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sexta-feira, 17 de abril de 2020




CV-19: JPP questiona Educação


Tendo em conta a última conferência de imprensa proferida pelo presidente do Governo Regional, na presença dos Secretários da Saúde e da Educação acerca da situação do COVID-19 na Região, e tendo-se abordado o tema da educação e o ensino escolar para este terceiro período e segundo semestre - porque grande parte das escolas da Região Autónoma da Madeira (RAM) definiram o calendário escolar por semestres e não por períodos - o JPP considera importante tecer alguns considerandos e solicitar à tutela da educação que esclareça pais e encarregados de educação acerca de algumas medidas que pretende implementar, porque são vários os pais e encarregados de educação que têm ligado para o JPP e para as autarquias locais, a colocar algumas questões e dúvidas. Por exemplo: 

1- O apoio com equipamentos informáticos, nomeadamente computador pessoal e internet, será apenas para os alunos do secundário? Como ficarão os alunos do 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico que não têm computador ou internet em casa? 

2- Como ficarão os professores do 1º ciclo (ou de outro ciclo) que não dominam as plataformas digitais? Os alunos apenas ficarão pelos conteúdos dados pela RTP Memória? 

3- Agora a Secretaria Regional de Educação só tem vindo a falar de avaliação final do 3º período. E as escolas com calendários por semestre? Os alunos ficarão com as avaliações do final do 1º Semestre? Ficarão com avaliações intercalares, onde nem todas as disciplinas tinham já os elementos necessários à avaliação intercalar? 

4- A avaliação final irá depender da decisão de cada escola e dos seus conselhos de turma. É certo que a responsabilidade da avaliação dos alunos é sempre do conselho de turma, mas em situações em que existam alunos com equipamentos informáticos adequados e outros sem computador pessoal em casa ou sem internet, serão estes últimos penalizados? Como poderão resolver os trabalhos por via das plataformas, se não têm acesso às mesmas? 

5- Seria importante pensarmos nos alunos que vivem em situações de vulnerabilidade socioeconómica, que neste momento têm os pais desempregados ou em situação de lay off, que não conseguem adquirir um computador ou outro equipamento equivalente, de um momento para outro. 

6- Seria pertinente e a bem da transparência, que a Secretaria Regional de Educação divulgasse os resultados reais do inquérito realizado aos alunos e pais ou encarregados de educação, para verificar quem tem, ou não, equipamentos informáticos em casa para trabalhar nas plataformas digitais. 

O deputado do JPP 
Paulo Alves

17 comentários:

Anónimo disse...

Estes senhores da JPP não querem mesmo fazer parte da solução. Sempre a CRAMAR

Anónimo disse...

A solução será ter calma e aceitar que este ano letivo está morto. Mas a tutela vem com conversa fiada. A universalidade de acesso à educação e formação não será exequível. Custa perceber é a falta de vontade da tutela perceber. São alunos e docentes com poucos meios, estes ultimos a expensas próprias, que tentam fazer alguma coisa. Acabem com o sofrimento e de brincar às escolinhas. A educação é uma cousa séria e não se faz com remendos.

Anónimo disse...

Bom comentário anónimo das 18:28.

Anónimo disse...

Não vejo porque tão alarido, estamos num ano em que o importante é estarmos todos bem de saúde, o ano escolar vai haver muitos, os professores que tanto se queixavam do stress provocado pelos alunos etc. Agora estam a repousar para mais tarde terem força. Um país saudável é um país desenvolvido....

Anónimo disse...

18.28,
E então quais são as tuas propostas, e o que farias de diferente?

Anónimo disse...

Simples e higiénico: por ex: suspender as aulas até setembro. Início do 3º período em setembro prolongando-o até ao natal. O próximo ano letivo iniciar-se-ia em janeiro, coincidindo o ano letivo com o ano civil, mantendo-se as pausas letivas que existem atualmente. Entretanto, seruam preparadas tidas as condições técnicas necessárias ao retomar do presente ano letivo: equipamento informático para TODOS os alunos e professores, formação, planeamento. Far-se-ia entretanto o acompanhamento aos alunos, sem alarmismos e principalmente sem "remédios" que mais não fazem que provocar instabilidade. Shame on you

Anónimo disse...

