Ruas e pontes fechadas:
onde está a
notícia?
O Fénix tem sido crucificado nos últimos dias por causa da guerrazinha das pontes e ruas que pr'aí anda. Fustigam-nos o Blogue a todo o instante dizendo que há umas artérias fechadas, completamente fora de serviço, e que andamos aqui assobiando aos pardais.
Pergunto aos denunciantes: ruas e pontes fora de funcionamento? Mas, tirando a Rua Fernão de Ornelas, ainda existe alguma coisa aberta e a funcionar - não só no sítio do Funchalinho mas em toda a Ilha?
Da minha parte não vejo nada mexer. No Consulado Cubano, ali na Papelaria do Colégio B, continuam a brincar às partilhas no face, com a campanha dos PSoas Rumo a 2019. Nas agências principais do Governo Tours, às partilhas brincam os tachistas tendo em vista 2019, a par da distribuição de rebuçados de funcho pelos agricultores e estudantes no Rectângulo.
De modo que não vi notícia no fecho da Ponte Nova, na altura em que o Eng.º Danilo mandou que não mexessem mais nos arcos da dita, nem acho estranho que Consulado Cubano e Governo Tours continuem a brigar para conservar a ponte fora de serviço. Assim como vejo com a maior naturalidade o Governo Tours mandar parar as obras que o Cônsul cubano mandou fazer no Bom Jesus. Seria de estranhar era se o sr. Governo, em vez de embargar, incentivasse o Cônsul a concluir os trabalhos enquanto o diabo esfrega um olho. Deixa mas é correr o marfim, porque, como dizia o outro, o povo aguenta, ai aguenta, aguenta.
"Isso é tudo treta para branquear os amiguinhos do Blogue e desviar as atenções do povo da m... que eles andam a fazer para lixar quem paga impostos", tenho ouvido por e-mail.
"Quanto é que a LPM da Câmara paga ao Fénix para não fazer ondas com o embargo da Ponte Nova?", perguntam os jagunços de Rui Abreu, com toda a razão, se calhar.
"Quantos suplementos fictícios estão a ser negociados com as Secretarias para não haver críticas ao embargo do Bom Jesus?", complementam alguns dos muitos boys da alçada do Cônsul cubano, se calhar com carradas de razão, também.
Estragaram-me positivamente o fim-de-semana, que eu queria dedicar ao estudo do novo PDM, porque ali há matéria de aprendizagem para a vida. Fui por aí abaixo fazer umas fotos para marcar o ponto, a ver se a corja se aquieta e não põe a correr nas redes sociais alguma cópia dos subornos que o Blogue arrecada com muito trabalhinho honesto.
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Como todos sabemos, o sítio do Funchalinho está feito um recôndito escabroso e bloqueado muito procurado pelo turismo de investigação - o que significa o reconhecimento internacional do trabalho de excelência que o Cônsul cubano tem realizado Pelas PSoas nos últimos anos. |
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Aqui, na Ponte Nova, temos obras do Governo Tours inteligentemente embargadas pelo Consulado cubano. Mas seria bom que não se olhasse apenas para a fachada que dá votos. Ali, desde o cruzamento da 31 de Janeiro com a Rua da Ponte Nova até à Rua das Dificuldades, temos a obra discreta mas sábia de 7 passadeiras - sete em 30 metros! - um verdadeiro labirinto que desafia e espicaça os reflexos dos cidadãos condutores e peões. Bem: correndo o risco de ouvir uns palavrões da reacção, quem sabe se não seria de pensar em deixar aquilo eternamente como está? A camacheira também experimentou. |
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Como dizia acima, é preciso dar o valor à verdadeira obra de arte que são as passadeiras do lugarejo Funchalinho, mesmo nos escassos períodos em que há pontes a funcionar. |
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Eis-nos chegados ao também famoso Bom Jesus. Sem bairrismos imbecis, ali fulgura um postal bonito em qualquer parte do mundo - que se for bem explorado poderá candidatar-se e ganhar um prémio internacional, o que atestaria uma vez mais o trabalho de excelência que o Cônsul cubano vem desenvolvendo com criatividade e abnegação Pelas PSoas. |
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Sem saber precisar o ponto certo, algures nesta imagem figuram as famosas e históricas estruturas arquitectónicas que levaram o Governo Tours a intimar o Consulado Municipal Cubano: Alto e pára o baile! Para abreviar: já estou a ver uma guarita com um bilheteiro a receber à entrada desta quase-Conímbriga 5 euros de cada visitante, incluindo os que pretendam frequentar o Centro Europa e a missa da Capela - e mais um euro à saída, no lado da Rua da Conceição, para receita do Consulado Municipal Cubano. |
