O candidato de Lisboa
regressa a casa
Em modo campanha, o presidente em part-time da Cidade do Funchal promete “murros na mesa” para resolver o contencioso entre a Região e a República, junto de António Costa.
- É, aliás, o próprio a admitir que há dossiês parados em Lisboa, revelando que vai fazer uso da sua “ação política junto do primeiro-ministro para inverter este estado de coisas”.
- Se dúvida ainda houvesse, ela foi desfeita: os madeirenses ficam hoje com a certeza de que há uma agenda partidária que se sobrepõe aos interesses dos madeirenses e dos porto-santenses, precisamente a mesma agenda que deixa na gaveta tudo o que nos possa ajudar.
- Quando um presidente de Câmara, em part-time, anuncia ir “desentrincheirar” as situações bloqueadas em Lisboa pelo próprio Governo da República, depois das sucessivas diligências do Governo Regional e de sucessivas iniciativas parlamentares, algo de muito grave se passa no nosso país.
- E o que se está a passar é muito simples: há um Governo da República que usa o dinheiro dos contribuintes portugueses, incluindo dos madeirenses, para beneficiar o representante centralista local. Essa é a única razão para o bloqueio unilateral.
- Mas todos também sabem que as soluções estão perfeitamente identificadas e que todas elas são, neste momento, da competência exclusiva do Governo de António Costa e da Geringonça.
- Felizmente, a peça de teatro em exibição é de má qualidade e o protagonista em part-time não passa de um actor medíocre que esquece deixas e falha entradas. É por isso que afirma que o Governo da República tem “amparado todos os prejuízos” com o subsídio de mobilidade, como se os direitos dos madeirenses tivessem a lógica de um negócio ou de um investimento privado, cujo objectivo é o lucro.
- Mas o mais estranho de tudo isto é que o representante do centralismo de Lisboa na Madeira, não diz uma única palavra sobre o modo como vai “desbloquear” o contencioso.
- Vai ele próprio inscrever as verbas para o hospital no Orçamento do Estado para 2018? Vai ele próprio pagar as dívidas dos subsistemas de saúde à Região? Vai ele próprio pagar do seu bolso a revisão do subsídio de mobilidade? Vai ele próprio assumir o diferencial dos juros da dívida ou da sobretaxa do IRS? Ou vai ele próprio falar com o seu cúmplice de administração na TAP para acabar com as “razões operacionais” da TAP? É claro que não.
- E outra coisa não seria de esperar de uma pessoa que mentiu aos funchalenses e que nem as estradas do concelho conseguiu ainda arranjar.
Funchal, 12 de Abril de 2018
O Secretário-Geral do PSD/Madeira
Rui Abreu
6 comentários:
Abram os olhos Madeirenses à agenda política do Prof. Mentiras e do amigo do 44.
Cafôfo = vendedor de banha da cobra.
O Homem das festas da Ponta do Sol vendeu o material da Etar ! O Fiscal responsável pelo funcionamento da etar é conselheiro regional do PSD escolhido por Rui Abreu.....
13.08
O dito engenheiro Adérito?
Mestre Cafofo em Lisboa ahahahahahah essa tá boa...deve ter ido comprar um Nível!
Meus amigos esta é mais uma encenação do "Anjo de Cristal" junto do seu amiguinho Costa, que lindo! O "Anjo de Cristal" foi fazer queixinhas do Miguel ao PM: ...ele faz tudo mal...ele é mauzinho para mim...não quer que eu faça nada...Costa estou sem dinheiro nenhum para nada BUÁÁÁ... Feia vergonha, não sabe fazer coisa nenhuma sem acusar! Lamenta-se como uma viúva arrependida, Gil eu até gosto de ti mas tu falas muitas verdades e por isso não te quero aqui senão o Miguel "Cubano" vai me f...r a cabeça e o juizo todo.
Cafofo aproveita vai a Belém e pede um abraço ao Marcelo pode ser que te sirva de consolo!!!
Todos estes assuntos constarão do orçamento da Câmara do Funchal em 2019. No orçamento da Câmara do Funchal também vai constar a recuperação da estrada da rocha, antiga ligação São Vicente - Porto Moniz
Enviar um comentário