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quarta-feira, 15 de maio de 2019




15 de Maio 2019





TVI Memória



Ligaram-me ontem à noite a dizer que a TVI 24 estava a anunciar um debate sobre a "democracia" na Madeira. Liguei o televisor e reparei que, nas promoções do programa, uma jornalista fazia 'aspas' com os dedos no ar, ao pronunciar a palavra 'democracia' referente à Madeira.
Abreviando, o programa tratava do aberrante caso das inspecções automóveis na Região, que tanta polémica provocou há anos, repetindo-se a rábula mediática de quando em vez. É um tema que pode ser rebuscado todas as semanas. Tipo: "passou-se mais uma semana e o governo regional continua sem obedecer ao tribunal administrativo". 

Não sei todavia se a incrível atitude do governo regional configura um caso de défice democrático na Madeira. Parece-me mais um episódio da 'rebalderia' em que vive mergulhada a Justiça - ao nível nacional, portanto, em toda a Castela-a-Nova. 
Como é que um executivo, que devia dar o exemplo de "pessoa de bem", se nega a cumprir sentenças atrás de sentenças?! 
Contra o que ordena o tribunal, o GR nem repete o concurso para o centro de inspecções nem paga um chavo ao empresário prejudicado há 20 anos - e continua, o governo, a fazer a sua vidinha sem que nada aconteça. 
Alguém na Europa e no resto do mundo acredita num atentado jurídico deste jaez?
É caso para dizer: que política é esta na Madeira? Ou com mais precisão: que política é esta em Portugal?
Sim, porque esta desfaçatez do governo regional, para além de não se circunscrever às ilhas, faz lembrar o caso da banca portuguesa, onde à gravidade dos buracos financeiros sem fundo às mãos dos Salgados se juntou agora a enxovalhante gargalhada de Berardo, por acaso madeirense.
   
