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segunda-feira, 9 de abril de 2018



Considerações sobre a chantagem


Estimado leitor, para mostrarem que são poderosos, alguns violam ostensivamente a lei, outros insinuam que têm conhecimentos prejudiciais a poderosos, outros alegam que os poderosos não lhes podem “tocar”, outros ainda tentam fazer crer que têm relações de confiança com indivíduos relevantes… Há quem tente mostrar que tem conhecimentos especializados, ou que é muito desejado por outras entidades. Também há quem aplique muitas ou todas as alternativas acima descritas.

Este documento tenta mostrar algumas nuances do poder baseado no conhecimento prejudiciais a poderosos, i.e., a chantagem.

Se um indivíduo poderoso com alguma inteligência[i] sabe que alguém tem conhecimentos que o podem prejudicar irá:
·         Afastar-se imediatamente desse indivíduo (para que o individuo não tenha hipótese de fazer pedidos);
·         Não o valorizará, e se tiver hipótese o descredibilizará nem o deixará aumentar a sua influência (para que o dano de uma eventual ameaça seja mínimo).

O ideal perante uma qualquer ameaça é não se submeter, retirando o poder ao chantagista. Mas é verdade que todos fazemos erros imperdoáveis… mas só alguns sabem disso.
Lembro que ameaça quem não quer ou não pode cumprir. Se quisesse e pudesse cumprir simplesmente faria o dano, sem preparar a vítima para o mesmo.

As chantagens tendem a ser recorrentes, sendo que alguns dos pedidos são para aumentar a influência do chantagista sobre o chantageado (como por exemplo, cometer crimes grosseiros).

O chantageado sempre analisa: se o chantagista irá cumprir a ameaça; se o chantagista tem que se denunciar para cumprir a ameaça; o tempo em que a ameaça é cumprida e seus possíveis efeitos são sentidos e o que poderá ser feito nesse entretempo; se o chantageado está em posição de chantagear o chantagista; se o chantageado consegue evitar que a ameaça cumprida produza efeitos; uma vez que o chantagista precisa de denunciar os seus verdadeiros desejos será que com esse conhecimento é possível manipulá-lo? (i.e., fazer chantagem ao chantagista?); …

No caso de um indivíduo ter permitido ser vítima de chantagem, com o tempo:
1) conhece os chantagistas;
2) vê o que sucedeu com as benesses dadas pelo chantageado ao chantagista. Com isto, obtém conhecimento relevante…
3) sabe quem os chantagistas querem beneficiar , e muitas vezes quem “dá” tem hipótese de “tirar”;
4) sabe que a população penaliza (evitando) grupos e indivíduos relacionados com atividades criminosas[ii] .

Eu, O Santo




[i] Pois aqui nesta terra também os há bem imbecis.
[ii] exemplo. Negociar sistematicamente com uma qualquer Máfia significa submeter os seus negócios, os seus bens, a sua família, e sua saúde a essa organização. Assim, na presença de um “mafioso” ou se tem um único negócio, ou se submete ou se os combate.

2 comentários:

Anónimo disse...

Estou há mais de 30 minutos a tentar perceber... é alguma indireta? Pode ser mais explicito com nomes e casos?

Anónimo disse...

Eu já nem tento perceber...