Sobre a Madeira dos
próximos anos
Duarte Fernandes
O que
aí vem
Agora
fala-se dos Ventos, também se fala de Autonomia, como também sobre as viagens e
o carácter ético da classe política.
Sobre
o vento, sei que existe o vento siroco, a que nós chamamos Leste aqui na Madeira,
são ventos que vêm do deserto Sahara e que tornam o ar quase irrespirável.
Sobre
a Autonomia, discute-se, se não é uma conquista da esquerda também; há o medo
instalado de que o Partido Socialista Madeirense se tenha vergado ao
Continente; cujos interesses a meu ver não podem ir muito além da discussão
acerca dos juros da dívida que a Madeira tem perante o Estado.
Quanto
à dívida, ponto assente, tem de ser renegociada já, em jeito de acto de boa fé
para o que aí vem, queremos mais autonomia e com essa autonomia, mais
independência económica, com receitas da Região.
O
Estatuto político-administrativo e a Lei das Finanças das Regiões Autónomastêm
de ser revistos; de entre os princípios fundamentais da citada lei, no seu
artigo nº 3, destaco, o Princípio da autonomia financeira regional, Princípio
da continuidade territorial e Princípio da regionalização dos serviços.
O
Princípio que está a mais nesta lei é o do controlo, vulgo artigo 13º, que
permite que a Madeira seja sindicalizada, fiscalizada e regrada pelos orgãos
políticos do Estado Central, que ao fim ao cabo têm um poder para definir
algumas políticas regionais, uma vez que o art.º 14 da citada lei,permite que o
Estado possa reduzir as transferências orçamentaispara as Regiões Autónomas.
Passando
a outro plano,
Quanto
à Saúde urge solucionar as altas problemáticas, um autêntico flagelo para os
nossos Pais e Avós; chegados a um ponto em que não têm para onde ir, a não ser
ficar na cama de um hospital à espera da morte.
São
os famosos “Toyotas”, assim apelidados pela classe médica, uma vez que existia
e existe uma célebre publicidade dessa marca de automóveis, que diz o seguinte,
“Toyota, veio para ficar”.
Talvez
fosse preciso criar alguns lares para esta gente, antes ou durante a construção
do novo Hospital.
Na
área do Turismo prevê-se a maior transformação social na Ilha da Madeira, um
Turismo de eleição, para uma ilha de eleição, em que os pequeninos também ganham,
ao contrário do que até agora se observa, em que os proveitos deste sector, vão
directamente para os donos dos Hóteis e as companhias aéreas e de navegação, e
também para aqueles outros que se sujeitam a pagar as célebres comissões para
ficar com uma réstia de proveitos do Turismo.
A
taxa turística tem de avançar; no entanto todos sabemos que existem interesses
Hoteleiros nos maiores partidos da Região.
É
preciso legislar sobre toda uma política para o Turismo na região Autónoma que
também abarque as receitas do jogo.
Por
tudo isto e na esperança de diálogos construtivos que façam a Madeira evoluir
sem Autoritarismos ou Populismos, espero que se crie um sistema com maiores
receitas para o Governo, e que não provenham única e exclusivamente dos impostos
de IRS que tributam ou oneram em demasia os rendimentos individuais de
madeirenses que mereciam mais progressividade e justiça fiscal; como também não
podemos contar com IRCs ilusionados por magos contabilisticos.
Quem
quiser ganhar as próximas eleições regionais tem que se afirmar como um
Autonomista, um defensor dos interesses dos Madeirenses.
Vai
ter de falar sobre questões que entram em choque com o Estado Central, tudo o
resto é um floreado propagandístico, que tem como premissa que os Madeirenses
são manietáveis.
O que
aí vem?
Oxalá
que seja uma Madeira com um projecto de futuro e sustentado, criada na base do
diálogo democrático.
7 comentários:
O problema da saúde é o Conselho de administração do sesaram que são uns incompetentes de 1 começando pela generala que pensa que manda e só sabe encher o bolso
Conselho a DUARTE FRRNANDES: CANDIDATE-SE à liderança da governação desta tabanca ... se vencer (oxalá que sim) e no final do mandato tudo se mantiver dir-lhe-ei como brasileiros: PIMENTA NO ** DOS OUTROS....
Já vi que é amigo da generala
A Sra. Generala tem fama de apaziguar os ânimos por onde passa, ou não fosse formada em psicologia e filha de um militar. O problema do SESARAM não é a Generala, são os médicos!
Essa classe maldita que faz o que quer, como quer e onde quer. Já AJJ tinha medo dos médicos e la sabe ele porquê...
Os sr. Doutores já picam todos o ponto? Ou o relógio é para os funcionários de 2ª?
Somos todos iguais mas uns são mais iguais que outros.
Mas quem deixou que os médicos não de picassem o ponto?-a generala, não chame o pai da senhora para aqui. Ela é ela ,não é o pai nem aos pés de uma psicóloga chega
Apaziguar a generala??!! NÃO a conhece
Apaziguar quem??!!!essa senhora não faz nada disso bem pelo contrário, não a conhece!!
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