À boleia desse tema, e aproveitando um par de casos laborais recentes no Funchal merecedores de atenção, até por envolverem o governo, o programa de ontem enveredou para o "clima de terror" e o "ambiente de medo" que estaria generalizado na Madeira. As pessoas falaram com a jornalista enviada-especial, porém a medo e com as câmaras desligadas, garantiu a mesma jornalista. Ainda assim, a descrição do filme de suspense contou com intervenções vivas de alguns residentes nas Ilhas, pelos vistos sem medo, o que deu um realismo à peça que a apresentadora tentou alastrar ao painel de convidados.
Surgiram vozes com opinião diferente, de quem está por dentro das coisas. Opiniões a referir as mudanças registadas na Região no campo em apreço. Ou seja, que a imprensa e as pessoas têm hoje alguma folga na corda que há décadas lhes colocaram em volta do pescoço.
A equipa de reportagem pode ter viajado para o Funchal, não de avião, mas numa máquina do tempo. Aterrando na prolongada época em que se sucediam reportagens sobre o défice democrático cá no lugarejo. Quando se atentava contra a liberdade de imprensa. 
Como aliás também se viu nos comportamentos autoritários e desrespeitadores do eterno Cavaco para com a imprensa e os jornalistas. 
Ou quando Santana Lopes, primeiro-ministro, conseguiu mexer os cordelinhos até erradicar os comentários de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI.
E até quando, na mesma TVI, puseram a mexer Manuela Moura Guedes por causa do Jornal Nacional que incomodava particularmente o então primeiro-ministro José Sócrates.
Temas que também darão excelentes programas numa TV Memória.
A verdade é que na Madeira certas coisas mudaram, embora mais 'para inglês ver' do que para outra coisa. Os ataques às liberdades de imprensa já não são à lei do chicote, mas pela sedução, aliás muitíssimo bem untada. Os resultados práticos são muitíssimo melhores para a nova geração política. 
Hoje, é muito mais grave a falta de qualidade dos políticos do que propriamente um défice democrático sofisticado, que se vê melhor viajando na tal máquina do tempo.
Houve partes no debate de ontem sobre a "democracia" na Madeira que me levaram a confirmar se o logo da TVI não levava a palavra 'Memória'.
De facto, é um pouco estranho denunciar a existência de défice democrático actualmente numa terra onde a antiga maioria absoluta - e absolutista - perdeu eleitoralmente a capital já em 2013. 
Uma terra onde, hoje em dia, a tal velha e gasta maioria governa 4 câmaras contra 7 das oposições - incluindo o Funchal. 
Terra onde, desde 2015, há uma maioria absoluta parlamentar, a favor do laranjal, pregada com saliva. Resvés! 
E onde, nesta altura do campeonato, ninguém aposta um tostão furado na repetição da mesma maioria, sendo mais do que certo e sabido que na Tabanca as maiorias absolutas foram chão que deu uvas.
Forçar "verdades" para justificar a realização de um programa televisivo é má política jornalística. Dizer, mesmo com a confirmação de algumas pessoas, que os funcionários públicos ainda hoje vivem um clima de terror é 'forçar a barra'. Penso que hoje essa situação ainda se verifica, mas de maneira nem mais nem menos grave do que noutro sítio qualquer. 
Penso que interessante, interessante, seria um jornalista voltar atrás no tempo e descobrir o porquê de as dezenas de milhares de funcionários públicos e mais dezenas de milhares de outros profissionais votarem 40 e tantas vezes no mesmo partido - sendo o voto absolutamente secreto e apesar do défice democrático então vigente. É que foi daí que emergiu a 'bonita' classe política, desclassificada, ignorante e sem jeito nenhum, que temos de gramar hoje em dia. Um desafiante 'case study'.
Para terminar, volto ao assunto nuclear do programa de ontem. No fundo, ninguém está interessado em que o infeliz empresário Fernando Tavares, do CIMA, veja o seu problema resolvido conforme as ordens do tribunal. A situação tal qual está serve a todos. 
Serve ao governo regional, que vai adiando o pagamento do calote e utiliza o dinheiro para passeios e festas eleiçoeiras. 
Serve aos jornalistas que, a qualquer hora, podem fazer nova reportagem de impacto sobre o desrespeito de Albuquerque e seus pares para com os tribunais. 
E, last but not least, interessa ao grande António Costa. Ali está um tema celestial para desenterrar nas campanhas eleitorais. Como nos dias que correm.
O projecto 'rosa total' está de pé.
Nos Açores, rosa. No Continente luso, rosa. Até em Espanha, rosa. Já não falta muito. 
Pelo que já se viu dos líderes partidários em cena, no palco nacional, não tenho a menor dúvida de que o nosso Primeiro dará um bigode em Outubro (independentemente do que houver nas europeias) em toda a concorrência - uma tareia tal que nem os ainda parceiros de geringonça conseguirão juntar os cacos. 
Como se diz na tasca, estes adversários de Costa não dão para aquecer.
Mais enigmático é o caso da Madeira - a rosa que falta. Mas António Costa sabe muito. Ele vem agora aí de visita e certamente já percebeu que tem de vir muito mais vezes. Se ficasse à espera de Cafofos, Pedros, Víctores, Emanuéis e Sérgios estaria bem arranjado.

34 comentários:

Anónimo disse...

