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sábado, 11 de maio de 2019


BLOCO DEBATE CULTURA


O Bloco de Esquerda organizou uma tertulia "políticas para a Cultura" com o ator António Plácido Pereira e o jornalista aposentado José Salvador.
Rui Ferrão o candidato madeirense nas listas do Bloco, às eleições europeias, foi o moderador e fez assim a introdução ao debate:
A cultura vale por si, e não apenas como acessorio do turismo ou como entretenimento eleitoralista ou ainda pela receita comercial que gera. A cultura é um fim em si mesma, para valorizar e enriquecer o Ser Humano, alargar horizontes e fomentar o espirito critico, tão necessário para uma democracia aprofundada e participada e para uma sociedade mais justa.
É escandaloso que a cultura seja o parente pobre dos apoios do Governo Regional comparado com o milhões destinados ao futebol profissional.
As políticas culturais são um instrumento para a produção e transmissão de conhecimento e as entidades públicas para a sua promoção e para a criação de publicos e de hábitos.
As pessoas precisam de revisitar os seus monumentos e museus, ir ao teatro, exposições, concertos e outros espetáculos.
Mas será necessário que o criar as condições para isso, isso compete ao governo.
Desde a adesão de Portugal à UE, as políticas europeias para a Cultura apresentaram oportunidades de modernização dos serviços públicos de cultura.
A UE não pode servir de veículo para a regressão das políticas culturais.
Houve um recuo orçamental e as atividades das políticas culturais – património, arqueologia, artes performativas, literatura e cinema –tornaram-se um adereço promocional da iniciativa empresarial (turismo).
Assistimos à celebração de parcerias público-privado sustentada por fundos europeus com a entrega de património cultural classificado a empresas de hotelaria.
Os eventos culturais do governo são conduzidos numa visão mercantilista, programados como cartaz turístico.
As entidades regionais descuram o apoio e investimento nos criativos regionais, faltando ao seu papel de combate à iliteracia

Devemos apostar na:
Re-funcionalização pública do património, dos museus e monumentos;
Reconstrução de serviços públicos que garantam pluralidade de oferta cultural;
Permitir o usufruto das manifestações culturais a toda a população e combater a iliteracia.


BE

2 comentários:

Anónimo disse...

17 alminhas nessa tertúlia, contando com os preletores?! Realmente a atual direção comandada pela tirana de metro e meio, também conhecida por falsa bordadeira, e pelo trafulha das viagens está a fazer melhor. Coitados...

Anónimo disse...

realmente foi um fracasso

até crianças foram obrigadas a ir para criar volume