Rubina Berardo: “Não acho que tenha de fazer essas concessões a nível familiar para assumir um cargo político”
Deputada do PSD Madeira explica que tem residência no Funchal e justifica matrícula do filho em Lisboa: “Sou mãe solteira e faço questão de acompanhar o meu filho”
Depois de
Rubina Berardo se ter destacado na polémica das viagens dos deputados das ilhas
por ser a única - em doze - que nunca acumulou o abono pago pelo Parlamento
para financiar as viagens dos parlamentares das regiões autónomas com o
subsídio de mobilidade a que têm direito os residentes nas ilhas (prática que
permitiu aos outros deputados lucrar cerca de 300 euros de cada vez que viajam
para a Madeira ou os Açores), levantou-se a dúvida: a morada que Rubina deu aos
serviços da Assembleia da República é mesmo da casa onde reside?
Segundo a
Visão, a deputada deu no Parlamento a morada da sua casa na Madeira mas já
residia em Lisboa com o seu filho desde 2012, ano em que deixou a ilha para
trabalhar na Embaixada da Alemanha.
Ao Expresso, a
parlamentar assegura que desde que se candidatou à AR, em 2015, e deixou as
funções de assessora da embaixada, voltou a fixar residência na Madeira (na sua
declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional consta de facto como
proprietária de uma fração autónoma no Funchal). Em Lisboa vive numa casa
arrendada, como muitos deputados oriundos de círculos eleitorais fora da
capital. “Toda a minha vida política foi feita na Madeira, sou funcionária do
Governo Regional da Madeira com licença sem vencimento, é lá que voto, é lá que
tenho morada fiscal, e é lá que passo a maioria dos fins de semana”, diz
Rubina, justificando a indicação dada ao Parlamento sobre a sua morada na
Madeira.
“O SISTEMA ESTÁ TALHADO PARA
HOMENS QUE DEIXAM OS FILHOS A CARGO DA ESPOSA”
Sobre o facto
de ter o seu filho matriculado numa escola de Lisboa, o que poderá significar
que é aí que tem o seu “local de residência habitual” e a sua “economia
doméstica” organizada (conceitos importantes para dirimir esta questão), a
deputada explica que, na sua situação, não poderia ser de outra forma.
“Sou mãe
solteira e faço questão de acompanhar o meu filho. Por isso ele anda na escola
em Lisboa, que é onde eu estou durante a semana, e ao fim de semana vai para a
Madeira comigo. Se eu fosse eleita por Santarém, ou outro círculo próximo de
Lisboa, talvez até pudesse fazer vai-e-vem diário para casa. Mas não posso
fazer vai-e-vem diário para a Madeira. E, apesar de ser deputada e mãe
solteira, não sou obrigada a deixar o meu filho durante a semana na Madeira com
a minha família. Sei que o sistema está talhado para homens que deixam os
filhos a cargo da esposa, mas não é o meu caso e não acho que tenha de fazer
essas concessões a nível familiar para assumir um cargo político”, diz Rubina
Berardo.
Sendo eleita
por uma região autónoma, mesmo que a deputada não tivesse residência numa ilha,
teria sempre direito ao abono do Parlamento para viajar de avião todas as
semanas até ao seu círculo eleitoral, para contacto com o eleitorado. A grande
diferença, neste caso, não tem que ver com o financiamento das viagens mas com
o subsídio diário que os deputados recebem da AR. Os que declaram residência em
Lisboa e nos concelhos limítrofes recebem €23,05 por cada dia de trabalho; os
que residem mais longe recebem €69,19, verba para cobrir despesas de alojamento
e alimentação.
29 comentários:
Mais notícias compradas? O q o poder € daquela família faz .... compra tudo e vende “ética” . Vergonhoso... e trabalhar não ?
Não sei se alguém reparou, mas esta “notícia” a tentar salvar o coiro à deputada Rubina, é assinada por uma figurinha que é vice-diretor do Expresso e amigo de infância dela. É o mesmo malandro que montou a notícia naquele jornal em fase terminal, pôs duas marionetas a escrever um artigo e inventou um título bombástico. É o mesmo que passados uns minutos da noticias sair, colocou um post no seu Facebook a santificar a deputada Rubina e a dizer que ela a única que “faz a mesma batota que fazem os outros deputados das ilhas”
O mal é que faz pior.
