional publicou
várias notícias relativamente ao facto de eu ter declamado um poema de José
Carlos Ary dos Santos e usar 15 minutos a mais do tempo instituído,
regimentalmente, em protesto pela falta de liberdades democráticas na Região e
pela perseguição judicial exercida sobre os jornalistas e políticos que
criticam os vícios que enfermam o poder político.
Ou seja, divulgaram que eu
incorro num crime por alegadamente, impedir o funcionamento de um órgão
constitucional, em consequência de uma queixa apresentada no Ministério Público
(MP) por iniciativa da Assembleia Legislativa da Madeira (ALRAM) e do seu
Presidente Tranquada Gomes. Para tentar uma vez mais diabolizar a minha imagem
junto da opinião pública.
Ou seja, o Presidente da
Assembleia da Madeira acusa-me de impedir o funcionamento do Parlamento durante
30 minutos, no mês de abril, revelando um falso histerismo por parte de um
Parlamento que no final de contas apenas reúne de 6 a 8 vezes por mês da parte
da manhã, por decisão da Conferencia de Líderes.
Também estranho que a ALRAM
não tenha apresentado queixa no MP, quando o governo do Dr. AJJ escondeu uma
dívida de 1100 milhões de euros do Parlamento Regional. O mesmo quando o
vice-presidente da ALRAM. Miguel de Sousa, assumiu publicamente que o deputado
Jaime Ramos e a Fundação Social Democrata, ficavam com comissão de todas as
obras públicas empolando o preço das mesmas onerando e roubando
escandalosamente os contribuintes da RAM.
Os meus protestos são mais
graves do que a Região ter de pagar uma indemnização de 20 milhões de euros a
uma empresa continental, por o Governo Regional intrujar um concurso público a
fim de favorecer António Henriques, concedendo-lhe ilegitimamente o monopólio
da inspeção de automóveis?
Porque que é a ALRAM não
apresenta queixa no MP, pelo facto dos madeirenses e porto-santenses terem de
pagar os bens essenciais 30% mais caros que no resto do país, pela criação de
um vergonhoso monopólio no setor portuário?
Por qual é a razão que a ALRAM
não pede a demissão dos parlamentares do PSD, envolvidos na administração do
BANIF, que arrastaram para a miséria e para a penúria milhares de emigrantes
madeirenses?
Porque que a ALRAM não
apresentou queixa no MP contra os cadastrados que agrediram e perseguiram os
seus legítimos representantes e respetivos familiares como é o meu caso e do
deputado Gil Canha?
Parece que todos os crimes
acima mencionados somados dão zero anos de cadeia e zero queixas no MP. Isto é
como dizia Jesus Cristo para explicar a hipocrisia do poder instituído da época
em Mt. 23:24: “Condutores cegos! Que coais um mosquito e engolis um camelo”.
De facto, o único crime
que me declaro culpado: é defender um povo que por vezes nem sabe que precisa
de ser defendido, porque vive anestesiado pela comunicação social desta terra
feita com o poder político e económico instituído.
9 comentários:
Agora acertou na mosca, defender a populaça ignorante. Merecem ficar a pao e água para aprenderem. talvez aí abram os olhos
Não gaste sequer o seu latim a lavar a cabeça a burros!
Também está certo, sim senhor, ah grande coelhinho.
Nem mais, hipócritas.
Bem dito! Aposto que o Coelho até não se importava de ir uns tempos dentro pelo que fez, se os responsáveis pelas situações que referiu neste comunicado também fossem dentro pelo que fizeram...
José Manuel Coelho tem toda a razão e por esse motivo terá de ser exemplarmente punido para que nesta Ilha mais ninguém se atreva a denunciar factos comprovamos! Mais grave do que um partido de ladrões roubar e mentir durante 42 anos, é a cumplicidade e o silêncio dos demais ainda é sempre na oposição! O povo merece essa corja cúmplice! O povo não merece quem se sacrifica a alertar... Prenda-se o Coelho e deixem-se à solta 40 ladrōes!
Oh Sr. Manuel Coelho, tudo o que vc conseguiu fazer foi com que a Assembleia encerrasse os trabalhos, para que os deputados pudessem ir para casa mais cedo, tirar uma soneca. Não faça mais isso, já viu quem ganha? E depois ainda há por aí umas almas iluminadas a falar pelo Pedro Calado, apregoando as mais de 35h/semanais... e que os jovens hoje em dia não podem aspirar a ter um trabalho das 09h às 17h... pois não, a avaliar pelo rendimento dos trabalhadores "mui ilustres" da ALRAM... são um exemplo de trabalho árduo, não haja dúvida!
E tb há gente que, em defesa de Calado, escreve aquilo que é bonito, ou têm por hábito escrever aquilo que os outros querem ouvir...lol. Mas já diz o ditado: "Faz o que eu digo, não faças o que eu faço."
Penso que só tempo dara razão ao que o coelho diz, compreendo a mensagem. Mas reconheço que as pessoas nao entendem nem conseguem perceber. Pelo menos é o que tenho ouvido.
A ALM tb devia apresentar queixa no MP sobre a trsteza dos seus serviços, e chefias incompetentes
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