JPP quer ouvir Jorge Carvalho
sobre descongelamento da carreira docente
O Juntos pelo Povo (JPP) requereu uma Audição Parlamentar, na Assembleia Legislativa da Madeira (ALRAM), para ouvir o secretário regional Jorge Carvalho, sobre a contagem integral do tempo de serviço dos docentes a exercer funções na Região Autónoma da Madeira (RAM).
“O senhor secretário, no âmbito da discussão do Orçamento, afirmou publicamente que o processo de descongelamento da carreira docente teria início a 1 de janeiro de 2018 e teria início também as reuniões com os sindicatos que representam os professores e os educadores de infância. A nossa Região tem um estatuto próprio e não tem impedimento relativamente às decisões tomadas a nível nacional sobre esta matéria”, lembrou a deputada Patrícia Spínola, esta manhã, junto à secretaria regional da Educação.
Através da referida Audição Parlamentar, o JPP quer compreender quais são as implicações económicas e financeiras que esta medida trará à Região, que impacto terá a sua implementação a longo prazo e, essencialmente, compreender porque é que ainda não começaram as negociações deste processo.
“O senhor secretário deu a sua palavra, que deveria valer alguma coisa, mas que neste momento vale zero. Passados quatro meses, não tomou qualquer iniciativa no âmbito de proceder ao início desta fase de descongelamento das carreiras dos professores. A verdade é que serviu apenas para calar as manifestações e as iniciativas dos docentes nos últimos tempos e que, pensamos nós, se não houver uma resposta, voltará novamente o desagrado às ruas, e com toda a razão de ser, uma vez que os professores e as suas famílias necessitam de respostas sobre o seu futuro profissional e como é que o estatuto docente da Região contribuirá para que esta questão seja resolvida”, afirmou a deputada do JPP.
Na ocasião, Patrícia Spínola recordou ainda que chegou à ALRAM uma petição sobre esta matéria, com mais de duas mil assinaturas, “que não passou na Comissão Especializada de Educação, já que foi chumbada pelo PSD, impedindo a sua transição para discussão em plenário”.
JPP
3 comentários:
O homem quer la saber disso. O que lhe interessa e passeio a africa. A que aproveitar que se vai acabar a xuxa.
Ó senhora deputada Patrícia, é bom não por o carro à frente dos bois.A Madeira pode fazer diferente de lá? Pode mesmo? Nada se faz sem dinheiro, e o dinheiro dos contribuintes não pode ir só para um lado. Há que pensar em todos os trabalhadores da função pública. O dinheiro tem de chegar a todos.
A educação está ao abandono... Os professores que se esfolam nas escolas não contam. Os que contam são os destacados em clubes a receberem vencimentos duplos ou os colocados em certos serviços, sem fazer nenhum. Sem fazer nenhum é como quem diz: sempre a fingirem saudades dos "seus meninos" mas dar aulas a meia dúzia de turmas - 150 alunos - está quieto. Bom é dar graxa no café e nos gabinetes, ao vaidoso que aspira ser o próximo secretário, ainda antes da festa laranja acabar em choro, em outubro de 2019! Vai tudo prás escolas trabalhar no ano lectivo 2019/2020 que se aproxima! Daí as ambições de mais altos voos de quem foi repescado do privado por má gestão de fundos europeus por não ter buraco onde se enfiar: já não há pequenos para encher aulas de religião sem moral, catequeses manhosas ou seminaristas de ocasião!
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