E enquanto aos outros apenas se lhes podem apresentar acusações morais, porque já foi confirmado que têm agido dentro da Lei, a deputada Rubina parece que fez batota das grandes, ainda maior do que de Barreiras Duarte, pois é agora confessada.
O jornaleiro Filipe Santos Costa, a querer dar a mãozinha à sua amiguinhos, desmascarou,sem querer, a Santa Rubina. Em três vezes pelo menos a máscara cai e Rubina revela a mentira com que se anda a disfarçar.
1 - “Ao Expresso, a parlamentar assegura que desde que se candidatou à AR, em 2015, e deixou as funções de assessora da embaixada, voltou a fixar residência na Madeira”
a) Por aqui é fácil perceber que, quando a deputada trabalhava na Embaizada em Lisboa, até ao dia anterior a tomar posse como deputada, ela tinha morada em Lisboa, a mesma morada que dá para o filho com dez ou doze anos, andar na escola em Lisboa. Confessa estão que, quando ‘deixou as funções de assessora da embaixada’, mudou a morada para a Madiera.
b) Mas qual é a diferença? A difenca é que, em vez de 24 euros por cada dia que está do parlamento, vivendo em Lisboa, o que afinal recebe são 69€.
2- segundo tiro nos pés da Rubina disparado com amizade pelo Filipe Santos Costa:
“ Sendo eleita por uma região autónoma, mesmo que a deputada não tivesse residência numa ilha, teria sempre direito ao abono do Parlamento para viajar de avião todas as semanas até ao seu círculo eleitoral, para contacto com o eleitorado.
Mentira. O que diz a Resolução da Assembleia é que é possível um deputado eleito pelo Funchal mas que viva noutro destrito. Este Deputado, se quiser vir, tem pagas dois dias para de acordo com o regulamento falar trabalho
Mas se for por matéria fiscal então também está a incrimina..
E depois até me caiu uma lagrimasinha ao canto do olha, quando disse que é uma mãe solteira,
Esta senhora, cada semana que passa apresenta razões e mais motivos para as suas mentira e assim desanuviar
Desta vez teve que pedir socorro ao amiguinhos.
-
É de facto um não assunto. Uma coisa patética, para patetas.
Se fosse a deputada não dava mais para este peditório, que só alimentada frustrados, como se vê pelos comentários, neste e noutro post.
De facto o populismo e a imbecilidade andam de mãos dadas.
É um assunto mais tonto do que há.
É como dizer que aquele deputado do Porto Santo que parece uma bolinha tem morada no Funchal, e logo não deve ter viagens pagas à ilha dourada.
Um absurdo. Se a deputada está de segunda a sexta em Lisboa, querem que tenha o filho na escola onde ? Em Freixo de Espada à Cinta ? No Lombo do Urzal ?
Que discussão mais pateta.
São amigos de infância ? Então e a ética jornalística? Ah povo enganado ... O Barreiras Duarte ao pé desta senhora é um aprendiz. Mentiu ao parlamento apenas para ganhar 2000 mês e continua a mentir para salvar o coiro....
Os outros deputados foram martirizados por cumprirem a lei, terem residência real e família na Madeira e regressarem a casa todas as semanas .... Esta mente apenas para receber 2000 q não tem direito, pratica um crime, vem à madeira apenas 1 vez por mês para se mostrar na rtp m e é a SANTA.....
Santa demagogia !
Toca a pagar 500 euros por semana ao deputado primo do Presidente do Governo Regional já, que as viagens ao Porto Santo estão pela hora da morte!!!
Sim senhor, o populismo e imbecilidade são imagens de marca da Rua dos Netos e Quinta Vigia desde há muito
Percebe-se que há aqui amiguinhos de um lado e do outro.
Dum lado temos os deputados que recebem o tal abono para transportes que a Asembleia dá a todos os deputados e que depois, como residentes da Madeira ou dos Açores recebem o subsidio de mobilidade: Carlos Pereira, Luis Vilhena, Sara Madruga, Paulino Ascensão.
Do outro lado temos os que fingem morar na Madeira, mas moram à vários anos em Lisboa.
Paulo Neves, que ninguém devia conhecer na Madeira, porque já vivia à mais de vinte anos em Lisboa, mudou a morada fiscal para a Madeira uns dias antes de ser eleito. Rubina Berardo que vivia em Lisboa trabalhando na embaixada alemã e pelo que disse ao Expresso, mudou a morada para a Madeira um dia antes de entrar na Asembleia da República.