Estremecer com os programas sensacionalistas da TVI, será talvez um frenesim para o povão acéfalo do Facebook. Porque se de sério aquele programa tivesse alguma coisa, para além deste escandaloso concurso das inspecções automóveis com 21 anos, outras matérias haveriam de poder ser investigadas. Mas para isso é preciso fazer investigação, coisa que a TVI não faz, e transmite apenas denúncias.
Aliás viu-se que a prática que a jornalista Borges tanto quis colar apenas à Madeira, foi denunciada como um fenómeno nacional, transversal a Madeira, Açores e Continente, pelos três membros do painel, que não os madeirenses. Aliás, Garcia Pereira, de costela portossantense, foi o mais crítico ao não admitir que más práticas sejam consequência da autonomia político-administrativa.
E para valorizar os ânimos da populaça, nada melhor que dois idiotas úteis madeirenses em estúdio, e outros dois na reportagem. Estes, totais desconhecidos e sem que se saiba o seu contributo para a comunidade, com depoimentos vagos e generalistas, onde a senhora se preocupou em mostrar a sua casa com piscina, e a placa dentária toda luzidia de branco, e o indivíduo em destilar a bílis.
No estúdio, um médico ali arvorado em especialista em direito administrativo, e inspecções automóveis, sem minimamente conhecer o caso reportado, que ainda consegue dizer que tem provas de das acusações que fez na área da saúde, mas sem que tenha apresentado até hoje quaisquer provas, fosse na televisão, na comissão de inquérito, ou na Ordem dos Médicos. Se calhar aguarda para apresentar nos tribunais.
O outro idiota útil, foi um director do DN local, com certeza preocupado com o facto de em 10 anos o matutino que dirige ter baixado a tirada diária em cerca de 50%, armado em paladino da oposição ao regime opressor, e do órgão de comunicação que faz investigação aos podres da administração pública e do poder. Quando, jornalismo de investigação é coisa que o DN já não faz há anos.
Para rematar a intervenção patética deste funcionário de um grupo empresarial que enriqueceu muito à conta da miséria de muitas famílias madeirenses nos anos 30 do século passado, praticando agiotagem bancária, e do grupo monopolista dos portos e transportes marítimos, foi ao ponto de desviar a conversa logo que a jornalista Borges utilizou a expressão "transportes marítimos" e Garcia Pereira falou da ligação marítima Madeira-Porto Santo. Nada de falar em alguma coisa que possa macular um dos patrões.
Mas de certeza que para a massa acéfala, terá sido um grande programa, e hoje com certeza que o universo do Facebook terá centenas de comentários a atestá-lo.
E, como povo pouco ou nada exigente, ninguém se preocupará sobre o que está mal na legislação que permite concursos viciados, prazos completamente absurdos para aplicação da justiça, ou uma panóplia de subterfúgios legais dilatórios.
Mas a verdade nos dias de hoje está muito por baixo. E com um povo ignorante cuja intervenção se fica pelas redes sociais, não se pode pedir mais.
A abstenção nos próximos actos eleitorais se encarregará de o demonstrar.

Anónimo disse...

Acho até que estes programas da TVI Memória se poderão tornar um trunfo para o PSD-M, se este souber utilizar.
E António Costa já percebeu, tal como Cardoso Jardim pensava, que o único importante é ele, pelo que as campanhas regionais têm que ser ele, tal como faz nas europeias, onde deixar a campanha àquele cara de prisão de ventre dará mau resultado ao PS.
Deixar as regionais ao Prof. Mentiras e restante camarilha será um erro crasso. António Costa já percebeu que dali não vem nada que preste, e terá que ser ele a alavancar a coisa.
E, o excesso de vindas de Costa à Madeira poderá ser usado como as viagens de "um colonialista" que vem fazer campanha à província colonial, e tentar colocar umas figuras sem eira nem beira que servirão de capachos de Lisboa.
Claro que os do PSD têm que ser espertos, e até agora não têm conseguido transmitir e comunicar convenientemente.
Veremos quem ganhará na guerra das agências de comunicação.

Anónimo disse...

O comentário das 12:06 com a sua sobérbia e bota abaixo, é tão õbvio na sua origem que até dá vontade de rir. Surpreenda-se por ver o “silêncio” ensurdecedor no Facebook, a vergonha alheia tem destas coisas. O que se tem passado nestes anos todos de “democracia” do vale tudo para encher bolsos e apadrinhar, é no mínimo nojento, mais ainda pela impunidade descarada!!!!!O tempo encherá de vergonha e remorso, tarde demais, os senhores que deram espetada e bolo do caco às “massas acéfalas”, e que ainda têm a sobérbia de insultar quem não lhes beija as botas!!!!

