Polémica dos voos cancelados

COMUNICADO PURP / TAP

A representação na RAM, do Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, (PURP); vem protestar e apresentar a sua solidariedade com os madeirenses e os visitantes, assim como, estar solidário, com os empresários e os muitos cidadãos profissionais e seus familiares que vivem do atividade turística.

Face aos últimos acontecimentos, basta o isolamento territorial da RAM, bastam as condições impostas por situações meteorológicas, acrescidas estas, de situações de desorganização de uma empresa como a TAP obrigada a prestar um serviço público, obrigada também a assumir responsabilidades de caracter indemnizatório perante a RAM ao abrigo do consagrado na lei, respetivamente no que diz respeito à “descontinuidade territorial”. 

A TAP, não pode constituir, nem contribuir para aprofundar o isolamento das “Ilhas”, constatamos que a companhia, e os sucessivos insucessos, nas negociações entre a Republica e o atual Governo Regional, têm contribuído para um reforço do isolamento, e de desconsideração pelo povo português que habita os territórios insulares; além de afetarem gravemente a atividade económica das empresas ligadas ao turismo e afetarem fortemente a qualidade de vida dos cidadãos.

Propomos que o Governo Regional atue através dos tribunais chegando até às instâncias europeias processos contra o Estado Português de forma a coletivamente a RAM ser indemnizada por prejuízos que afetam o universo coletivo de cidadãos; é o Estado Português principal acionista da TAP; e acima de tudo por violar de forma repetida as suas obrigações constitucionais para com a RAM e os seus cidadãos, defendendo o direito, a que sejam indemnizados individualmente pela TAP.

Propomos, que rapidamente sejam encetadas negociações com caracter de emergência entre organismos políticos e sociais regionais e o Governo da Republica, ao mais alto nível institucional; assim como propomos ao GR que seja mais pró-ativo, na implementação de soluções com os nossos parceiros da macaronésia, é urgente abrir portas de entrada, marítimas e aéreas, em especial com os nossos parceiros insulares; é urgente a Madeira fazer parte integrante da solução, para tal propomos ao governo regional que efetivamente trabalhe, em soluções focadas nos cidadãos e não em grupos de privilegiados, que assim também funcionam como forças de bloqueio e de reforço do nosso isolamento que tanto prejudica o desenvolvimento da nossa economia.

- PURP