Os primeiros quatro já se sabe que a maior parte da vezes ficam com mais dinheiro no bolso do que se não usassem o subsidio de mobilidade para os residentes. Mas pelo menos sabemos que eles vivem cá.
Os outros dois, fiz as contas por alto e percebi que recebem muito mais porque não vêm cá todos os fins de semana.
O deputado Paulo Neves disse que recebia umas vezes e outras não. Não é difícil perceber: quando vem cá ao programa na RTP recebe o subsidio de mobilidade, quando fica em Lisboa não recebe o subsidio de mobilidade porque não tem os cartões de embarque para apresentar (lol, lol). Um artista.
A deputada Rubina Berardo, santificada nas redes sociais e pelo seu amigo jornalista do Expresso, é maior aldrabona desta história toda.
A Rubina Berardo que chegou a trabalhar no Governo Regional, pediu uma licença sem vencimento e pelos vistos, passados mais de 3 anos tem o lugar aquecido para um dia voltar. Entretanto foi tentar a sua sorte na embaixada alemã e foi viver com o seu filho para Lisboa e lá o inscreveu na escola, lá fez a sua vida e de vez em quando vinha visitar os pais ao Funchal.
Quando foi eleita, vivia em Lisboa. Mas qual foi a morada que deu? A morada de casa dos pais no Funchal (lol). Mas porquê?
Porque assim ganha mais.
Mas como o anónimo das 1:08 falou para lá duma resolução qualquer da assembleia fui ver o que era isso:
procurem na net (Princípios Gerais de Atribuição de Despesas de Transporte e Alojamento e de Ajudas de Custo aos Deputados)
Afinal há um regime para os deputados que vivem em Lisboa e foram eleitos por outro circulo eleitoral (da Madeira, por exemplo) Artº 1, nº 4. Esses só têm direito a um abono de transporte para irem duas vezes ao circulo eleitoral e ajudas de custo de 23€ por dia que estão na Asembleia. Os outros, os que vivem mesmo na Madeira e têm cá a sua família, são abrangidos pelo nº 3 do mesmo artigo e recebem abono por cada semana que VÃO a Lisboa para a Asembleia. A Sra. deputada não percebeu que se é paga para ir ao seu circulo eleitoral só recebe abono para lá ir duas vezes por mês e regressar à sua casa, à ‘morada efetiva’. Se é paga para ir da sua residência fora de Lisboa (no Funchal, por exemplo, para ir à Asembleia então tem direito a abono para uma vez por semana. Por isso prestou falsas declarações ao parlamento. Muito grave. E o deputado Paulo Neves também. Outro aldrabão.
Aqui estão as minha contas: Os deputados que vivem cá e recebem 2000 de abono para transporte por mês e vão receber o subsidio de mobilidade por aqui serem residentes e gastam 500 por bilhete como eles dizem, recebem por mês mais uns 856€.
A Rubina e o outro se vierem duas vezes por mês (duvido) ganham na mesma 2000 euros mas metem no bolso 1000 euros por mês. Mas metem mais: recebem mais 46€ do que deviam de ajudas de custo por cada dia que vão à Asembleia. 46x22=1012€. Ou seja, a Santa Rubina, recebe mais uns 2.012 euros por ter prestado falsas declarações. Por ser aldrabona. Com isso bem que pode armar-se em virgem e dizer que nunca recorreu ao subsidio de mobilidade. É que o subsidio de mobilidade é só para quem vive cá ó santinha.
Parece que desta vez a sua costela protestante foi ultrapassada pela costela Berardo. Mas é uma santinha que continua a pregar moral no Expresso. Amém.
Ai... as Rubinas!...
Grande exemplo de ética dos Berardos, a promiscuidade os amigos os negócios e os copinchas dos jornalistas. Mas nesta terra é assim, foi o savoy, o banif, a caixa geral de depósitos agora esta a prestar falsas declarações ao parlamento apenas p mamar o subsídio sem vir cá, mas tá tudo bem...
O botija já vivia no porto santo antes de ser eleito, esta menina vivia em lisboa e só mudou a morada depois de ser eleita e para enganar a assembleia e ter direito a receber mais subsídios...... é inaceitável e pouco ético ....
Será que os deputados aqui do regional não fazem o mesmo?
Não será que vivem todos no campo?
Aonde anda o jornalismo de investigação?