Anónimo disse...

entrevistaram uma miúda que diz nunca ter trabalhado aqui que veio do Dubai tem casa com piscina e reclama que as pessoas são perseguidas na Madeira a serio ?

entrevistaram um que diz que pensou em abrir uma loja de informática e não abriu porque tudo está na mão do Psd , a serio? o homem arranja outra desculpa e trabalha mais , ele não é o mesmo do partido dos reformados ? um tal de miradouro ?

e depois o Mario Gouveia entrevista uns quantos no Funchal e dizem que o que acontece é monopólio ? se os preços das inspeções são tabeladas pode haver 50 no mesmo negocio que o preço não baixa , para o consumidor final ter 1 ou ter 50 a operar é igual

então vai se dar 20 e tal milhões para um continental que nunca investiu um cêntimo na Madeira pelo amor de Deus



Anónimo disse...

O das 12.41, é curto na capacidade de interpretação.
Não lê direito, especialmente o último parágrafo, e depois conclui o que não está escrito.
Quanto à baixíssima capacidade de exigência do povo, é patente em variadas formas. A abstenção é uma delas, a alternância democrática outra.
A sua origem não me interessa rigorosamente para nada, como suponho que a minha não interessará, à excepção da minha família.
Quanto ao conteúdo, mantenho. A massa acéfala e acrítica, manifesta-se em redes, quais carneiros, onde são levados para onde qualquer um com dois dedos de testa os queira levar. Basta ver como se comportavam nas assembleias gerais de Vale e Azevedo ou Bruno Carvalho.
Dou um exemplo. O empresário lesado no concurso das IPO quer uma indemnização de 20 milhões €. Nenhum tribunal fixou qualquer valor indemnizatório, porque ainda não houve decisão sobre a mesma. Para o povo do Facebook, já é uma verdade absoluta. Basta ler os comentários.

Anónimo disse...

É isso mesmo, ò "medidor de inteligência"
E no dia 26 o discurso será algo parecido a "o eleitorado soube valorizar o trabalho do PSD na defesa da autonomia e não embalou em cantigas de Lisboa".
Acertei, grande bajudador?

Anónimo disse...

O programa da TVI ficou muito aquém das expectativas. Muito mais haveria para dizer sobre as praticas do Governo Regional do PSD-M com os concursos viciados.

Penso que muitos corruptos ficaram com medo que a reportagem os pudesse denunciar. Mas quando viram que era só sobre o centro de inspeções, logo ficaram aliviados.

Anónimo disse...

Viagem ao passado? TVI Memória?
A máfia na nossa ilha é uma realidade, no presente! Dizer que o défice democrático são coisas do passado, é que é forçar a barra. Existe medo de represálias sim, sente-se o bafo nojento de um polvo enorme, constantemente, em todo o lado. Principalmente na imprensa! Poucos são os jornalistas livres, são todos uma cambada de vergados ao poder. Se não há uma imprensa livre não há cidadãos livres.

Anónimo disse...

Ora nem mais, comentador das 14.28. Toralmente de acordo.
Tal como escrevi às 12.06, um povo pouco exigente e acrítico, exige pouco, conforma-se muito, reclama em fóruns de fácil acesso como o Facebook, e aceita tudo ou quase tudo. Vota sempre nos mesmos, e, as críticas são sempre as mesmas, independentemente do partido que está no poder.
Aliás é curioso verificar, que as críticas que são feitas nas redes sociais na Madeira governada pelo PSD, são exactamente as mesmas feitas nos Açores e no Continente, com governos PS. os temas são os mesmos, saúde, transportes aéreos e marítimos, corrupção, favorecimento, público versus privado, etc. E, as críticas são as mesmas, sendo de concluir que abrangem um universo pouco esclarecido ou politica e socialmente pouco exigente. E, a mediatização através de redes sociais, tem um impacto, a meu ver, de pouco alcance.
O povo continuará a votar nos mesmos, as alterações não se verificarão, e as reclamações ficar-se-ão por frases mal escritas, ortográfica e semanticamente.
E nada mudará, porque o povo acéfalo e acrítico nem se interessa em saber as razões que levam ao estado de coisas que conhecemos. Ninguém se pergunta, por exemplo, porque é que anos passados sobre a crise, ainda não houve qualquer alteração profunda das leis que combatem a corrupção, ninguém se pergunta porque é que o governo português foi tão contra o relatório da OCDE que dedicava um capitulo à corrupção.
Enfim, não há exigência. Mas o povo parece dar-se bem com isso. Até se abstém de votar.
E estes programas de televisão, são no fundo para enganar tontos, fazer audiências e vender publicidade.
Porque a sua utilidade à causa pública é zero, ou pouco mais do que isso.
Aliás no programa da TVI ficou claro pelos principais convidados, os males endêmicos que são estendidos a todo o país, quer seja nas administrações central, regional ou local.
Mas fazem bem. Abstenham-se. Deixem tudo como está. Assim terão sempre do que reclamar, do que escrever em mau português, e de likes para postar.