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Avançando a nossa Conímbriga para cartaz turístico, este passeio poderia acolher umas esplanadazitas, acanhadas mas muito bem situadas. Deixo à caudalosa imaginação do presidente e seus varredores, bem como aos crânios das obras desgovernamentais, a elaboração de planos para cabal aproveitamento da porcaria que andam a fazer - conforme as imagens seguintes. Sem esquecer que os estrategos municipais querem reduzir a uma só faixa de rodagem o troço do Bom Jesus entre as Hortas e a Ponte. Brilhante, reconheça o Leitor. Em vez de alargar a mobilidade, asfixiá-la. A isto chama-se marcar pela diferença. E Pelas PSoas. |
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Excelente imagem (peneiras à parte) das velharias de pedra que certos irresponsáveis de antanho resolveram criminosamente soterrar para as retirar dos olhos da civilização futura - e com a cumplicidade dos actuais presidente municipal e seus varredores, não fora o olho perspicaz do Desgoverno, que sabe mais do que aprendeu. Veja-se o caso das ruínas no Largo do Pelourinho, animadas de mau gosto, rataria, baratas e bêbedos sem-abrigo. Neste caso da Ponte Nova (foto), repare-se na localização privilegiada das ruínas, a proporcionar um ângulo artístico para os visitantes com sensibilidade para a fotografia. Nem sequer lhe falta o delicioso pormenor da torre do Consulado Cubano, em fundo. |
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Os turistas mais fanáticos da imagem digital têm ao seu alcance fotografar com arte do ângulo contrário, desde a Rua do Marquês, apanhando parte do próprio Consulado Cubano (à direita), Cine Piolho Municipal (ao centro) e as famosas ruínas do Miguel (à esquerda) |
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Dizíamos que a Fernão de Ornelas é das poucas coisas abertas e a funcionar na Tabanca. Mas reconheça-se que a velha artéria está saturada. Já não há mais sítio onde espalhar três ou quatro mesinhas de esplanada, para não falar dos presumíveis transeuntes, que, quando conseguem passar, é em fila indiana (como acontece nas Avenidas do Mar, Zarco e Arriaga, zona dos hotéis, etc). Urge realmente correr com os carros da Fernão de Ornelas e ocupar a faixa de rodagem com novos negócios de esplanada, que é o que dá emprego e bem-estar aos habitantes do Funchalinho. Não foi para correrias de carros que o conservador Fernão de Ornelas abriu a rua, contra tudo e contra todos.
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Porque, minhas Senhoras e meus Senhores, sem dúvida que o caminho é fechar o pouco ainda aberto. Se eu fosse o Cônsul cubano (p'ra longe vá o agouro), aproveitava as coisas como estão no actual pandemónio do lugarejo para acabar com as correrias automobilísticas na 31 de Janeiro e na 5 de Outubro. Numa primeira fase, tratava de me fazer desentendido, deixando eternamente fechada uma faixa de rodagem. Depois, a coberto de um esgoto qualquer, encerrava também a outra. Isto nada custaria ao presidente e seus varredores...
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...na justa medida em que o próprio edifício do agora Consulado Municipal Cubano está fechado - por fora ao fim-de-semana, por dentro nos dias inúteis. Mais: se despedirem o grosso das nulidades que poluem aquilo e lhes mandarem o ordenado para a conta, é menos dinheiro que temos de gastar, em papel, electricidade, mobiliário, telemóveis, gasolina e pneus, viagens, ajudas de custo e aqueles sacrifícios todos que os tipos fazem, Tudo [Pago] Pelas PSoas. |
4 comentários:
Não foi este mesmo comentarista que criticou a Esplanada do Golden Gate? Até a Maria de Rabiacho grande consegue passar pelos dois lados. Ainda faltam uns meses para o Martelinho de S. João tenha calma e não se excite.
Obrigado caro Calisto. Já tinha saudades do seu bordado escrito. Ri-me à grande com o seu fino humor.Que contraste com o sarrafeiro da gramática e seus campanhas que num blogue anónimo de Fake News têm a hilária petulância de enlamear os grandes vultos da literatura portuguesa.Mande sempre.
Calisto, você e todos os funchalenses que não têm um carro novo estão lixados. A próxima do professor Mentiras será proibir a entrada de carros com matrícula antiga (mais de 15 anos) na cidade do Funchal. Na cidade só entram turistas e madeirenses com papel para ter carro novo.
O Governo Regional fez a coisa certa embargou a obra porque ninguém tinha avisado , quando a Câmara envio a documentação levantou o embargo
Quem está mal é a CMF não o governo
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