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sábado, 25 de abril de 2020


A história dos equipamentos de assiduidade do SESARAM

Utilizo esta história para justificar a minha desconfiança da governação de Albuquerque, especialmente em situações que envolvem dinheiro.
A 17 de dezembro de 2019 o DN exibiu a seguinte notícia: “O SESARAM vai gastar um milhão de euros para o aluguer de um sistema de gestão de assiduidade e pontualidade. O equipamento anterior, adquirido em 2014 por 201 mil euros, tinha sido vandalizado.”
https://www.dnoticias.pt/madeira/sesaram-avanca-com-gestao-de-assiduidade-e-pontualidade-dos-funcionarios-KE5574084#
Desconfiado destes valores para este serviço e como o SESARAM é uma empresa pública pedi um orçamento a uma empresa do ramo (LogicPulse que forneceu o INEM). Nos detalhes do pedido de orçamento solicitei que fossem considerados 15 edifícios a controlar, incluindo um hospital central, e 5 mil trabalhadores.
A Logicpulse propôs “um sistema avançado de gestão de assiduidade e de recursos humanos, baseado em tecnologia biométrica de leitura de impressão digital, autenticação facial, tecnologia RFID, PIN, bem como outras tecnologias de autenticação” e incluía: “Terminais biométricos, RFID, PIN ou outras; Instalação, cablagem e ligações.”
O custo desta opção seria cerca de 60 mil euros. Compare-se com o milhão da notícia.
Dei conhecimento desta proposta ao SESARAM no início de fevereiro de 2020.
O SESARAM nunca me respondeu.
Entretanto procurei em base.gov.pt os anúncios de contratos do SESARAM, e de equipamentos de assiduidade.

Descobri o seguinte:
1- Aparentemente SESARAM, embora tenha anunciado, acabou por não contratar. Se eu não soubesse (como noutro lugar mostrei) que o base.gov.pt não pune as entidades públicas que não publicam contratos, e que transmite essa responsabilidade para essas entidades até poderia acreditar que o SESARAM tinha desistido de seu intento.
http://fenixdoatlantico.blogspot.com/2018/08/base.html#more
2- Segundo o base.gov.pt os serviços de assiduidade, regra geral, são da mesma ordem de grandeza da proposta que remeti para o SESARAM.
http://www.base.gov.pt/Base/pt/ResultadosPesquisa?type=contratos&query=texto%3Dassiduidade%26tipo%3D0%26tipocontrato%3D0%26cpv%3D%26numeroanuncio%3D%26aqinfo%3D%26adjudicante%3D%26adjudicataria%3D%26desdeprecocontrato_false%3D%26desdeprecocontrato%3D%26ateprecocontrato_false%3D%26ateprecocontrato%3D%26desdedatacontrato%3D%26atedatacontrato%3D%26desdedatapublicacao%3D%26atedatapublicacao%3D%26desdeprazoexecucao%3D%26ateprazoexecucao%3D%26desdedatafecho%3D%26atedatafecho%3D%26desdeprecoefectivo_false%3D%26desdeprecoefectivo%3D%26ateprecoefectivo_false%3D%26ateprecoefectivo%3D%26pais%3D0%26distrito%3D0%26concelho%3D0

Eu, O Santo

4 comentários:

Anónimo disse...

O Santo agora, além de advogado, engenheiro, economista, diretor de RH, juíz, polícia, geógrafo, detetive, vidente, veterinário, comentador político, político incompreendido, génio informático, cozinheiro, choninhas, escritor, jornalista, aspirante a chefe, guerreiro do teclado, também trabalha no setor das aquisições! Pensar que tão douto ser poderia substituir, sozinho, metade dos trabalhadores desta terra... Penso que só não o fazem para não aumentar o desemprego e o resto não se sentir menorizado por tamanha sapiência!

Já agora pergunto, esses 60.000€, incluem manutenção e gestão do sistema? 15 edifícios? Numa terra com mais de 30 centros de saúde e 3 hospitais, fora todos os locais com serviços administrativos? Quantos terminais? Sim, porque o que conta são os terminais e não os edifícios.

Enfim, ainda bem que o Pimenta de França não te dá trabalho no LREC para teres tempo para escrever estas pérolas aqui!

Anónimo disse...

Podem tentar mas não conseguem. Por maos artigos falsos que andam a punlicar no CM, e depois alguns aqui não disfarça o flop político que é o professor Mentiras e o Sonso Gouveia. Continuem assim que vão longe ehehehe

Anónimo disse...

É como os 80 milhões que o Albuquerque apregoa ter gasto no Sesaram nesta crise e ninguém entende onde isso foi gasto. A oposição também não pede contas de nada? engolem números assim e não fiscalizam?

Anónimo disse...

O Câncio também tem um aparelho para medir os equipamentos que ele rebenta no LREC?