Anónimo disse...

Ó cafofiano burro das 13.28,
Bajudador vem de onde? De algum verbo bajudar?
O cafofiano "bajuda", os cafofianos "bajudam".
Já estás a preparar o discurso de derrota para o fim de maio?
Sim senhor. Fazes bem. Com a tua fraca cabeça convém ires preparando com tempo.

Anónimo disse...

Concordo plenamente com o das 12:21
SEMPRE JUNTOS PELA NOSSA AUTÓNOMIA...
PPD/PSD-M RUMO 3 VITÓRIA

Anónimo disse...

Fiquei com a mesma impressão que tive quando foi o problema da saúde. A realidade na saúde é muito pior do que as acusações que fez o Dr. Rafael Macedo. Ele só mostrou a ponta do icebergue. E com os concursos públicos é a mesma coisa. Aquele programa só mostrou uma pontinha. Muito mais coisas havia pra dizer do que se passa com as obras públicas na Madeira.

A prova de que não existe liberdade democrática na Madeira é que os conluios e favorecimentos são prática corrente, mas nunca são investigados, nem pela imprensa escrita, nem pela televisão local RTP-M. É como na saúde, toda a gente sabe que está mal, os utentes sentem na pele, mas a imprensa local nunca investiga a fundo nem desmascara ninguém.

Pelo menos no continente há jornalismo de investigação, e já vão julgando e prendendo alguns. E aqui?

Anónimo disse...

Ó das 16.02,
É preciso ser muito ingénuo para ver apenas na Madeira o que é patente em todo o país.
Os conluios existem cá como lá. E chamar jornalismo de investigação àquele programa é um insulto aos jornalistas de investigação.
Hoje, a ERS, entidade reguladora da saúde emitiu as conclusões do mais recente estudo do sector. Ali se pode ler que 20% das cirurgias oncológicas são realizadas depois dos prazos máximos, nos hospitais do continente. Mas na Madeira é que é.
Realmente há gente que só quer ver uma parte. É como escreve o das 12.06. O povo é pouco exigente.

Anónimo disse...

Sou madeirense mas vivi muitos anos em duas regiões diferentes no continente. A escala da corrupção e compadrio na Madeira não tem igual. Claro que lá também há dessa trampa, mas não é uma praga como aqui. Aqui parece que está em todo o lado. Por isso é que as pessoas têm esta sensação de medo. Não há a cultura do mérito. Só quem tem cunha tem trabalho, só quem tem padrinhos ganha concursos, as obras são sempre para os mesmos empreiteiros, os transportes totalmente viciados, o que faz encarecer tudo, até a conta do supermercado. Até o LIDL foi expulso daqui para fora.
O ARMAS também foi escorraçado.
Quem tem sucesso é o chico-esperto que se cola ao PSD-M.
Para uma região tão pequena como a nossa, isto parece um ninho de viboras, um antro de depravados, sem qualquer moral, que chupam os fundos da autonomia e da Europa a favor de uma rede de oportunistas sem vergonha, prejudicando a maioria do povo ilhéu. Os madeirenses estão a ser colonizados pelos mafiosos de cá, por pessoas sem escrúpulos que se dizem autonomistas, mas não passam de um bando de ladrões.

