Presidente do Conselho Económico e Social
congratula Governo Regional pelo "cabaz
de medidas de desenvolvimento económicas"
A melhoria no crescimento económico e nos valores do desemprego na Região foram duas das conclusões apresentadas hoje pelo Presidente do Conselho Económico e Social, Professor António Correia de Campos, durante um debate/conferência com o tema ‘Perspetivas de Desenvolvimento Económico e Social da Madeira’.
Uma iniciativa promovida por Francisco Santos, presidente do Gabinete de Estudos do PSD/Madeira, inserida no 'Compromisso Madeira, que decorreu no Anfiteatro da Reitoria da Universidade da Madeira e contou com a presença de Miguel Albuquerque, presidente do Partido.
António Correia de Campos sublinhou o bom desempenho orçamental, felicitando o Governo Regional pela adopção de um “cabaz de medidas de desenvolvimento económicas”, que permitiu o “crescimento das exportações, o aumento de emprego, o aumento de investimento privado e público, o aumento do PIB” e uma melhoria dos indicadores associados à Educação, prevendo uma “tendência de subida” nestes indicadores.
No entanto alertou para as ameaças à sustentabilidade demográfica, devido ao elevado índice de envelhecimento conjugado com a diminuição da natalidade e dos ciclos migratórios que aconteceram durante a crise económica. Por isso António Correa de Campos olha para os emigrantes como “fonte de rejuvenescimento para a economia, para o mercado laboral, para a sustentabilidade da segurança social e das escolas.”
Francisco Santos, presidente do Gabinete de Estudos do PSD/Madeira, sintetizou a primeira conferência temática inserida no Compromisso Madeira.
“Fizemos uma retrospetiva da evolução autonómica da Região para definir um plano estratégico para a Madeira”, disse Francisco Santos, explicando que neste plano consta um projeto de políticas públicas para as mais diversas áreas.
“Queremos uma Região cada vez mais autonómica, ambientalmente mais sustentável, culturalmente ativa, económica e financeiramente autossuficiente”, acrescentou Francisco Santos.
A Madeira, nota o antigo secretário regional da Educação, tem uma posição privilegiada no mundo. Uma posição geostratégica em relação a Portugal, à União Europeia mas também na Macaronésia, um eixo de desenvolvimento nesta faixa do Atlântico.
Para isso, continua Francisco Santos, é preciso colocar a própria Autonomia em perspetiva. “Entendemos que só seremos capazes de fazer mais e melhor se no plano da nossa Autonomia se aplicar o princípio da subsidiariedade entre a Madeira e a República, tal como se aplica entre a República e a União Europeia.”
Na prática, diz o responsável pelo Gabinete de Estudos, a discussão sobre o Desenvolvimento Económico e Social da Madeira, passa muito pela questão da subsidiariedade, do Estatuto Político Administrativo e de uma revisão constitucional.
Depois há outros âmbitos. Desde logo a fiscalidade, que será o tema da próxima conferência que irá decorrer no mês de Maio.” Uma abordagem assente em dois pilares fundamentais: a fiscalidade como instrumento de competitividade para a captação de investimento estrangeiro, e também como meio de coesão social. Outras conferências temáticas irão decorrer até o próximo ano, referiu, aproveitando para agradecer a disponibilidade e o apoio de todos aqueles que contribuíram para a realização deste debates/conferência que visa olhar para Madeira numa perspetiva de futuro e definir um plano estratégico para a Região no que respeita ao Desenvolvimento Económico e Social da Região.
PSD-M
2 comentários:
Veio um socialista debitar enrolanço pro psd. Ninguém merece tanta alternância!
De uma conferência onde foram deixados sinais positivos e negativos, mas todos objetivos, demonstrados e para serem levados a sério, já se quer retirar, apenas e só, politiquice da mais barata. Uns não foram e dizem mal, outros foram só para marcar o ponto. Debate sério, sobretudo sobre o que o Prof. Correia de Campos denominou como a principal ameaça ao desenvolvimento económico e social da Região - a questão demográfica -, tenho ouvido muito pouco. Já me apetece dizer como o outro: "tivessem ido, visto e "ouvisto". Depois digam alguma coisa de jeito...
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