Ainda não percebi o ressabiamento em relação à atitude desta SENHORA. Se recebe é porque recebe, senão, é pelo sítio onde reside, com direito a dispor-se a ir à RTP-M ser interrompida (o costume) pelo locutor, massacrada com respostas estúpidas (o costume). Olhem para a vossa vidinha triste de aparências,tenham vergonha, varram a casa de dentro para fora, se não sabem estar na vida sem esmiuçar a vida alheia, aprendam a contribuir para o bem dos outros, que gentinha tão pouco merecedora de serem representados seja por quem fôr!!!!!
Como rapidamente se perde a "finura" de ser de "boas famílias". Não há muito por onde fugir. O comportamento dos destes sujeitos foi desonesto, uma aldrabice pura, onde prestaram forneceram documentação/moradas falsas.
Que muitos não tinham capacidade nem mérito para exercer os cargos, já se sabia. Agora, sabe-se que são uns aldrabões de primeira e pior, agem como se fosse tudo normal.
Há que acabar com estas mordias principescas, porque não se coaduna com a qualidade de vida da maioria dos portugueses, que só servem para pagar impostos.
Ninguém sai do lugar? Haja moralidade, ética e justiça!
Depois estranham que a população não dá credibilidade à classe política. Basta puxar uns cordelinhos e os podres aparecem todos.
Resumindo e concluindo para alguns iluminados que por aqui andam. A deputada eleita pela Madeira deve pagar do seu bolso as viagens que faça ao seu círculo eleitoral em trabalho político.
Claro que sim. Para não se servirem de pretensas viagens de trabalho político para tratarem de assuntos particulares.
Informacao importante: o apartamento da senhora no Funchal, nunca foi usado pela mesma. Esteve sempre arrendado aos seus inquilinos. Segundo, o apartamento de Lisboa (arrendado) pertence a um membro da sua familia (seu irmao). Cada tiro cada melro. Cada vez afunda-se mais
Então, um anónimo veio defender que não se deve falar sobre Rubina Berardo. Um defensor dos cidadãos de primeira e de segunda.
A vida privada de Rubina Berardo é privada. Deixa de o ser relativamente a questões de ética relacionadas com o dinheiro público.
Também os corruptos deixam de ter direito à privacidade de sua vida relativamente às situações em que cometeram crimes.
Muito importante a informação das 19.12. Sem ela a democracia estava em perigo, e o Sócrates não podia pedir dinheiro emprestado ao amigo.
Santo, um defensor da verdade e bons costumes. Só não o pratica quando mete baixa.
Gosto deste lavar de cestos e de roupa suja na praça pública e divisão dos Deputados a Assembleia da Republica do PSD.
Divulguem mais, gosto destes comentários.
Vivemos na era dos tiros nos pés! A sorte destes políticos é que governa um povo que vive na inércia, iberna profundamente enquanto tudo isto acontece. Que esperar de um povo que fez uma revolução com cravos, convencidos que ganharam a liberdade e a democracia!?
O povo não fez revolução nenhuma. Fizeram-na majores e capitães por razões meramente coorporativas.
Alugado ao irmão ??? Esta senhora continua a mentir !!! vive há muitos anos num apartamento em lisboa de luxo decorado pela “Nini”, onde todos os fins de semana há festa reunindo deputados de todos os partidos (pan tb) e jornalistas. Às vezes a polícia tb aparece ... lol como pode estar nas festas em lx e na madeira ao mesmo tempo?
já todos percebemos q esta Sra e o outro paulo já viviam há mtos anos em Lx, esta vem deitar areia p olhos dos madeirenses no expresso, o outro foi p JM. Pensam q somos totós? Não vão devolver os subsídios q recebem apenas por defraudar o parlamento? E ninguém faz nada? Continuam a mentir ....
A culpa é deles, de quem lhes dá e mantém a confiança, e de quem neles votou!
O deputado Paulo Neves pensa que está a falar para vilões.
"Mudei quando percebi que para obter o dístico de morador não precisava de ter a morada fiscal na capital"
http://visao.sapo.pt/actualidade/portugal/2018-05-02-Deputado-do-PSD-Paulo-Neves-mudou-morada-de-Lisboa-para-a-Madeira-meses-antes-de-ser-eleito
O que diz o Código do IRS sobre a morada fiscal? Onde são pagos os salários aos srs. deputados, e residem a maior parte do ano?
E já agora, porque pagar € 500 por semana aos deputados para viajar, e não reembolsar o valor final da viagem, depois do subsidio de mobilidade (para quem dele beneficia), à ordem de uma viagem por semana?
Enviar um comentário