Isto precisa de uma limpeza geral. A Alexandra Borges podia era fazer uma série semanal, ia ter sempre casos diferentes, e não precisava ir para o passado, nem para 20 anos atrás.

Anónimo disse...

Os conluios, compadrios, corrupção e outros fenómenos, só são mais sentidos nas terras pequenas, dada a pequena dimensão das mesmas.
Dizer que na Madeira é pior do que em outras partes do país, como no continente (onde vivi durante 14 anos) é uma redundância total.
E serve aos discursos populistas, que a própria existência desses fenómenos dá terreno fértil.
Aliás é curioso de observar que, nos comentários das redes sociais, mete-se no mesmo saco tudo e mais alguma coisa. E criticam-se os poderosos ricos e invejados, os políticos, os juizes, com a mesma força com que se vangloriam hackers e outros, que à face da lei também alegadamente cometeram crimes.
A massificação da informação não editada, ou dirigida, leva a reações pouco racionais.
E, programas de denúncia, até têm matéria para serem diários. .
Aliás neste caso das inspecções, a TVI não fez qualquer investigação. Apenas recebeu material do conhecimento público já há muitos anos, e, por exemplo não investigou quem foram os outros concorrentes em 1998 e, quais as respectivas reacções após o resultado do concurso.
Seria interessante a opinião pública saber. Fica o desafio para a investigação.

Anónimo disse...

A TVI vai apresentar mais ate o dia das eleições regionais. Da minha parte eu vou continuar a votar neste governo...

Anónimo disse...

A verdadeira dimensão da podridão na Madeira só vai mesmo ser conhecida em Setembro quando lá chegarem outros. Ainda está muita coisa escondida.

Anónimo disse...

Ó das 19.23,
Pobre ingénuo enganado. Então tu não vês o que tem acontecido na câmara do Funchal?
És ceguinho?
Frente Mar, licenciamento do Dubai sem estudo de impacto ambiental, licenciamento de um hotel Pestana com utilização de 100% do terreno para a construção em que o vereador das obras é o próprio autor do projecto, sem afastamentos e sem qualquer lugar de estacionamento, aumento do licenciamento do Savoy, alteração da localização da ETAR do Funchal para favorecimento de um grupo hoteleiro, variadas adjudicações directas sem explicação, gastos exageradissimos na comunicação social, etc, etc.
E achas que estes é que mudariam alguma coisa?
Vê se cresces.

Anónimo disse...

E já preparaste a homilia para setembro? Vais mudar de camisola ou afundasse com o resto dos tachistas e parasitas?
Até lá, diverte-nos, bajulador. Usa um cartaz nas acções de campanha a mostrar quem és, serás aplaudido

Anónimo disse...

Aquele programa da TVI sobre a corrupção e o compadrio deveria-nos envergonhar a todos os madeirenses e portossantenses. Mas como vivemos numa terra de broquilhas, que acha aqueles comportamentos do Governo Regional como normais, não há muito a dizer! Como acha normal perseguir jornalistas, como acha normal expulsar jornalistas da sede do PSD e da Quinta Vigia, tudo é normal nesta terreola africana!
Carrega vilão que ainda te fazem barão!

Anónimo disse...

Ó cafofiano burro das 21.14,
Já aprendeste a escrever? Já sabes que não há "bajudador"?
Tu como lambecuzista praticante lá na tua camarilha, tomas todos à tua semelhança.
E lá do teu tacho na família cafofiana, vais mandando as tuas bacoradas. Para palhaço, tens jeito. Fazes rir com a tua ignorância.
E já preparando a derrota em maio, vais aludindo a setembro, convencido da vitória final.
Triste cafofiano burro. Vai sonhando, e arreando as calças para os que de Lisboa querem mandar aqui.
Mas os madeirenses saberão dar a resposta a capachos como tu.
Não te esqueças de cartazes e bandeirinhas quando o teu amo Costa vier à Madeira. Ele quererá ver todos os criados a berrar.
Triste cafofiano burro. Ganhas pouco, mas divertes.

