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terça-feira, 10 de abril de 2018

PCP denuncia companhias aéreas



Voto de Protesto pelo inadequado comportamento das companhias aéreas que operam para a RAM

Sílvia Vasconcelos, deputada do PCP.

            
O Grupo Parlamentar do PCP, vai dar entrada hoje de um voto de protesto pelo inadequado comportamento das companhias aéreas que operam para a RAM.
                No fim de semana de 7 e 8 de abril, ocorreram situações inadmissíveis, inclusive, sob o ponto de vista humanitário, perpetradas pela TAP e Easyjet, com passageiros que pretendiam regressar à Madeira. Centenas de passageiros ficaram retidos no aeroporto de Lisboa, que incluíam famílias inteiras com menores, jovens estudantes, professores, entre outros. 

Face à solicitação de informações, quer sobre os motivos, quer sobre as soluções a propor, as respostas dos representantes das empresas eram vagas, pouco esclarecedoras, contraditórias e irregulares, na medida quem que mudavam no decorrer do tempo e com os diferentes clientes. Todo este aparato desencadeou preocupação e até desespero por parte, sobretudo, dos passageiros madeirenses. Uma das soluções propostas era a de remarcação do voo, mas esse processo implicaria sujeitar-se às próximas vagas, que só viriam na quinta-feira seguinte ao fim do dia e à medida que o tempo passava, a possibilidade de regresso ia passando para os dias seguintes, tomando o fim de semana seguinte, inclusivamente, o que implicaria para centenas de pessoas a falta aos respectivos serviços ou escolas, durante 4, 5 ou 6 dias, com todas as repercussões pessoais , laborais e socio-económicas destas “soluções”.
Os direitos dos madeirenses e portossantenses no que concerne à sua mobilidade e transporte aéreo não podem ser violados por comportamentos como os descritos acima. É urgente encontrar soluções articuladas e conjuntas para que estas situações não se repitam, entre companhias aéreas, Governo Regional e Governo da República, empreendendo todas as diligencias possíveis e necessárias para que, no caso da TAP, a prestação de serviço verdadeiramente público seja assegurada, e no caso das companhias privadas, para que a legislação em vigor não seja deturpada nem ignorada em detrimento dos direitos dos passageiros.
  
Pelo Gabinete de Imprensa do PCP

Funchal, 10 de abril de 2018

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