Considerações sobre a chantagem
Estimado
leitor, para mostrarem que são poderosos, alguns violam ostensivamente a lei,
outros insinuam que têm conhecimentos prejudiciais a poderosos, outros alegam
que os poderosos não lhes podem “tocar”, outros ainda tentam fazer crer que têm
relações de confiança com indivíduos relevantes… Há quem tente mostrar que tem
conhecimentos especializados, ou que é muito desejado por outras entidades.
Também há quem aplique muitas ou todas as alternativas acima descritas.
Este
documento tenta mostrar algumas nuances
do poder baseado no conhecimento prejudiciais a poderosos, i.e., a chantagem.
Se um
indivíduo poderoso com alguma inteligência[i]
sabe que alguém tem conhecimentos que o podem prejudicar irá:
·
Afastar-se imediatamente desse indivíduo (para
que o individuo não tenha hipótese de fazer pedidos);
·
Não o valorizará, e se tiver hipótese o
descredibilizará nem o deixará aumentar a sua influência (para que o dano de
uma eventual ameaça seja mínimo).
O ideal
perante uma qualquer ameaça é não se submeter, retirando o poder ao
chantagista. Mas é verdade que todos fazemos erros imperdoáveis… mas só alguns
sabem disso.
Lembro
que ameaça quem não quer ou não pode cumprir. Se quisesse e pudesse cumprir
simplesmente faria o dano, sem preparar a vítima para o mesmo.
As
chantagens tendem a ser recorrentes, sendo que alguns dos pedidos são para
aumentar a influência do chantagista sobre o chantageado (como por exemplo,
cometer crimes grosseiros).
O
chantageado sempre analisa: se o chantagista irá cumprir a ameaça; se o
chantagista tem que se denunciar para cumprir a ameaça; o tempo em que a ameaça
é cumprida e seus possíveis efeitos são sentidos e o que poderá ser feito nesse
entretempo; se o chantageado está em posição de chantagear o chantagista; se o
chantageado consegue evitar que a ameaça cumprida produza efeitos; uma vez que
o chantagista precisa de denunciar os seus verdadeiros desejos será que com
esse conhecimento é possível manipulá-lo? (i.e., fazer chantagem ao
chantagista?); …
No caso
de um indivíduo ter permitido ser vítima de chantagem, com o tempo:
1)
conhece os chantagistas;
2) vê o
que sucedeu com as benesses dadas pelo chantageado ao chantagista. Com isto,
obtém conhecimento relevante…
3) sabe
quem os chantagistas querem beneficiar , e muitas vezes quem “dá” tem hipótese
de “tirar”;
4) sabe
que a população penaliza (evitando) grupos e indivíduos relacionados com
atividades criminosas[ii]
.
Eu, O Santo
[i] Pois
aqui nesta terra também os há bem imbecis.
[ii]
exemplo. Negociar sistematicamente com uma qualquer Máfia significa submeter os
seus negócios, os seus bens, a sua família, e sua saúde a essa organização.
Assim, na presença de um “mafioso” ou se tem um único negócio, ou se submete ou
se os combate.
2 comentários:
Estou há mais de 30 minutos a tentar perceber... é alguma indireta? Pode ser mais explicito com nomes e casos?
Eu já nem tento perceber...
Enviar um comentário