Anónimo disse...

Uma das caracterIsticas que mais sobressaem nas discussões destes fenómenos de favorecimento, é o discurso do - ELES - e o quase totalmente ausente discurso do - NÓS -.
Quando se leem os comentários nas redes sociais mais mediáticas e de mais comum acesso, a tónica é quase a 100% da culpa do ELES.
ELES, normalmente os políticos, são os corruptos, ELES favorecem os amigos, ELES fazem, ELES acontecem. A culpa é sempre de terceiros, ELES, por contraponto à, também, responsabilidade existente do NÓS.
E o NÓS fica ausente do discurso. NÓS não temos culpa, NÓS não temos responsabilidade, não fomos NÓS que fizemos, não fomos NÓS que acontecemos.
É a responsabilização do outro, esquecendo a nossa própria responsabilidade.
E, enquanto sociedade, nem nos preocupamos por só 35% dos portugueses pagarem IRS. Não nos preocupamos com o mestre que não passa factura. Não nos preocupamos com o vizinho que faz uma esperteza para fugir aos impostos, para diminuir ao máximo aquilo que paga. Não nos preocupamos com quem recebe um subsídio que pagamos, e que ao mesmo faz uns biscates não declarados. Pelo contrário. Vivemos numa sociedade que ainda vangloria o chico-esperto, o que pratica roubo fiscal, etc.
E, é uma questão de dimensão. O povo perdoa, olha para o lado, ou fecha os olhos, quando 1000 cidadãos fazem umas saloiadas para pagarem 1000€ a menos de impostos. Mas se esse milhão em falta fôr da responsabilidade de um único indivíduo, aparecem logo centenas de comentários a censurar, acusar e a exigir responsabilidades. Uns e outro são igualmente censuráveis.
Mas é tudo uma questão de dimensão. Por isso são colocadas e feitas notícias para dirigir essa molde humana das redes sociais, focadas naquilo que alguns opinian makers e agências de comunicação entendem a cada momento ser necessárias. E, as pessoas, em rebanho quais carneiros, seguem o seu trilho.
E esta mentalidade é um dos maiores factores de atraso do país. Enquanto se pensar que estes fenómenos de favorecimento são coisa d' ELES, e não culpa de todos NÓS, enquanto demagogicamente se quiser demarcar geograficamente estes acontecimentos, nunca evoluiremos como sociedade.
Por isso continuaremos um país atrasado. Por falta de escrutínio, exigência e sentido crítico do NÓS, ELES continuarão. Têm terreno fértil para isso.
E o povo continuará a assobiar para o lado e a contentar-se em fazer comentários, a grande maioria dos quais totalmente irracionais.
E os corruptos, corruptores e afins, também continuarão.
Mas é o país que temos. É o povo que temos.

Anónimo disse...

Este programa nao e novidade para os Madeirenses, as instuicoes politicas, judiciais e desportivas em todo o Portugal estam podres.
Este programa nao passa de Costa a mexer os cordelinhos para ajudar Cafofo.
Os Madeirenses teem uma tarefa dicil no dia das eleicoes, porque se Cafofo ganhar so vai mudar as caras.

Anónimo disse...

Um facto, na Madeira não há cultura democrática, seja política, social ou económica. Muito por força do Jardinismo.
No entanto, o programa foi lamentável, principalmente por certos convidados, ou seja, ninguém questionou o sr. Garcia Pereira quanto recebeu de honorários do governo regional? E em casos que eram de raiz persecutória. E ao sr. do DN, ninguém questionou sobre a relação com o PS/Cafofo? Quantos milhares de euros vão para o DN para não atacar o Cafofo... Enfim, foram lá falar os rotos sobre os esfarrapados.

Anónimo disse...