14.14,
Shame em ti, nada simples.
No teu mal pensado plano, farás a alteração definitiva do ano lectivo. E, passando o ano lectivo a acompanhar o ano civil, há, evidentemente alterações profundas, sendo que seria a da época de exames finais a que mais problemas traria.
Assim, com as medidas tomadas, continua o acompanhamento dos alunos, seja via internet, seja pela telescola. Até porque a cobertura de internet é em Porrugal de 80%, 86% na Madeira, e para aqueles poucos alunos que não tem tablet ou computador, quer câmaras municipais, quer instituições e organizações da sociedade civil estão a doar e emprestar o material necessário, enquanto o governo negociou com as operadoras para que a internet esteja disponível em todos os lares.
Sem alarmismos e sem remédios que, com alterações profundas, aí sim, provocariam instabilidade, alunos e professores estão a dar a volta à situação.

Anónimo disse...

Importa não confundir, nas suas certezas, ensino à distância com aprendizagens. E os professores estão a dar a volta à situação??? Sim, estão habituados a fazer da bosta bolinhos de bacalhau. Para o sr. podem ser bolinhos de bacalhau, mas para quem leva estes, e outros, assuntos a sério nunca poderão ser bolinhos de bacalhau.
Instabilidade faz parte, importa é não ignorar levianamente soluções que não partilhamos. Shame on you

Anónimo disse...

16.43,
Shake em ti,
Não só estão a dar a volta à situação, como o ensino tem funcionado nos diferentes níveis, do pré-escolar ao universitário.
Quanto ao como fazes bolinhos de bacalhau e o que neles misturas, lá saberás. Tens os teus gostos, e lá sabes o que comes. Não é o mesmo que eu, mas respeito os teus gostos.
Instabilidade haverá sempre numa situação nunca pensada e para a qual foram necessárias respostas tão rápidas. E maior instabilidade seria introduzir maiores e mais factores de desestabilização, como alteração não justificada da calendarização do ano lectivo para o futuro.
Isso sim, seria uma grande instabilidade.
Felizmente não és governante.

Anónimo disse...

Estamos conversados. De educação não percebe nada. Insulto gratuito é pobreza de espirito. De politicas de educação pelo pouco que transparece da sua análise também não vale a oena gastar o meu latim consigo. Shame on you

Anónimo disse...

23.06,
Shame em ti,
De educação, pareço perceber um bocadinho mais do que tu, que fizeste uma proposta sem pés nem cabeça, que nem o sindicalista da Fenprof e fez. Uma tontice pegada.
Quanto a insultos tu é que falaste de bosta na feitura de bolinhos de bacalhau. Pensei que fosse receita tua.
De latim, estaremos sempre atentos. Vene, vini, vici.

Anónimo disse...

Post quam fidus est usernantur

Anónimo disse...

18.03,
Faz tanto sentido como escrever "te pluribus unum" !

Anónimo disse...

Deverás consultar a gramática

Anónimo disse...

As suas propostas, as propostas que defende, são uma cópia das propostas do governo da República e do sucedâneo do governo regional!
Não apresenta alternativas porque está convencido da eficácia das mesmas. O que é legitimo. Agira achar a minha priposta uma tontice, revela que não vai além do que lhe é oferecido. Nem todos eatamos alinhados com todas as propostas da tutela, alguns procuram pensar alternativas, bem menos destabilizadoras das vidas dos alunos e respetivas famílias. Pensar fira da caixa, faz bem e recomenda-se. Shame on you

Anónimo disse...

21.56,
Se é para o meu comentário das 15.16, não vale a pena, porque a correcção enviada "et", não foi publicada.
Coisas destes correctores de telemóvel.

Shame em ti,
Se o governo da república e o governo regional defendem aquilo que eu aqui escrevi, verás que afinal serás tu, que em minoria, não estarás certo. Parece lógico.
Porque quem decide tem que ter bom senso, e não entrar em utopias como as tuas.
Alternativas sim. Utopias..., ficam para ti.
Felizmente não és governante.

Anónimo disse...

Se der uma volta pelos anais da História são sempre as minorias que lançam as novidades e a transformação , e o que para os coevos era utopia, são hoje a nossa realidade. Nada é imutável e mais cedo do que imagina, a transformação deixá-lo-à par tráz. Por isso, não se amedronte com a novidade que só é utópica se a limitação geracional a obrigar. Shame on you