Candidata da CDU pelo Partido Ecologista 'Os Verdes' ao Parlamento Europeu Mariana Silva, no Porto Santo

Mariana Silva, dirigente do Partido Ecologista Os Verdes e candidata da CDU ao Parlamento Europeu, esteve hoje no Porto Santo. A candidata ecologista na lista da CDU destacou duas preocupações no decorrer desta visita: o isolamento da população da ilha devido à falta de ligações com a Madeira e com o continente; e as medidas a tomar para mitigar os impactos das alterações climáticas na ilha.

Relativamente às ligações a candidata da CDU, Mariana Silva, considerou que:

As alterações ocorridas na ligação aérea, mesmo que se tenha sentido alguma melhoria, continuam a não dar resposta às necessidades da população. Para Os Verdes e para a CDU, é fundamental que o horário de regresso do avião ao Porto Santo garanta o acesso aos serviços apenas existentes na ilha da Madeira sem obrigar, para tal, que os Portossantenses tenham de pernoitar, penalizando assim, ainda mais estas populações com despesas acrescidas aos custos já elevados com deslocações. Frisando a incompreensível acessibilidade a todos no avião, visto que os degraus são altos e estreitos, dificultando o acesso a pessoas com mobilidade reduzida, por doença ou velhice.

Os Verdes continuam a interceder junto do Governo da República para que esta situação seja resolvida com a maior brevidade. A candidata considerou ainda, que o Porto Santo esteja inadmissivelmente penalizado nas suas possibilidades de desenvolvimento por apenas existir uma ligação aérea semanal, ao sábado, com o continente. Esta situação excluí o Porto Santo da rota dos destinos possíveis de fim de semana para o turismo nacional. Rota permitiria manter ao longo do ano o Porto Santo como destino turístico, a nível nacional, gerando assim emprego fora da época sazonal. Os Verdes e a CDU continuarão a defender um melhor aproveitamento do aeroporto do Porto Santo.

Relativamente, à outra grande preocupação, as alterações climáticas, a candidata relembrou que as previsões apontam para que a subida do nível do mar, no Porto Santo, até ao fim do século seja de 50 cm. Assim sendo, as consequências para a ilha serão dramáticas não só do ponto de vista ambiental, como também do ponto de vista económico e social, pondo em causa um dos recursos fundamentais da sua sobrevivência. 

Coloca-se desta forma a necessidade urgente de proteger os cordões dunares, primário e secundário travando imediatamente a pressão urbanística existente.

Por outro lado, a candidata ecologista da CDU considerou que Porto Santo precisa de iniciar um processo sério e continuado de reflorestação de forma a recarregar os lençóis freáticos. Deste modo seria possível assegurar reservas mínimas de água doce garantindo a sua sobrevivência ao nível alimentar e minimizando o recurso à dessalinização, tal como, a sua dependência de combustível fóssil.

Pelo Gabinete de Imprensa da CDU

Funchal, 15 de Maio de 2019