Certo anonimo das 15:08, o Garcia Pereira era advogado do Cunha e Silva e de outros tipos do governo contra o jornal Garajau, também como estava feito com o jardinismo, o sem vergonha até defendeu que devia haver um Tribunal Superior na Madeira.Vejam só! Mas gostei de ver o Ricardo Oliveira a transpirar acagaçado para ninguém lhe perguntar sobre o monopólio dos seus patrões Sousas.

Anónimo disse...

Ės um asno,"medidor de inteligência".
E arrear as calças parece que és um entendido.

Anónimo disse...

Parabéns ao comentador das 18:18 do dia 15 de Maio! Uma explicação perfeita e verídica de como funciona a "máfia no bom sentido" na mamadeira!

Anónimo disse...

Olha o cafofiano burro, novamente às 21.33,
Como lambecuzista militante e que arria as calças aos de Lisboa, prática a que está habituado, tenta colocar nos outros aquilo em que é exímio.
Ser "enganado" e gostar de ser capacho, dá-lhe a noção de que todos serão como ele.
Triste cafofiano burro, com a sua bandeirinha à espera que venham os de Lisboa, o Costa o Mentiroso e o cara de prisão de ventre, para lhe darem instruções e aos da sua camarilha.
Triste cafofiano burro.

Anónimo disse...

Asno, nota-se que estás irritado.
Muito bem, as tuas homilias só demonstram o desespero.
Quando entrares ao serviço, e antes de vires aqui comentar, faz uma sessão de "lambecuzismo" pela Av. Zarco.
Talvez melhore o teu dia

Anónimo disse...

Olha o cafofiano burro às 08.40.
Então, vieste escrever mais uma tiradas de lambecuzista?
A minha irritação é proporcional à tua inteligência, isto é, nenhuma.
Para mim é um divertimento malhar em cafofianos burros.
Já tens a tua bandeirinha para agitares no domingo quando o Costa o Mentiroso e o cara de prisão de ventre vierem à Madeira dar ordem aos otários como tu é a tua camarilha?
Triste cafofiano burro, com o seu tachinho, qual cão de fila.
Estás a ver a vida a andar para trás com as sondagens mais recentes, não, ó cafofiano burro?
Mas insiste, pobre de espírito.
Cá estaremos sempre para malhar nessas fuças de cafofiano burro.

Anónimo disse...

Continuas asno e cada vez mais estuporado, ò "medidor de inteligência".
O lambecuzismo não funcionou? Não apanhaste o chefe a jeito?
Admite, quase que queres partir para a violência. Tudo que não defende o status quo em que chafurdas deveria aprender uma lição, é isso?
Pareces um certo cervejeiro que também tem pavio curto.
Faz-nos rir.

Anónimo disse...

Lá vem novamente o cafofiano burro às 13.03.
Sempre com o elogio da medição de inteligência, que no teu caso é nula, e repetindo como um macaquinho as "graças" alheias.
Porque o cafofiano burro não tem cabeça para ideias e observações próprias. Por isso, qual macaquinho, imita.
Já te disse diversas vezes. Quando estás de serviço, liga ao teu chefe para ele te dar uma cartilha mais inteligente. Porque por ti, não vais lá.
Triste cafofiano burro. Fazes rir e rebolar de rir, na tua falta de inteligência.
Coitado do cafofiano burro. Agarra-te à bandeirinha, e ao teu tachinho.

Anónimo disse...

Abaixo esta camarilha que nos suga e nos mantem por escravos a quase meio seculo. Que usa a Autonomia para seu próprio proveito mas ainda bem que Setembro está tão perto para levarem um chuto naquela que será a revolta dos pata rapados.
Em Setembro Nenhum Madeirense Consciente Vota Albuquerque para presidente.

Anónimo disse...

Em setembro nenhum Madeirense consciente vota na camarilha cafofiana para o governo.
Têm um líder que tem vergonha de pertencer ao partido que o apoia.
Como é que um fulano assim pode ser presidente de um governo?
Abaixo esta camarilha do arroz de lapas, que usa a autonomia para o seu discurso demagógico.